**Atenção: informações de publicações inéditas no Brasil**
A edição 500 de Uncanny X-Men, como a maioria das edições centenárias de revistas, marca um novo momento na vida dos personagens que transitam pelo título mutante, assim como paga tributo a tudo que essa revista tem de mais tradicional. E a comemoração do meio milhar de edições vem pelas mãos de Ed Brubaker e Matt Fraction, nos roteiros, e Greg Land e Terry Dodson na arte.
A história da edição comemorativa começa com dois prólogos. Um em que um produtor japonês, Kingo Sunen, mostra-se extremamente animado em filmar seu primeiro filme de ficção em São Francisco, aos pés do Celestial que lá permanece estático, desde seu despertar, na série Eternos, de Neil Gaiman. O outro mostra um artista chamado Guy DeMondue, apreensivo com as mais importantes peças de sua nova exposição. Auxiliado por um homem chamado Simon, ele cuida do transporte de três antigos e desativados modelos dos Sentinelas.
Nas novas dependências da base dos X-Men, Emma, Scott, Hank, Warren e outros recebem a prefeita de São Francisco, demonstrando boa parte do que já construíram, mantendo a relação com a cidade que pretendem proteger bem transparente. É a prefeita que dá a notícia sobre a exposição de DeMondue, que celebra a estética dos X-Men através do tempo, e cujas principais peças de exposição são os sentinelas. Mesmo com a maioria dos mutantes devastados com o uso de máquinas assassinas como peças de museu, ela diz que não pode proibir o direito de colocá-las em exposição. Os X-Men decidem, então, acompanhar de perto o trabalho de Guy.
A exposição traz algumas imagens interessantes para os leitores, pois mistura uma série de variações de personagens que estão aí até hoje, e que fizeram parte da história mutante desde que Uncanny X-Men teve sua primeira edição publicada. A insistência de Emma em fritar a mente de todos no local é um toque de humor muito bom dado pelos roteiristas, pois a vontade não é banal, pois é compartilhada por Ciclope.
Em meio aos cosplays bizarros, surge algo totalmente inesperado. Magneto (com seus poderes aparentemente recuperados!!) ataca o grupo, reativando os três sentinelas ao seu redor. O velho mutante, em um ataque que lembra os primeiros encontros com os X-Men, lhes dá uma canseira, já que não poderiam esperar por uma situação como essa. Procurando proteger os inocentes à sua volta, os X-Men finalmente conseguem derrubar Magneto, com direito a “arremesso especial” e outras referências, revelando que seus poderes na verdade eram replicados por uma carapaça tecnológica que mimetizava perfeitamente suas habilidades magnéticas.
Furioso pela participação dos X-Men naquilo que parecia a celebração do genocídio mutante, e desdenhando da pretensão de Ciclope em liderar a reduzidíssima população restante dos homo sapiens superior, o que assustadoramente lembra o Magneto de anos e anos atrás, o agora humano Eric desaparece utilizando um tipo de teleporte.
Não demora para que Tempestade perceba que aquilo era só uma distração, testemunhando uma ação inusitada. Próximo à cabeça do Celestial Sonhador, o Alto Evolucionário, acompanhado peli cineasta Kingo Sunen (a quem ele chama de imortal), parece recolher informações do deus cósmico. O Alto Evolucionário deixa rapidamente o local, deixando Kingo desorientado e aparentemente desmemoriado.
As suspeitas de Ororo são confirmadas quando vemos, em outro local, Magneto e o Alto Evolucionário reunidos para, pelo que falam, continuar com o plano que visa grandes objetivos mais importantes que a história., e que evidentemente envolve a população mutante.
Um epílogo mostra, no dia seguinte, Ciclope, com a ajuda da telepatia de Emma, espalha na mente de todos os mutantes que ainda existem no mundo uma mensagem. Afirma que os X-Men não morreram, e que estão em São Francisco, o novo santuário dos mutantes, onde todos são bem vindos para se refugiarem e manterem viva a sua espécie.
À história ainda seguem mais dois epílogos. Em um deles, Wolverine vai investigar Guy DeMondue, mas o encontra brutalmente assassinado. No outro, depois de sabermos que o tal Simon tem relação com o idealizador dos Sentinelas, Bolívar Trask, e que esconde muitas outras coisas, vemos Pixie saindo de um concerto da Cristal (!!) exibindo suas asas de fada, enquanto um grupo com um claro discurso anti-mutante espreita. A história termina, então, com esses homens saindo de dentro do carro, utilizando máscaras semelhantes aos dos soldados do Clube do Inferno, denominando-se The Hellfire Cult.
Personagens bem escritos (com destaque para um Anjo finalmente bem retratado), e uma série de sub-tramas que aparentemente levam em consideração elementos tradicionais das histórias dos X-Men e dos mais recentes acontecimentos com os mutantes, nos dão esperança de que, sob os competentes Brubaker e Fraction, o arco SFX presenteie os leitores-X com histórias de qualidade.
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A história da edição comemorativa começa com dois prólogos. Um em que um produtor japonês, Kingo Sunen, mostra-se extremamente animado em filmar seu primeiro filme de ficção em São Francisco, aos pés do Celestial que lá permanece estático, desde seu despertar, na série Eternos, de Neil Gaiman. O outro mostra um artista chamado Guy DeMondue, apreensivo com as mais importantes peças de sua nova exposição. Auxiliado por um homem chamado Simon, ele cuida do transporte de três antigos e desativados modelos dos Sentinelas.
Furioso pela participação dos X-Men naquilo que parecia a celebração do genocídio mutante, e desdenhando da pretensão de Ciclope em liderar a reduzidíssima população restante dos homo sapiens superior, o que assustadoramente lembra o Magneto de anos e anos atrás, o agora humano Eric desaparece utilizando um tipo de teleporte.
As suspeitas de Ororo são confirmadas quando vemos, em outro local, Magneto e o Alto Evolucionário reunidos para, pelo que falam, continuar com o plano que visa grandes objetivos mais importantes que a história., e que evidentemente envolve a população mutante.
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