segunda-feira, 28 de junho de 2010

Guerra dos Reis: A verdade sobre os Rapinantes

Paralelo aquele que promete ser o maior conflito entre Shiars e Krees (coisa que não acontecia desde Tempestade Galáctica), um novo grupo está ascendo de volta ao cenário espacial da Marvel - Os Rapinantes, autoproclamados curadores da cultura cósmica. Um deles, recém desperto, chama-se Garra e acabou de viajar até a Terra para achar o segundo rapinante ainda vivo, Chris Powell, também conhecido pelo apelido heróico de Falcão de Aço.

Falcão

Num rápido prólogo, nos deparamos com um ataque recente aos últimos skrulls que fugiam da Terra e foram atacados pelos Inumanos. Em meio aos muitos corpos, H’jke jeeku, comandante de uma das naves, pensava que aquele era seu fim. Mas o brilho de um cristal parecia ser a uma chama de esperança.

Falcão

Voltando ao momento atual, Garra e o Falcão de Aço estão em ferrenho combate contra os insetóides Chitinautas da Zona Negativa. Pavio curto como sempre, Chris reclama que seu tutor mal lhe ensinou o que precisava para ele controlar a armadura do Falcão e ainda colocou os dois numa fria. Garra discorda e diz que aquilo já é um treinamento. Pede para Chris reconfigurar sua armadura para algo superior, mas o Falcão insiste que não consegue, o que aconteceu na Terra foi simplesmente ao acaso.

Falcão

O alien desdenha de Chris e, sozinho, transforma sua armadura num aparato mais radical, detonando sozinho todos os inimigos próximos. Por fim, chama Powell de patético e teimoso. Chris tenta revidar, mas Garra facilmente o enxota para longe. Chris deve aprender a controlar sua raiva acima de tudo para se tornar um verdadeiro rapinante.

De volta a forma humana, Chris se questiona se teria sido assim tão difícil para seu amigo Richard Rider durante a Aniquilação. Garra interrompe seus pensamentos e mais uma vez fala dos Rapinantes, dizendo que estes eram anteriores aos Guardiões de Xandar, eram arquitetos do Destino. Chris reclama que Garra continua sendo superficial demais, mas o alien diz que deve ser assim. É um processo longo para limpar a cabeça de Chris, mas Garra se diz ansioso para ensiná-lo.

Então, eles retomam a forma blindada e partem juntos para o próximo ponto da missão – Heteropteron. Garra explica que aquela é a fortaleza de Catastrophus, que detém um dos maiores exércitos de Chitinautas depois da queda do Aniquilador. Para observar o lugar, Garra cria com seu cabo-garra uma águia-robô que lhe servirá como espiçã na fortaleza. É assim que ele descobre todos os segmentos destas e encontra o objeto que procura ali – o Bastão do Controle Cósmico.

Falcão

Ciente dos lugares que devem seguir, os dois partem para invadir o lugar. Contudo, mais Chitinautas estão vigiando o lugar e a luta é ainda mais acirrada. Dado momento, Chris não acha o seu companheiro e se vê sozinho na luta. Desesperado, ele consegue se reconfigurar e adquirir poder de fogo suficiente para matar os insetóides. Ao longe, Garra observa o sucesso do garoto, ao forçá-lo a agir sob tensão.

Falcão

No entanto, Chris não está nada feliz com o engodo do companheiro. Não gostou nada de ter sido forçado a matar aquelas criaturas. Além disso, começa a ter uma visão do passado, do que eram de fato os Rapinantes. Em sua mente, Chris vê que a verdade sobre seus iguais é de que eles são vilões e assassinos. Irritado, Powell ataca Garra com máxima ira.

O alien revida os ataques usando sua máxima experiência. Desta vez, contudo, Garra vai forçar Chris a desapegar sua consciência do amuleto. Ele considerá-o fraco, nada mais que um parasita dentro de uma armadura rapinante. E após torturá-lo, finalmente Garra consegue que a verdadeira consciência da armadura se erga do limbo. Sai o Falcão de Aço, ascende Navalha.

Falcão

Essa história, originalmente publicada como Ascencion 1, está na revista Guerra dos Reis 2. Os roteiros ficaram por conta de Dan Abnett e Andy Lanning, acompanhados pelo artista brasileiro Wellington Alves.

Coveiro

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