Estendendo-se até a edição 111, uma inusitada história começou ainda em Vingadores 110, edição na qual também se publicou um prelúdio focado no casal Luke Cage e Jessica Jones nas vésperas do confronto entre Vingadores e X-Men ter início. Em meio ao temor da presença da Força Fênix, e de sua potencial hospedeira, Esperança Summers, a trama dos Novos Vingadores se voltou para Kun Lun, a cidade mística que tem como seu campeão o Punho de Ferro.
Mas a história não tem Danny Rand como seu foco central. Pelo menos não no começo, quando, por obra de um tremendo retcon criado pelo roteirista Brian Michael Bendis, uma mulher ruiva (a Fênix parece preferir as ruivas) chamada Fongji não apenas foi hospedeira da Fênix, como fez isso se tornando o Punho de Ferro de Kun Lun. Esse evento, ocorrido séculos atrás, acaba envolvendo até mesmo um dos maiores arquitetos da realidade Marvel 616, Leonardo da Vinci!
Os paralelos traçados nas histórias vão ficando claros na medida em que a falta da disciplina da outrora hospedeira da Fênix, e seu consequente treinamento, parece se repetir quando Esperança é levada à cidade mística para se preparar para a chegada da força cósmica. Além disso, tudo parece guiado por profecias, e como cada uma das peças de cada uma das histórias reage a acontecimentos aparentemente inevitáveis. E pelo desfecho da história de Fongji, o futuro de Esperança pode ser trágico.
A histórica fica mais curiosa, porém, quando em uma revelação é determinado que ninguém menos que o Homem-Aranha precisa adentrar o treinamento da messias mutante, ensinando-a a básica mas essencial relação entre poderes e responsabilidades. A surpresa é mútua entre mestre e aprendiz.
Com o humor característico de boa parte das histórias de Bendis, esse arco vai se tornando bastante interessante, pois, mesmo com a aparente disparidade de poderes e de potencial (se considerar que Esperança pode se tornar a Fênix), o “humilde” Homem-Aranha tem muito a ensiná-la. Lições que nenhum de seus mentores anteriores tinha.
A arte de Mike Deodato, com sua qualidade costumeira, além de sua capacidade de desenhar expressões variadas, é mais do que adequada para uma história que tem suas principais passagens nos diálogos.
O desdobramentos de tudo isso será mais bem integrado nos próximos capítulos de Vingadores vs X-Men, mas é possível ver nessa história um bom contraponto a toda a velocidade e cenas de batalha contempladas na saga central.
João
Mas a história não tem Danny Rand como seu foco central. Pelo menos não no começo, quando, por obra de um tremendo retcon criado pelo roteirista Brian Michael Bendis, uma mulher ruiva (a Fênix parece preferir as ruivas) chamada Fongji não apenas foi hospedeira da Fênix, como fez isso se tornando o Punho de Ferro de Kun Lun. Esse evento, ocorrido séculos atrás, acaba envolvendo até mesmo um dos maiores arquitetos da realidade Marvel 616, Leonardo da Vinci!
Os paralelos traçados nas histórias vão ficando claros na medida em que a falta da disciplina da outrora hospedeira da Fênix, e seu consequente treinamento, parece se repetir quando Esperança é levada à cidade mística para se preparar para a chegada da força cósmica. Além disso, tudo parece guiado por profecias, e como cada uma das peças de cada uma das histórias reage a acontecimentos aparentemente inevitáveis. E pelo desfecho da história de Fongji, o futuro de Esperança pode ser trágico.
A histórica fica mais curiosa, porém, quando em uma revelação é determinado que ninguém menos que o Homem-Aranha precisa adentrar o treinamento da messias mutante, ensinando-a a básica mas essencial relação entre poderes e responsabilidades. A surpresa é mútua entre mestre e aprendiz.
Com o humor característico de boa parte das histórias de Bendis, esse arco vai se tornando bastante interessante, pois, mesmo com a aparente disparidade de poderes e de potencial (se considerar que Esperança pode se tornar a Fênix), o “humilde” Homem-Aranha tem muito a ensiná-la. Lições que nenhum de seus mentores anteriores tinha.
A arte de Mike Deodato, com sua qualidade costumeira, além de sua capacidade de desenhar expressões variadas, é mais do que adequada para uma história que tem suas principais passagens nos diálogos.
O desdobramentos de tudo isso será mais bem integrado nos próximos capítulos de Vingadores vs X-Men, mas é possível ver nessa história um bom contraponto a toda a velocidade e cenas de batalha contempladas na saga central.
João