Depois de conseguir o livro de seu pai e trair seu mais recente associado, Synthia Schmidt, a nova Caveira Vermelha segue em seu plano para conseguir um feito que seu pai nunca conquistou – tomar posse da arma de deuses. Assim segue a nova e grandiosa saga da Marvel – A Essência do Medo – Escrita por Matt Fraction e desenhada por Stuart Immonen.
Logo de cara, nos deparamos com uma situação bastante complicada para o comandante Steve Rogers, que agora atende pelo nome de Super-Soldado apenas. Em meio a uma multidão raivosa em protesto e a polícia tentando detê-los, Steve e Sharon se veem no meio de uma bomba de pavio curto prestes a explodir. Um movimento em falso de um polícial leva ao ‘estouro’ e até Steve é atingido com uma tijolada na testa. Como estar preparado para isso?
Enquanto isso, a Caveira Vermelha segue as instruções do livro sagrado de seu pai e alcança o templo criado por ele anos atrás e gerido por um bando de nazistas remanescentes. Eles tentam de tudo para deter aquela invasão e impedir que a arma sagrada caia em mão erradas. Contudo, Synthia vence facilmente aquela resistência e toma o Martelo de Deuses para si. Agora, ela é algo mais. Seu nome é Skadi.
De volta a Manhattan, Steve e os Vingadores se reúnem e averiguam que o conflito dos manifestantes não teve nenhuma ação de grande vilão. O que é decepcionante para Rogers, que realmente percebe que tem que aprender a lidar com a opinião contraria popular. Por outro lado, Stark tenta convencê-lo a aparecer publicamente ao seu lado durante o anuncio em Broxton de que ele pretende reconstruir Asgard aos seus olhos. Thor apoiou a ideia, mas Steve está relutante com Tony mais uma vez tentando mexer seus pauzinhos em tudo no mundo.
Então, mais adiante, uma comitiva de imprensa migra pra pequena Broxton para ver o grande anuncio. Os heróis todos reunidos a frente das ruínas de Asgard falam sobre o novo projeto da Stark Resiliente e conclamam que dali surgiram cerca de 5 mil empregos para todos. Quem não parece muito feliz com tudo isso é Odin, que desdenha da ideia ao longe. O Vigia surge e Odin se irrita. Afinal, o “vigilante” veio apenas ver a derrota do Pai Celestial agora que Skadi ressuscitou?
Ao ser abandonado pelo mudo Vigia, o irritado Odin recebe a visita de seu filho, Thor. Pai e filho tem uma discussão, que envolve justamente essa proximidade e amistosidade que Thor tem para com os homens. O Velho não gosta desse ‘rebaixamento’ e Thor reclama que ele só age assim porque os homens não mais erguem estátuas e altares para os velhos Deuses. Por fim, Thor disse que entre Deuses e Homens, preferem os últimos e assim é deixado por seu pai que o considera nada mais que um frouxo.
Voltando para Skadi, vemos que a recém-surgida entidade afunda nas profundezas do oceano até se deparar com abissais monstros marinhos. Com seu martelo divino, ela derrota todos eles e segue mais a fundo. Finalmente, ela encontra a redoma com inscrições antigas e usa seu martelo para libertar o... Pai.
Não estamos falando aqui do Caveira Vermelha. Trata-se do Pai Supremo, um velho Deus a quem o próprio Odin teme. A Serpente ressurgiu...
Nos salões de Asgard, Heróis e Deuses compartilham uma festa. Então, Heimdall tem a visão e se desespera. Odin surge no salão e conclamam que todos os asgardianos devem partir agora. Sem entender nada, Thor vai confrontar seu pai. A discussão entre os dois não se encerra bem. Odin retira o poder de Thor sobre Mjolnir e o derruba, humilhando-o na frente de todos. Por fim, o velho Asgardiano faz abrir mais uma vez a ponte do Arco-Íris e ordena que os deuses voltem para o velho espaço que um dia foi o lar dos Deuses Nórdicos.
Longe dali, Skadi e seu pai, a Serpente, começam a planejar a futura investida que farão contra Odin e seus asseclas. Antes de mais nada, eles devem invocar os “Dignos”. E assim é feito. Sete objetos não identificados caem do céu ao redor do mundo – Pacífico, Brasil, China, Manhattan, Broxton...
E mediante a ameaça iminente, só restam os nossos heróis... agora, abandonados pelos Deuses.
Coveiro