segunda-feira, 6 de maio de 2013

Thunderbolts: Monstros, cavalaria e magia

Thunderolts 170

Em Universo Marvel 35 e 36, ainda perdida no tempo e espaço, uma das formações mais inusitadas dos Thunderbolts foi parar em nada menos do que a era arturiana, em uma Inglaterra de fantasia tão surpreendente quanto o mundo de onde vieram.

Mas antes disso, os jogos de interesses que circundam essa última encarnação dos T-Bolts é cada vez mais desmascarada graças a Mach V e Soprano. Ao mesmo tempo, acompanhamos a luta de um exaurido Luke Cage, que usa todas as suas forças para recapturar os prisioneiros da Balsa que escaparam durante a saga A Essência do Medo. Nessa busca, que trouxe à tona todos os fantasmas de suas decisões que o assombram, Cage finalmente consegue um indício de onde está a “equipe B” de Thunderbolts, que deixaram uma pista de um passado distante.

Um passado no qual a selvagem Troll se sente bem à vontade, mesmo quando se vê frente a frente com a primeira encarnação do Cavaleiro Negro. Mais uma vez, como nas edições anteriores, o roteirista Jeff Parker vai lentamente se aprofundando e tornando alguns dos personagens menos conhecidos até mesmo carismáticos.

A adaptação da indumentária dos pseudo-heróis só torna a história mais divertida, ainda mais com os desenhos de Kev Walker (a história anterior, pelo tom diferenciado, tem arte de Matthew Soutworth), e o óbvio encontro com o Rei Arthur e com o Mago Merlin (Walker capricha em alguns closes do personagem!) não demora.

Thunderolts 170

Mesmo com Satana tentando uma abordagem digna do linguajar e do imaginário dos seus interlocutores, a instabilidade de alguns membros do grupo (principalmente Bumerangue e Mr. Hyde) faz com que logo haja um confronto.

Abusando (no bom sentido) do universo místico e lendário que envolvem as diversas histórias a respeito dos personagens de Camelot, Parker faz com que os perdidos T-Bolts finalmente encontrem um elo que os leve para o presente. Mas, antes, uma fuga, um dragão, algumas batalhas e muitos monstros. É assombroso como começa a ficar difícil não torcer por esse bando de desajustados, mesmo aqueles que nunca tiveram relevância alguma no universo Marvel.

A solução dos problemas do grupo parece depender de magia, e é pelos poderes de Rocha Lunar que o calvário do grupo pode acabar. Mas isso não significa que o caminho ficará fácil. Agora, por exemplo, eles precisarão enfrentar certos fantasmas do passado antes de seguir adiante.

João

comments powered by Disqus