quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Quarteto Fantástico e a Fundação Futuro visitam Wakanda

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A nação de Wakanda tem uma fama notória ao redor do mundo. Manteve-se firme e intocável no centro da África por séculos e séculos. Eram isolados, mas nem por isso deixaram de ter um desenvolvimento exorbitante, fora dos padrões dos outros povos ao seu redor. Com o surgimento de super-seres no mundo, e os perigos ainda maiores e mais próximos, ela resolveu se abrir ao mundo. E seu protetor, o Pantera Negra, conheceu assim muitos outros heróis. E o primeiro entre eles foram o Quarteto Fantástico. Desde então, mantém uma ligação bem íntima, que passará a ser ainda mais estreita agora.

Antes de começar a falar dessa história, seria bom situá-la. Ela acontece antes dos eventos de Vingadores vs X-Men, basicamente um pouco depois da minissérie inédita no Brasil chamada DoomWar (falamos nela em um podcast bem legal esse ano). Basicamente, Tchalla cedeu o status de regente e Pantera Negra pra sua irmã, Shuri. Agora, vive apenas com um próximo protetor do país apesar de não ter conseguido abandonar o velho uniforme. Wakanda também sofreu ao perder todas suas reservas de Vibranium no ataque contra Destino. E essa foi a principal razão pra Reed estar ali, recuperar o metal que se tornou inerte, obsoleto. Ou assim ele acreditava.

Para a surpresa do Sr. Fantastico, Tchalla afirma que mesmo sem as reservas do minério, ele outrora investiu pesadamente em economias de países emergentes e isso hoje lhe concendeu lucros absurdos. Ele está até comprando dívidas do EUA. A vinda de Reed ali tem outro intuito. Tem haver com os sonhos peculiares de Tchalla. E este, por sua, vez está ligado com os recentes ataques de esqueletos mortos-vivos na capital. Um desses ataques inclusive acontece num jantar onde a Família Fantástica e toda criançada encontrava-se presente.

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Assim, para ajudar a entender algo por trás desse terreno mítico, os Wakadianos recorrem aos maiores exploradores desta e de outras realidades. Susan Storm é convidada por Shuri e Tempestade a viver a jornada para o caminho espiritual. Já Reed e Tchalla vão sozinhas para algo mais profundo, as catacumbas que levam até as muralhas do conhecimento, a Wakanda antiga, a cidade dos mortos. É o lugar onde os Panteras Negras antecessores vão repousar.

Basicamente, a jornada das mulheres é fora do plano físico. Elas se embriagam com a erva especial e confrontam a entidade egípicia Anubis em seus sonhos. E ao derrotá-la, o próprio Deus Pantera vem para devorá-la. Já Reed e Tchalla tem uma audiência com a deusa Bastet. Ela sabe que Tchalla perdeu o título de Pantera Negra, mas deseja-o de volta. Em contrapartida, ele não quer nada de mal com sua irmã. O caminho encontrado pela deusa é tornar Tchalla o Rei dos Mortos, o Pantera Negra com o poder de todos os Panteras Negras antepassados. Sim, algo bem no espírito do clássico Fantasma mesmo. Reed, em contrapartida, está ali como uma espécie de irmão espiritual para acompanhar Tchalla. Um laço ainda maior foi formado entre os dois a partir dali.

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E assim, encerra-se as aventuras dos Fantásticos em Wakanda. Solucionaram o problema do ataque dos Mortos-Vivos e redefeniram o status quo do lugar com o surgimento de dois Panteras Negras. De quebra, ainda vimos uma conexão com a saga Vingadores vs X-Men quando Bastet previu a destruição de Wakanda pelo pássaro de fogo em uma de suas visões. Mas isso não é nada pra o que ainda há por vir. Todavia, isso ficará para Jonathan Hickman contar em outro momento... deixemos pro Marvel Now.

Mas antes de encerrar, vale incluir aqui uma micro-aventura das crianças da Fundação Futuro enquanto que os adultos viviam suas jornadas em outro plano.  Após uma longa travessia montados em zebras, elefantes e rinocerontes, a molecada se viu como o principal obstáculo contra a invasão de uma tribo rival de Wakanda que pretendia roubar as principais fontes de água do local. Só que o Clã da Hiena mal sabia que tipo de crianças estavam enfrentando ali e se viram completamente em apuros. Todavia, a maior consequência dessa história foi a Valéria descobrir que a menina wakadana Onome era também uma superdotada. E é óbvio que com esse dom ela teria lugar certo na “escolinha” do seu pai.

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São histórias rápidas e descontraídas do Hickman que realmente servem de bom refresco após tanta confusões com Celestiais, Inumanos e linhas temporais que vimos recentemente nas aventuras da Fundação Futuro. Na historia do Quarteto, Giuseppe Camuncoli está muito bem, quase me fez confudir com o trabalho do Ron Garney que fez a edição anterior. Já a arte de Gabriel Hernandez Walt na história da molecada foi bem a calhar e teve a sorte de ter a talentosíssima brasileira Chris Peter nas cores.

E nitidamente, a revista Universo Marvel ta chegando ao fim desta sua fase. Na edição de agosto, já teremos o desfecho de muitas histórias e comecem a se preparar pra algo grande que vem por aí.

Coveiro

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