segunda-feira, 10 de junho de 2013

FF: A casa da mãe Joana


E o que acontece após salvar o mundo? Vimos em Quarteto Fantástico que Reed e seu pai foram para o futuro, observar alguns detalhes. Mas o que farão os alunos da FF, o Tocha Humana e o Homem-Aranha?

A primeira coisa a se destacar é a conversa entre o Franklin do futuro e o Galactus. Ambos possuem um futuro em comum, e estarão vivos para verem o início e fim de tudo. Talvez uma das mais interessantes e inusitadas amizades da Marvel. Com isso resolvido, NY teve de ser reconstruída. Richards aproveitou e alterou algumas coisas no Edifício Baxter, criando um ambiente especial para cada espécie de criança da FF. Os visuais também mudaram. Todos os membros do Quarteto Fantástico receberam uma camisa com o número 4. Franklin ficou com a 5 e Val com a 6. As demais foram distribuída, Bentley ficou com a 13, por exemplo.


Mas não foi só isso, uma estação espacial/centro educacional em órbita geossincrônica foi criada e chamada de Fundação, ela fica exatamente acima da base do Quarteto na Terra. Mas após isso tudo, havia ainda um ponto para ser resolvido. O castigo da Valéria. Em frente aos adultos ela explica o que fez junto ao seu avô, e entende a lição de que mentir é errado. Afinal, mesmo ela sendo tão esperta quanto o pai, ainda tem apenas 2 anos ...

E em uma cena final, podemos ver Doom nos escombros do Conselho. Ele sobreviveu e agora está preso naquela dimensão. Mas ele descobre que não está só. Veste as Manoplas do Infinito dos Reeds que lá morreram e torna-se o líder dos Doutores Destino acéfalos, que estavam presos no sub-solo do Conselho. Victor agora lidera o Parlamento de Destino

Em outra edição de FF, desligada da anterior, presenciamos o dia-a-dia de Peter Parker. Peter, que agora recebe um hospede pra lá de especial em sua casa, o Johnny Storm. Sabe quando a sua tia preguiçosa e gigante vem se hospedar na sua casa e começa a mandar em todo mundo, se achando o centro do universo? É mais ou menos assim que o Tocha se porta. Coloca um portal para a Zona Negativa no armário do Parker e nem mesmo o avisa. Faz ligações de emergência pro colega de quarto enquanto ele está no meio de uma reunião importantíssima na Horizonte. Faz ele buscar comida na chuva e ainda realiza uma enorme festa em seu apê.

Porém, no meio da festa, Parker acaba digerindo algo que o deixa totalmente loucão. Fica fora de si e curte a noite ensandecidamente. Até começa a ignorar as mancadas de seu amigo. Só que no outro dia, ao ir para o banheiro, encontra lá algo imperdoável. E sem pensar duas vezes coloca o Johnny para fora de sua casa. Tem um Aniquilador cagando em seu banheiro ...


Convenhamos, até fiquei com vontade de ver Jonathan Hickman escrevendo a mensal do Homem-Aranha (ou talvez uma do Tocha) depois dessa história. Se Dan Slott não estivesse mandando tão bem nas histórias do teioso, certamente seria uma ótima opção. As duas histórias dessa revista são muito divertidas. A primeira lança sementes para o desfecho do run do escritor na Família Fantástica e a segunda é mais leve, engraçada e descompromissada. Dá uma verdadeira pausa na adrenalina que vinha sendo os últimos meses.

As histórias aqui resenhadas foram publicadas originalmente em FF 16 e 17 e saíram aqui no Brasil em Universo Marvel 37. Possuem roteiro de Jonathan Hickman e arte de Nick Dragotta e Steve Epting (a parte do Parlamento de Destino).


Kinhu Heck

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