sábado, 17 de janeiro de 2009

Espectro: Morto, Mortífero e Imortal


Espectro

Um Kree sem nome foi encontrado pelas hordas da falange e praticamente dizimou-as sem qualquer chance de resistência. Portando uma arma de tecnologia avançadíssima e detentor de uma habilidade capaz de causar uma sensação similar ao medo na raça tecnológica, esse misterioso ser tornou-se alvo primordial do inimigo, que deseja-o arduamente como seu assimilado. Capturado durante um ataque a um grupo de resistência, o Kree sem nome foi preso pelas hordas da Falange e conheceu seu carcereiro, o ex-acusador e atual regente de Hala, Ronan.

Espectro

Na prisão da Falange localizada no Estreito de Mirador, o Kree sem nome conheceu um companheiro de cela, o superskrull Kl´rt, que precariamente ainda resiste aos procedimentos de assimilação. Antes de serem separados, Kl´rt prometeu ao misterioso jovem Kree que ao conquistar sua liberdade mais uma vez, o skrull teria naquele dia o seu acerto de contas.

O Kree foi então levado a uma câmara de tortura e lá ele foi questionado pelo ex-acusador sobre a existência de outros iguais a ele. Contudo, aquele jovem misterioso parecia resistir e até se deleitar com a tortura infrigida por Ronan. Assim, Ronan o batiza com “Espectro”, já que se ele fosse um Kree de verdade e vivo, conheceria a dor.

A grande verdade é que o sofrimento infligido na verdade parecia ser um catalizador para que ele recuperasse mais vivamente suas memórias perdidas no passado. Assim, em rápidas imagens que inundavam sua mente, o Espectro viu momentos quando era apenas uma criança ao lado de seu pai, Sim-Del. Lembrou como o trabalho dele era talentoso e o dia em que malfeitores o assassinaram.

Espectro

Para sobreviver, o jovem foi colocado numa cápsula de fuga e ejetado da nave de seus genitores antes da chacina. No entanto, seu destino foi ainda mais tenebroso. A cápsula foi engolida por um buraco de minhoca e emergiu na Latitude Exotérica, o lar dos Inomináveis. Esses nomes estranhos eram desconhecidos até mesmo para o ex-acusador e o jovem kree teve que lhe explicar toda a história daquele povo esquecido.

Os Inominaveis eram dados aos pioneiros viajantes perdidos do Império Kree, gente que como ele foi destinado a buracos negros e que acabaram vitimas dos exolons. Os exolons, na melhor definição dada pelo Espectro, são parasitas que se alimentam das almas. Em contrapartida, a simbiose com o exolon garantia ao Kree uma membrana negra ao redor de seu corpo que lhe daria força, cura, imortalidade e a capacidade de controlar enxames de exolons. E esta seria a principal causa do temor da Falange para com o Espectro, pois a cobertura de exolon no corpo do Kree é como uma visão da alma exposta de um ser vivo.

Os detentores do exolon, por sua vez, são amaldiçoados por uma alienação plena da alma. Perdem noção de tempo e consciência. E nesta vida imortal, é a dor a única experiência capaz de reavivar-lhes a memória, a única ligação entre os Inomináveis e suas almas.

Espectro

Contudo, o menino kree parecia ser o único dos Inomináveis a preservar uma lembrança firmemente. A morte de seu pai por um homem que como única característica da qual se lembra é que portava um anel de sinete sempre lhe foi vívida. E esta recordação lhe tem sido até o hoje o guia de sua jornada. Por ela, ele derrotou o líder dos Inomináveis, robou-lhe aquela arma especial e seu veículo e partiu para essa galáxia afim de caçar os assassinos de seus pais.

Após ouvir toda a história do Espectro, Ronan decide forçar a todo custo a assimilação do Espectro pela Falange. Foi acoplado ao seu corpo um inibidor de poder e um capacitador de consciência falange, mas mesmo assim ele resistiu.

Em seu estado inconsciente, o Espectro recebeu a visita de seu pai, de uma maneira tão realista que mal poderia associar com um sonho. A imagem de Sim-Del lhe instruiu numa jornada de honra e deu ao Kree sem nome a força necessária para se livrar da maquinaria de assimilação da Falange.

Espectro

Durante a fuga, o misterioso jovem decidiu liberar alguns fortes aliados e assim deu a liberdade ao Superskrull e sua atual amante andróide, Praxagoras. Juntos, os três alcançaram o espaço aberto, deixando para trás uma prisão de assimilação praticamente destruída.

Espectro

Em meio aos destroços do lugar, Ronan deparou-se com uma imagem tão estarrecedora que praticamente desequilibrou por alguns instantes o controle pleno da Falange em seu corpo. Em uma das celas, estava Supremor, a Inteligência Suprema Kree que acreditávamos estar morta, mas que agora mais parecia um zumbi assimilado pelo inimigo. Manipulado por um jogo de palavras da Falange, mais uma vez o Kree é convecido de que estaria realizando o melhor para seu povo se continuasse a abraçar a causa deles. E assim, voltou a jurar fidelidade e caçar o misterioso kree.

Espectro

O Espectro, por sua vez, decidiu aceitar a aliança com a resistência kree comandada por Ra-Venn, em troca de ela posteriormente ajudá-lo a buscar o assassino de seu pai. Assim, associados com o Superskrull e Praxagoras, eles arquitetam uma série de ataques contra a Falange.

No último deles, capturaram um cientista da Falange e com métodos um tanto arcaicos conseguiram hackear informações de sua mente tecnorgânica. Com isso, foi organizado o maior ataque da resistência ao inimigo, resultando numa batalha que certamente será lembrada como épica.

Espectro

Enquanto a resistência segurava o grosso do ataque da raça tecnorgânica, o trio composto por Praxágoras, Espectro e Superskrull invadiram a nave onde se encontrava uma superarma psíquica da falange que colocaria muitos dos krees locais indefesos e sujeitos a assimilação, uma arma que usava os restos mortais de Supremor como fonte.

Espectro

Na nave, o combate não parecia mais fácil do que o orquestrado do lado de fora. Enquanto Kl´rt e sua amante resistiam as defesas principais, o Kree sem nome adentrou até a prisão onde a Inteligência Suprema se encontrava. Lá, acabou descobrindo que a alucinação de seu pai na verdade era criação de Supremor para ser salva.

O plano da Inteligência Suprema era na verdade que o Kree convocasse o Exolon para tomar sua alma antes de ser usada como arma. Assim, o Espectro seria o portador da divindade Kree, protegendo-a e servindo como verdadeiro herói de seu povo. E assim foi feito.

Espectro

Antes de abandonar a nave, o Kree acabou lutando contra Ronan e livrando-o da assimilação. Humilhado, o ex-acusador pedia para o Espectro matá-lo, mas o nosso herói decidiu que aquele seria um tempo para todos se redimirem. Ronan se aliou a resistência e agora inspirava os demais mais uma vez.

Espectro

Já o Espectro seguiu em sua jornada insólita. Agora, o renegado era portador de algo que certamente deveria ser usado na hora mais negra da vindoura guerra. A guerra que já começa na próxima edição.

Coveiro

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