As viagens temporais às quais a atual formação dos Thunderbolts vem sendo submetida os levaram aos mais estranhos encontros nos últimos meses, e nas edições 37, 38 e 39 de Universo Marvel eles chegaram ao ponto óbvio e mais paradoxal desse tipo de história: o encontro com eles mesmos, com a primeira encarnação dos T-Bolts.
Claro que muitos dos membros mudaram, mas alguns permanecem os mesmos, paradoxo com o qual o roteirista Jeff Parker tenta jogar sem muito sucesso. Esse arco é o mais fraco desde que a sua saga através do tempo começou.
Uma pena, já que significa que o atual volume da revista se encerra com uma história mediana, pois em breve será substituída por uma diferente versão dos Vingadores Sombrios. A arte de Declan Shalvey acompanha o nível da história, que infelizmente serve como comemoração dos 15 anos dos T-Bolts.
Há, claro, alguns bons momentos na história, como a possibilidade de antigos fãs reviverem o clima de mistério e ambiguidade que fundamentaram a existência dos Thunderbolts sob o comando do Cidadão V, o Barão Zemo pagando de herói. Uma das poucas coisas boas do mundo Marvel saído da saga Massacre.
Rocha Lunar, em sua sagaz malignidade também se destaca, principalmente quando percebemos que ela pouco mudou. Ainda mais se compararmos com Soprano, cuja versão passada deixa a ingênua Troll atordoada.
A quase repentina confraternização entre as duas versões do grupo é um tanto bizarra, mesmo como homenagem à franquia, mas não tanto quanto o destino do Armador. Tanto o do passado quanto o do presente. O caos temporal que se inicia quase que imediatamente tem uma solução simples, mas igualmente estranha, o que adiciona um pouco de heroísmo no réquiem da história e do personagem.
Com as palavras do Fantasma, a equipe mais uma vez avança rumo ao seu próprio presente, torcendo para que consiga finalmente algo que possa chamar remotamente de sucesso. Mas, como falei, o caminho trará um sombrio obstáculo.
João
Claro que muitos dos membros mudaram, mas alguns permanecem os mesmos, paradoxo com o qual o roteirista Jeff Parker tenta jogar sem muito sucesso. Esse arco é o mais fraco desde que a sua saga através do tempo começou.
Uma pena, já que significa que o atual volume da revista se encerra com uma história mediana, pois em breve será substituída por uma diferente versão dos Vingadores Sombrios. A arte de Declan Shalvey acompanha o nível da história, que infelizmente serve como comemoração dos 15 anos dos T-Bolts.
Há, claro, alguns bons momentos na história, como a possibilidade de antigos fãs reviverem o clima de mistério e ambiguidade que fundamentaram a existência dos Thunderbolts sob o comando do Cidadão V, o Barão Zemo pagando de herói. Uma das poucas coisas boas do mundo Marvel saído da saga Massacre.
Rocha Lunar, em sua sagaz malignidade também se destaca, principalmente quando percebemos que ela pouco mudou. Ainda mais se compararmos com Soprano, cuja versão passada deixa a ingênua Troll atordoada.
A quase repentina confraternização entre as duas versões do grupo é um tanto bizarra, mesmo como homenagem à franquia, mas não tanto quanto o destino do Armador. Tanto o do passado quanto o do presente. O caos temporal que se inicia quase que imediatamente tem uma solução simples, mas igualmente estranha, o que adiciona um pouco de heroísmo no réquiem da história e do personagem.
Com as palavras do Fantasma, a equipe mais uma vez avança rumo ao seu próprio presente, torcendo para que consiga finalmente algo que possa chamar remotamente de sucesso. Mas, como falei, o caminho trará um sombrio obstáculo.
João
