quarta-feira, 8 de maio de 2013

Quarteto Fantástico: Galactus, o primeiro arauto


Na última edição de Fundação Futuro, Dr. Destino e um dos Reeds alternativos haviam se prontificado a se sacrificarem em uma batalha contra 3 Celestiais, com a intenção de salvar as crianças, Nathaniel e Kristoff. Mas, não poderia ser tão simples, né? O portal que ligava a realidade 616 ao Conselho foi preso em seu formato aberto pela mão de um dos Celestiais, tornando assim o sacrifício dos dois algo inválido.

Uma mão Celestial ameaçou complicar os planos de Nathaniel Richards. E quais são os planos dele? Em um flashback com a Valéria, é explicado que tudo o que o vovô Richards fez desde que veio pro presente foi premeditado. Tudo focado para culminar nessa situação com os Celestiais e o portal do Conselho. E o mais importante, era preciso segurar os Celestiais por 27 minutos naquela situação. Mas claro, apenas a Valéria e seu avô sabiam disso. Para assegurar que tudo ocorresse dentro do planejado, o Reed alternativo acabou morrendo e Dr. Doom chamou a responsabilidade para si, mesmo após a caçula do Quarteto Fantástico ter lhe revelado seus verdadeiros planos. Em um gesto de altruísmo (será? Victor sempre tem um plano de onde ele tira proveito da situação) ele ataca os deuses e os atrasa o suficiente para que eles atravessem o portal apenas 28 minutos depois do início da algazarra. Missão cumprida, os seguraram por mais de 27. Victor, em decorrência de seu ato, morreu ou ficou preso na dimensão do Conselho, enquanto que os Celestiais partiram para longe.


No espaço, nem com a ajuda da Onda de Aniquilação da Zona Negativa as tropas Krees foram derrotadas. Restou então partir para a apelação. Reed chamou Galactus, ele derrotou a armada alienigena, mas disse que não garantia vitória contra os Celestiais, que por sinal, acabavam de chegar de surpresa para o confronto.


Na Latvéria, a FF sem ter como ir para NY, acaba recebendo carona do Quarteto Futuro e juntos vão para o Eixo, onde os Reeds alternativos estavam construíndo algo capaz de deter os Celestiais que os perseguiam. Descobrimos que o Franklin conversa com uma espécie de amigo imaginário, que lhe ajuda com conselhos e a usar seus poderes. Após tomarem controle da estação, ligam para o Reed 616 e o avisam que os Celestiais estavam atrás dele, para capturarem-no por ter participado do Conselho.

Enquanto as entidades derrotavam Galactus, a família fantástica partia para o Eixo, para executar o plano de Nathaniel. Com todos reunidos e os inimigos chegando perto, seria uma questão de tempo para que o bem acabasse perecendo. Ben, Sue e nem Johnny foram capazes de ferirem significamente os Celestiais. E foi quando tudo já estava perdido, que surgem da luz Franklin e Valéria, ambos vindos direto do futuro.


O envelhecido casal de filhos de Reed e Sue, os mesmos que já haviam aparecido tempos atrás elaborando seus planos com Nathaniel, lá no futuro. Sem tempo para apresentações, o velho Franklin se revela o "amigo imaginário" de sua contraparte do presente. Lembram daquele embrião de universo que o jovem mutante da família criou assim que recuperou os poderes? Pois bem, aquilo era uma energia que foi guardada dentro do garoto e que finalmente seria usada, para derrotar os deuses espaciais. Mas nem isso foi suficiente, uma grande batalha, com direito a Galactus, o primeiro arauto de Franklin, foi travada. Motivado com a possibilidade de não perder seu pai, de poder crescer com o carinho paterno, o menino mais jovem da família Richards (em sua versão já adulta) consegue surpreendentemente vencer o mau e sair vivo para contar a história.


O que vem a seguir? É uma incógnita. Nessas últimas histórias, que vem dando uma dor de cabeça para resenhar, o escritor Jonathan Hickman vem culminando todos os seus plots. As cidades perdidas, o pessoal do futuro, tudo pareceu caminhar para este alucinante desfecho. A partir de agora, o que vier no Quarteto, será um mistério.

As histórias aqui resenhadas foram publicadas em FF 14 e 15 e Fantastic Four 602 à 604. Aqui no Brasil, saíram em Universo Marvel 35 e 36. O roteiro é de Jonathan Hickman e a arte de Juan Bobilo, Steve Epting, Barry Kitson e Nick Dragotta.


Kinhu Heck

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