quarta-feira, 16 de junho de 2010

Deadpool: Uma(s) mente(s) brilhante(s)

O título americano de Deadpool, ou Wade Wilson para os íntimos, ficou alguns números sem ser publicado. Porém, a nova “X-Men Extra”, revista agora de 146 páginas, tem vaga sobrando para o mercenário mais querido (ou não) dos leitores. O personagem já enfrentou todo tipo de coisa e gente e já fez coisas inimagináveis na vida. Já matou muita gente, até, mas enfrentar mortos-vivos é uma das poucas coisas que ainda faltavam na lista (pelo menos que ele ou eu se lembre). Esse personagem não é uma pessoa comum, nem seu título, portanto. E nem será seu artigo neste site.

Photobucket


Fui designada a escrever sobre este título, sempre gostei do protagonista e seu tipo de humor mesmo que muitos não simpatizem. Agora, um elemento a mais na narrativa que já era metalingüística, é a metalinguagem da metalinguagem. Complicado? Mas o que não é complicado com esse mercenário? Vou tentar explicar melhor. Desde seu especial na Invasão Secreta, Deadpool desenvolveu uma certa esquizofrenia (Na verdade, em wolverine origens como corrigiu Kinhu) além da que já tinha. Agora são duas personalidades de Wades falando conosco leitores ao que parece. É de dar nó na cabeça explicar isso, acho que até eu já estou confusa. Você sempre foi confusa. Ihhh, acho que pega.

Bom, vou começar a falar da história antes que me perca mais. Depois de gastar todo dinheiro tentando matar Wolverine sem resultado e toda munição auxiliando Nick Fury na Invasão Secreta e se ferrando como sempre, a única coisa que resta para Wilson é construir uma poltrona de explosivos. Que inútil. Reclama com o autor, não atrapalha minha narrativa. Sua consciência (vamos chamar assim...) o alerta que ele tem que trabalhar, mas ele resolver ver TV. Que história Inútil. Espera, ta só no começo, poxa! Como eu dizia... mas na TV só passa a guerra contra os skrulls. Pelo visto essa história é ainda durante a invasão secreta, que atraso! Isso você reclama com a Panini, e não me atrapalha. Ele se estressa com isso (quem não estressaria?) e resolve ligar para um mercenário chamado Zeke pedir um trabalho.Que humilhante... Fica sem trabalhar pra ver o que você faz. Unf.

Photobucket

Voltando, Zeke o incube de uma tarefa, matar o médico cirurgião plástico da esposa que a transformou em um Zumbi. Putz, isso é mais confuso que essa narrativa. Ok, deixa eu explicar melhor: a esposa de Zeke consultou um cirurgião plástico aparentemente suspeito que está transformando suas pacientes em Zumbis ao invés de deixá-las mais bonitas. O próprio, inclusive, é um zumbi e é possível que Wade tenha que passar por mais vários mortos-vivos para matar o médico. Que porcaria de enredo! Tem Zumbi, é isso que importa. Você é muito pouco exigente em matéria de história. E você está me atrapalhando de novo!

Enfim, depois de umas 15 piadas onde o Deadpool finge que entendeu que deveria matar a esposa e não o médico, ele se muni com armas de Zeke e parte. Claro que, como bom mercenário, ele diz que se não receber mais ele mata sim a mulher dele. Antes disso, Zeke questiona porque Wilson não se assustou com toda essa história – Por que é ridícula. Cala a boca. – e aceitou tão rapidamente o serviço. Wade diz que já viu muita coisa estranha e que, muitas vezes, nem achava que eram reais, portanto, saber que existiam zumbis de verdade era um alívio. Ele queria era a grana. Ah, disso não duvido.

Photobucket

Ele recebe todas as informações e fotos dos envolvidos (especialmente para não confundir e matar a esposa de Zeke). Ao que parece esses zumbis apenas aparentam ser mortos-vivos quando se alimentam, em geral são como pessoas comuns e impossíveis de discernir. O “doutor-zumbi” injeta algo em seus pacientes que permite parar ou reverter o processo de envelhecimento (até aí era uma boa idéia de plástica, né?), mas isso só ocorre se eles devorarem outras pessoas. O que se faz hoje em dia por beleza... Achei que você tinha ido embora. Eu não vou embora até você ir embora.

Ok, deixa eu continuar. Não estou impedindo. Está atrapalhando meu raciocínio. Esta história ruim está atrapalhando seu raciocínio. Olha, eu sei que o roteiro não é a melhor parte do título, mas a narrativa e as piadas são legais, se você tentasse ler... Não, eu prefiro manter a sanidade. Que sanidade?? Você é uma voz na minha narrativa. Termina logo a narrativa, então. Boa idéia! Wilson tem problemas com os policiais locais, que o prendem. Na prisão seus colegas de celas se revelam zumbis e tudo vira uma grande batalha para se livrar dos mortos-vivos até que ajudantes de Zeke chegam e o ajudam. Mas Wade não gosta de saber que estava sendo vigiado e mata todos eles indo cumprir sua missão. Encontra o castelo onde o “doutor-zumbi” mora e é atendido por um corcunda.

Corcunda? Sério? Sim, ele também faz piada com o clichê... Aliás, essa parte é bem engraçada. Seu senso de humor é péssimo. E o seu é nulo. Vou continuar pra você sumir: Depois de preencher tudo e rir da cara do corcunda, Deadpool está achando tudo muito fácil enquanto aguarda um carro buscá-lo para ver o doutor. Mas a água que o corcunda o oferece estava envenenada e ele desmaia. Que idiota. Calma, fica quieta que ta quase acabando. O doutor chega então em sua limosine em uma cena de terror-pornô quase onde várias “enfermeiras” o acompanham e uma elegante mulher beija/lambe seu pescoço. Que mau gosto. É, nisso eu concordo. Ele agradece seu servo e liga para Zeke... qual é a verdade nisso tudo só saberemos na próxima edição!

Photobucket

Pronto? Pronto. Posso falar agora? Eu consegui te impedir nos parágrafos acima? Não, só tentei ser educada, mas é uma péssima história. Eu já falei, o importante não é o roteiro em si, é o humor e... Bom, eu não consigo mostrar muito essa parte mesmo, só contar o roteiro. E a narrativa, tá, mas quem ler seu artigo vai achar péssimo. Por isso seu artigo fica péssimo. Aí, já é implicância, o que sugere? Que os leitores leiam a história em si pra decidir se gostam ou não. Finalmente você disse algo inteligente! Mas chega, eu to ficando zonza com essa esquizofrenia, esse artigo termina aqui! Tchau!


Tchau.


Cammy

comments powered by Disqus