A Fênix está vindo para a Terra, ao que tudo indica atrás da messias mutante Esperança Summers, e os Vingadores estão em guerra com os X-Men para decidir se a menina deve ser retirada do planeta e afastada da Fênix ou se deve recebê-la. Como é de praxe em toda saga Marvel, Vingadores vs. X-Men vem recebendo tie-ins – histórias que expandem a trama principal e/ou a apresentam por outro ponto de vista. O novo arco de Fabulosos X-Men faz ambos.
As duas histórias, publicadas em X-Men 137, trazem Kieron Gillen no roteiro e Greg Land na arte. Já na primeira (que se passa durante Vingadores vs. X-Men 1), o confronto rola solto em Utopia, mas o diferencial da história é a apresentação dos pensamentos e sentimentos dos X-Men. Aqui, vemos que Ciclope já esperava que a manifestação da Fênix fosse levar a essa luta, mas ele tem plena confiança de que a luta é justificada, que este é o momento de salvação para os mutantes. Namor, que exala arrogância frente a Scott Summers, na verdade o admira pela coragem de não se intimidar na defesa de uma minoria frente ao resto do mundo. Esperança, aconselhada pelo perigoso Unidade (cujos objetivos em Utopia ainda não estão claros) a não deixar que outros controlem seu destino, sente sua conexão com a Fênix cada vez mais forte e se incomoda por saber que, na verdade, nenhum dos dois lados confia na decisão que ela possa tomar.
Também vemos os pensamentos de Colossus enquanto ele enfrenta o Hulk Vermelho no fundo do mar. As reflexões de Piotr revelam por que ele permanece em forma de aço desde que se tornou o novo Fanático: é a forma que ele encontrou de se manter insensível e não se entregar à violência desenfreada que Cyttorak deseja. Claro que no calor da batalha isso não adiantou muito, e ele mostrou sua verdadeira e monstruosa forma como avatar da entidade diabólica: apenas ao perceber que o Hulk Vermelho o colocou em xeque - se Colossus não parasse de lutar, acabaria destruindo o pilar que sustenta Utopia e serve de morada para os atlantes -, o russo recobrou controle sobre o próprio corpo. Desnecessário dizer que isso o levou à derrota.
O momento mais marcante da história, contudo, não acontece na batalha, mas sim quando Kate Kildare, relações públicas de Utopia, publica a carta que Ciclope já havia preparado antevendo o confronto com os Vingadores: nela, Scott lembra ao resto do mundo que havia avisado (em outra carta aberta, não publicada aqui no Brasil) que os mutantes retribuiriam toda a violência e desrespeito que sofressem. Então Utopia entrará em guerra contra o resto do mundo? Não, pode se acalmar: segundo ele, a invasão dos Vingadores fez os X-Men provarem ser mentirosos, pois não iriam revidar à invasão. Os mutantes perdoaram a humanidade... mas como Ciclope diz, não vão esquecer quando aqueles que se diziam seus amigos os massacraram.
A segunda história (que se passa durante Vingadores vs. X-Men 2) mostra os X-Men de Utopia após sua fuga da ilha, preparando-se para procurar Esperança em cinco locais diferentes. Mancha Solar, Namor e Hepzibah (os dois últimos com os hormônios à flor da pele, constantemente trocando indiretas e diretas de cunho sexual - nada apropriadas pra um momento desses, mas perfeitamente apropriadas para a arte hipersexualizada de Greg Land) são mandados para Tábula Rasa, local onde os X-Men recentemente fizeram amizade com o brilhante (ainda que arrogante) Selvagem. Porém, os X-Men não foram os únicos a aparecer por lá: Coisa, Luke Cage e Mulher-Hulk também foram procurar a messias mutante. O resultado, como não poderia deixar de ser: porrada!
E embora o Quarteto Fantástico não participe dessa saga, no final apenas os dois heróis ligados à equipe estavam de pé: a luta entre Namor e o Coisa foi tão intensa que Selvagem pensou tratar-se de um ritual de acasalamento... menos mal que Magia apareceu a tempo pra impedir que o constrangimento entre todas as partes se prolongasse, levando o rei atlante.
Tendo apenas um pequeno grupo à sua disposição enquanto todos os demais X-Men estavam ocupados em combate, Ciclope partiu para a Área Azul da Lua, onde Emma Frost descobriu que Esperança se encontrava. Scott, Emma, Namor, Colossus e Magia... seriam esses cinco capazes de resgatar a messias mutante e ajudá-la a realizar seu destino? Respostas, só na última parte desse arco, na próxima edição...
As duas histórias, publicadas em X-Men 137, trazem Kieron Gillen no roteiro e Greg Land na arte. Já na primeira (que se passa durante Vingadores vs. X-Men 1), o confronto rola solto em Utopia, mas o diferencial da história é a apresentação dos pensamentos e sentimentos dos X-Men. Aqui, vemos que Ciclope já esperava que a manifestação da Fênix fosse levar a essa luta, mas ele tem plena confiança de que a luta é justificada, que este é o momento de salvação para os mutantes. Namor, que exala arrogância frente a Scott Summers, na verdade o admira pela coragem de não se intimidar na defesa de uma minoria frente ao resto do mundo. Esperança, aconselhada pelo perigoso Unidade (cujos objetivos em Utopia ainda não estão claros) a não deixar que outros controlem seu destino, sente sua conexão com a Fênix cada vez mais forte e se incomoda por saber que, na verdade, nenhum dos dois lados confia na decisão que ela possa tomar.
Também vemos os pensamentos de Colossus enquanto ele enfrenta o Hulk Vermelho no fundo do mar. As reflexões de Piotr revelam por que ele permanece em forma de aço desde que se tornou o novo Fanático: é a forma que ele encontrou de se manter insensível e não se entregar à violência desenfreada que Cyttorak deseja. Claro que no calor da batalha isso não adiantou muito, e ele mostrou sua verdadeira e monstruosa forma como avatar da entidade diabólica: apenas ao perceber que o Hulk Vermelho o colocou em xeque - se Colossus não parasse de lutar, acabaria destruindo o pilar que sustenta Utopia e serve de morada para os atlantes -, o russo recobrou controle sobre o próprio corpo. Desnecessário dizer que isso o levou à derrota.
O momento mais marcante da história, contudo, não acontece na batalha, mas sim quando Kate Kildare, relações públicas de Utopia, publica a carta que Ciclope já havia preparado antevendo o confronto com os Vingadores: nela, Scott lembra ao resto do mundo que havia avisado (em outra carta aberta, não publicada aqui no Brasil) que os mutantes retribuiriam toda a violência e desrespeito que sofressem. Então Utopia entrará em guerra contra o resto do mundo? Não, pode se acalmar: segundo ele, a invasão dos Vingadores fez os X-Men provarem ser mentirosos, pois não iriam revidar à invasão. Os mutantes perdoaram a humanidade... mas como Ciclope diz, não vão esquecer quando aqueles que se diziam seus amigos os massacraram.
A segunda história (que se passa durante Vingadores vs. X-Men 2) mostra os X-Men de Utopia após sua fuga da ilha, preparando-se para procurar Esperança em cinco locais diferentes. Mancha Solar, Namor e Hepzibah (os dois últimos com os hormônios à flor da pele, constantemente trocando indiretas e diretas de cunho sexual - nada apropriadas pra um momento desses, mas perfeitamente apropriadas para a arte hipersexualizada de Greg Land) são mandados para Tábula Rasa, local onde os X-Men recentemente fizeram amizade com o brilhante (ainda que arrogante) Selvagem. Porém, os X-Men não foram os únicos a aparecer por lá: Coisa, Luke Cage e Mulher-Hulk também foram procurar a messias mutante. O resultado, como não poderia deixar de ser: porrada!
E embora o Quarteto Fantástico não participe dessa saga, no final apenas os dois heróis ligados à equipe estavam de pé: a luta entre Namor e o Coisa foi tão intensa que Selvagem pensou tratar-se de um ritual de acasalamento... menos mal que Magia apareceu a tempo pra impedir que o constrangimento entre todas as partes se prolongasse, levando o rei atlante.
Tendo apenas um pequeno grupo à sua disposição enquanto todos os demais X-Men estavam ocupados em combate, Ciclope partiu para a Área Azul da Lua, onde Emma Frost descobriu que Esperança se encontrava. Scott, Emma, Namor, Colossus e Magia... seriam esses cinco capazes de resgatar a messias mutante e ajudá-la a realizar seu destino? Respostas, só na última parte desse arco, na próxima edição...
