sábado, 2 de abril de 2011

Wolverine Arma X: O Amanhã Nunca Morre

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(Novamente, da mesma forma que aconteceu aqui, deixo o aviso de que se trata de uma história posterior a saga conhecida como “O Cerco”)

Uma ameaça vinda do futuro com um único objetivo: Exterminar alguns heróis, de forma a consolidar o predomínio da maior corporação que já existiu, a Roxxon. Tais ameaças são chamadas de Deathloks, monstros similares aos zumbis, só que cibernéticos. Mas como a Roxxon conseguiu tal aparato? A verdade começa a ser revelada em Wolverine 76.

Vinte anos no futuro, um detento relata um breve resumo de sua vida. Começa dizendo que nasceu num lugar chamado sanatório Dunwich e que sua maior compulsão é matar. Aliás, faz um grande período que ele está em abstinência, pois faz aproximadamente 2 anos que está na cadeia. Um senhor escuta atentamente o relato. Quando o detento termina de falar, o engravatado diz que está satisfeito com a história.

Assim que termina de contar sua história, o detento está fora da prisão e com um novo emprego: Trabalhar para a Roxxon. O detento pergunta quando começa. Feita a pergunta, o senhor que o tirou da prisão lhe dar um tiro no meio da testa.

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Mas o detento acorda. Ele ouve várias vozes. Aparentemente, está numa reunião de executivos. Executivos da Roxxon. Ele gostaria de matar todos ali, mas uma voz em sua cabeça o impede de realizar tal intento. A reunião prossegue, com os executivos comemorando o sucesso da maior corporação que já existiu. Ao longo da comemoração, é feito um breve resumo de como alcançaram aqueles status. Primeiro, conseguiram criar as máquinas perfeitas, baseadas em um projeto de um falecido engenheiro que pertenceu a uma organização que teve vida curta, o MARTELO. Logo em seguida, conta como foi o desenvolvimento dos Deathloks até chegar ao ápice da conquista total da terra, inclusive no que diz respeito ao controle de governos e dos super-heróis.

O detento se torna a unidade L17 e, por sinal, o foco da história. A simbiose entre ele e seu parasita cibernético acaba gerando conflitos, pois o psicopata só é freado pelo programa de inteligência artificial.

Voltemos ao momento em que o envelhecido Logan é morto pelos Deathloks. Lá, a parte humana da unidade L17 reclama de não ter o prazer de sentir o ácido corroendo o herói. No entanto, a máquina já seleciona os próximos alvos, não estando muito interessado nas reclamações de seu hospedeiro psicótico. Mas o curso da missão é interrompido pelos ataques dos rebeldes. Para a parte humana da unidade L17, é uma chance de aumentar a sua particular contagem de corpos.

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No presente, a Unidade 17 está tendo problemas. Devidos aos conflitos da parte máquina, isso está dificultando a realização da missão, que é matar Miranda. No entanto, a parte humana assume o controle e Miranda só não é morta graças à providencial chegada de Wolverine e Capitão América.

Mas a chegada dos heróis não é quer dizer segurança para Miranda e Wakowski. As outras unidades de Deathloks começam a chegar ao local.

As cenas se misturam. Presente e futuro. No presente, Miranda e Wakowski fogem para salvar suas vidas. No futuro, estes lutam por um amanhã melhor. Na base do General da resistência, sua assistente descobre as identidades dos deathloks, o que lhe permitiria eliminá-los. Mas a assistente lhe adverte: São todos crianças ou adolescentes naquele período temporal.

Novamente, as cenas entre passado e futuro se entrelaçam. Em ambos a uma frenética corrida pela vida. Mas a ação dos Deathloks começa a causar problemas na linha cronológica. Wakowski, por exemplo, não existe mais no futuro, já que foi morto no passado.

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Ao ser alertado, o general encaminha a Miranda do presente uma missão. E a jovem parte desesperadamente para o seu alvo. Mas em seu encalço, está a Unidade L17, que facilmente se desvencilha dos heróis e volta a perseguir o seu alvo.

Mais cenas entrecortadas entre presente e futuro. No futuro,Miranda luta para detonar o portal temporal, de modo a evitar a chegada dos Deathloks ao presente. No presente, Miranda adentra um centro de jovens, passa pela cozinha e pega uma faca. No futuro, a Unidade L17 impediu a explosão da bomba. No presente, Miranda encurralha a Unidade L17, ao ameaçar a versão do presente ciborgue, que, na verdade, é um garotinho.

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25 anos no futuro, cientistas da Roxxon comemoram o avanço da criação de um cérebro artificial. Só que o cérebro em questão está interessado nas emoções humanas. Atos emotivos passam a ser registrado em uma subpasta do avançado computador. Após um tempo, o supercomputador vira a inteligência artificial de deathlok superpsicótico (a Unidade L17). Em razão disso, a máquina e homem vivem disputando o espaço pelo controle do corpo.

No presente, surge o impasse. A versão criança do Deathlok está com a faca no pescoço, cortesia da versão jovem de Miranda. O computador do Deathlok está prevendo possíveis problemas cronológicos. Eis que chega Wolverine, tentando desatar aquele nó. Logan não concorda com a opção de Miranda e a faz desistir de tentar matar o garoto. Mas aparentemente, o ato deu certo. O Deathlok Unidade L17 surta.

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No futuro, a versão mais velha de Miranda e a Unidade L17 lutam. Por um momento, Miranda leva vantagem, mas ao perceber de quem se trata, Miranda para a luta e pede que o ciborgue a mate. L17 atende ao pedido. Em sua base, o General desliga os monitores, para o desespero de sua assistente.

No presente, os heróis mais poderosos Terra encaram os deathloks. A situação está calamitosa, já que os Poderosos Vingadores não são capazes de segurar as máquinas de matar futuristas. Enquanto lutam, um certo Deathlok passa por uma transformação. A parte máquina (e por incrível que pareça, mais humana) assume o controle total do corpo. Os heróis ganham um inesperado aliado.

O computador está maravilhado por sentir novas emoções. Essa situação só deixa a parte humana ainda mais nervosa, já que não consegue voltar a fazer aquilo que ele mais gosta, que é matar. O computador começa a refletir sobre as emoções humanas Mas o momento filosófico termina com a chegada de outra unidade Deathlok. Mas a unidade L17 a derrota facilmente.

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Começa a virada dos heróis, com a ajuda da Unidade L17, que sabe como abater as máquinas assassinas. No futuro, uma agonizante Miranda chora, sendo observada pela unidade L17. Logo em seguida, começa a viagem no tempo, com a seleção de alvos.

No presente, os heróis vencem, mas todos olham desconfiados para o Deathlok. Ao olhar Miranda e sua versão do passado, a Unidade L17 afirma que a criança se tornará um assassino impiedoso. Miranda fala que isso pode ser alterado. L17 se teleporta, dizendo que isso não será possível.

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Steve não entende o que aconteceu. Logan muito menos, mas acaba ganhando a tarefa de ficar de olho no Deathlok. E o pobre Homem-Aranha pergunta: O futuro mudou?

No presente, o Deathlok está livre. Livre para sentir as emoções humanas. Mas terá que aturar sua parte humana, que não está muito satisfeito com sua forçada conversão ao lado do bem. No futuro, a missão foi um fracasso. Não se impediu a ida dos Deathloks para o passado. O General ordena que encaminhe à Miranda uma mensagem para que abandone a criança em algum orfanato, para que ela cresça e se torne um assassino. A assistente pergunta se tem certeza disso e a Unidade L17 responde que “Tenho”.

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Bom arco. Mas é interessante o contexto que ele está inserido. Aaron vem preparando algo bem interessante para o velho carcaju. E, ao que parece, a Roxxon será uma grande pedra no sapato dos heróis.

Rafael Felga

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