quarta-feira, 2 de junho de 2010

Homem de Ferro: Fugir para lutar outro dia

É a estreia da revista “Homem de Ferro” publicada pela Panini depois das mudanças editoriais, e, claro, um dos títulos presentes neste mix é o Invencível Homem de Ferro que continua a nos contar nessa nova casa a saga de Tony Stark, Maria Hill e Pepper Pots como fugitivos. E parece que cada vez as coisas ficam mais e mais complicadas para o trio.

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Na última edição Norman Osborn pediu a um de seus companheiros da Cabala, Namor, para matar Tony Stark que se encontrava no fundo do oceano. O que ele estava fazendo no fundo do oceano?? Bem, o que tem feito ultimamente que lhe permite estar vivo: fugindo. Em uma base Stark com um laboratório de águas profundas (sim, tem coisa da empresa Stark em tudo quanto é lugar), ele ajusta uma armadura antiga de sobrevivência em baixo d’água. Ele tenta raciocinar um novo plano, mas tudo está mais difícil com seu cérebro sendo apagado aos poucos num processo iniciado por ele mesmo no início da saga para não permitir acesso de Osborn à identidade dos super humanos. Não há muito tempo para pensar de qualquer forma, já que com um estrondo, Namor e seus soldados abrem um rombo no local para pegar o Homem de Ferro.

Ele faz o que pode, luta com o que a velha armadura (ainda não a de sobrevivência em profundidade) o permite. Namor o acerta com uma lança causando danos na já não tão eficiente armadura dourada e ordena seus soldados a o pegarem já que avariado não deve ir longe. Mas ele é Tony Stark e mesmo assim consegue nocautear os soldados tempo suficiente para escapar. Bolar planos está difícil e ele não tem muito com o que lutar, a ideologia agora é outra: “Fugir para lutar outro dia”. Mas o príncipe submarino não dá tempo suficiente para tal, e os dois se engalfinham em uma luta que aparentemente só traz desvantagens ao protagonista. Quando Namor joga Tony contra uma parede de vidro, o casco de rompe e é questão de minutos até que a água invada com toda pressão e o esmague ali.

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Enquanto o Homem de Ferro luta para sobreviver, Pepper Pots ajuda outras pessoas inocentes a sobreviverem com sua armadura de Mulher de Ferro. Primeiro, por sorte, estava próxima a uma escola que desabava por causa de um terremoto, depois, um hospital. Ela gosta do sentimento que aqueles resgates lhe causam e não se inibe em fazê-los, afinal, sua armadura é feita exatamente para isso, já que não possui nenhum tipo de armamento, só um gerador de supercampos eletromagnéticos associado aos propulsores que a permitem voar, ser veloz, forte e manipular campos de força. Mas claro que sair por aí salvando multidões chama uma certa atenção, uma atenção não tão bem vinda: Norman Osborn. Ele a rastreia e, sem muita dificuldade, todos suspeitam que seja ela mesma ali dentro. Ao saber que a armadura não possui nenhuma arma visível, o diretor do M.A.R.T.E.L.O. ordena que derrubem um avião comercial próximo a ela com a alegação de que um skrull está a bordo (desculpa esfarrapada é brincadeira) para ver do que a nova heroína é capaz.

Ela não titubeia... ok, ela titubeia, mas com auxílio de “Jarvis” (programa de operação da armadura) e sempre pensando como Tony faria ela segura o avião em queda com um campo de força e o dirige para um pouso seguro no local de destino. Ela explica como fez tudo para a polícia e até oferece dados da armadura do trajeto. Nervosa, não vê a imprensa aparecendo. Ingênua, não escapa da prisão decretada pelos agentes do M.A.R.T.E.L.O..

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Neste mesmo tempo, Maria Hill estava em um local ocupado pelo Controlador no Texas. Ela devia sua missão para tentar libertar aquelas pessoas que estão sobre seu domínio, pessoas desaparecidas há dias ou anos das quais ele se alimenta da energia e as usa como marionetes. Ela resolve seguir os cabos até a fonte de energia para desligá-lo, mas ela não percebe o dispositivo que acusa sua presença por mais que ela se mova com cuidado. Acordado pelo alerta, Controlador ordena seus fantoches a buscarem a “carne fresca”. A massa de “zumbis” a ataca indefesa que acaba nas mãos do vilão e, nas palavras de Matt Fraction: “simples assim, a missão de Maria Hill chega ao fim”, se tornando um fantoche.

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Voltando ao fundo do oceano, Tony Stark luta para se livrar de Namor que golpeia impiedosamente sua armadura e é só uma questão de poucos golpes a mais para ela se romper. Porém, mesmo sendo difícil concluir um pensamento, Tony tem uma idéia e rastreia o que cada cano ali perto contém. Um deles, o de esgoto, é o escolhido para ser rompido. Polua a água do príncipe submarino e ele terá uma distração (como bióloga, devo dizer que, se não fosse um caso de vida ou morte, estaria xingando o Tony). A distração é suficiente para se libertar dos golpes e colocar as brânquias de Namor para “sufocar” na água poluída o deixando um tempo inconsciente e permitindo o Homem de Ferro fugir com sua armadura de pressão submarina. Uma frase interessante proferida por Stark na narração (méritos para a ótima narração em primeira pessoa com todos os 3 personagens para Fraction novamente) é “Nunca consegui vencer você, Namor. Mas sempre consegui enganá-lo.”. Inteligência versus força bruta? Hehehe.

Depois de acordado, Namor relata a falha a Norman que reaje de forma extremamente (e assustadoramente) simpática dizendo que ele fez o que pode. Ele passa então ao próximo companheiro de Cabala: Capuz. Ele está na sala com uma aliada sua nada amiga de Tony Stark, Whitney Frost, a Madame Máscara. Claro que com eles será necessário mais que coleguismo, então Osborn propõe que ele espalhe a todos, principalmente os com ressentimento contra o Homem de Ferro, que quem o trouxer a cabeça dele terá um bilhão de euros em ouro e a gratidão da nação (acho que o ouro vai ser a parte ais visada). Com Pepper Pots presa, Hill feita de marionete do Controlador e cada vez com menos recurso e cérebro, será o Homem de Ferro capaz de sobreviver a segunda investida do diretor do M.A.R.T.E.L.O. atrás de sua cabeça?

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Cammy

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