Tony Stark é alcoolatra e já teve sua vida quase terminada por causa disso. Mas para ajudar a salvar o mundo de uma ameaça divina na saga A Essência do Medo, o Homem de Ferro precisou beber novamente. Revivendo a recuperação desse problema crônico, a história publicada nas edições 32, 33 e 34 de Homem de Ferro & Thor mostrou como mais uma vez o vingador dourado precisou lutar contra seus maiores demônios.
Mas não é apenas o alcoolismo que ameaça a vida de Stark. Uma série de vilões clássicos do herói, agora turbinados, começam uma série de ataques coordenados pelo retornado Ezekiel Stane desde a cidade dominada por ninguém menos que o Mandarim. O controle forçado sobre Stane e os outros demonstra o quanto o arqui-inimigo do Homem de Ferro está empenhando em materializar seus planos, a começar por destruir Tony completamente. Fica claro, portanto, que essa história em seis partes é uma transição para algo muito maior, ápice planejado pelo roteirista Matt Fraction.
A sensação de estar reerguendo seu projeto na Stark Resiliente, com a preciosa e engraçada adição do “anão” Beicinchado, é rapidamente dissipada quando Tony percebe que é alvo de uma conspiração que, antes de destruí-lo, quer desmoralizá-lo. A começar por colocar em dúvida se ele é capaz ou não de estar no controle de uma arma como a armadura do Homem de Ferro. A recaída de Stark é exposta, distorcida por meio de complexas maquinações.
Para piorar, além do envolvimento de Stane, Justine Hammer e sua filha com o Mandarim, Sasha, também conspiram contra Stark. Ele deixa tudo sobre a Resiliente nas mãos de Pepper Potts, que junto da chefe de segurança Bethany Cabe tenta descobrir quem é o espião infiltrado por Justine Hammer na empresa. O que não quer dizer que haja qualquer admiração entre elas. E o tempo parece estar se esgotando.
Não demora e Stark perde o controle. Não por incompetência, não pelo alcoolismo. Isso tudo é uma cortina de fumaça jogada por aqueles que conspiram contra ele para derrubá-lo. Sua vida fica por um fio. Mas mesmo que derrubar o Homem de Ferro seja apenas o primeiro passo de um plano maior, a obsessão do Mandarim já dá indícios de desconforto entre seus comandados, a começar por Stane.
A sequência de acontecimentos mais uma vez coloca Stark frente e a frente com James Rhodes, o Máquina de Combate, e com uma força tarefa da China durante um conflito orquestrado no país oriental pelo Mandarim.
Mesmo com todos os esforços de Tony Stark, ele fica a mercê de seus inimigos. Inclusive sendo impedido de usar a armadura de Homem de Ferro. Como ele mesmo fala, tudo de pior que aconteceu durante sua vida parece se repetir ao mesmo tempo. O Mandarim está “dentro” dos EUA. Com ligações e influências diretas sobre suas forças armadas.
Porém, quando tudo parecia se encaminhar para a desgraça completa, Stark mostra que já está criando seus próprios planos, no seu melhor estilo, pensando no futuro. Deixando todos a pensar que está derrotado.
Essa história em seis partes, com a bela arte de Salvador Larroca, poderia ser mais curta. Mas é uma boa preparação para algo maior, tenta mesclar uma série de elementos clássicos do que esperar de uma trama do Homem de Ferro. É até mesmo uma boa leitura a ser fazer nas vésperas da estreia de Homem de Ferro 3.
A perspectiva é, portanto, de que as coisas fiquem mais interessantes daqui para frente, quando a Tony Stark, quase que literalmente no fundo do poço, só restará se reerguer para revidar tudo que foi feito contra si.
João
Mas não é apenas o alcoolismo que ameaça a vida de Stark. Uma série de vilões clássicos do herói, agora turbinados, começam uma série de ataques coordenados pelo retornado Ezekiel Stane desde a cidade dominada por ninguém menos que o Mandarim. O controle forçado sobre Stane e os outros demonstra o quanto o arqui-inimigo do Homem de Ferro está empenhando em materializar seus planos, a começar por destruir Tony completamente. Fica claro, portanto, que essa história em seis partes é uma transição para algo muito maior, ápice planejado pelo roteirista Matt Fraction.
A sensação de estar reerguendo seu projeto na Stark Resiliente, com a preciosa e engraçada adição do “anão” Beicinchado, é rapidamente dissipada quando Tony percebe que é alvo de uma conspiração que, antes de destruí-lo, quer desmoralizá-lo. A começar por colocar em dúvida se ele é capaz ou não de estar no controle de uma arma como a armadura do Homem de Ferro. A recaída de Stark é exposta, distorcida por meio de complexas maquinações.
Para piorar, além do envolvimento de Stane, Justine Hammer e sua filha com o Mandarim, Sasha, também conspiram contra Stark. Ele deixa tudo sobre a Resiliente nas mãos de Pepper Potts, que junto da chefe de segurança Bethany Cabe tenta descobrir quem é o espião infiltrado por Justine Hammer na empresa. O que não quer dizer que haja qualquer admiração entre elas. E o tempo parece estar se esgotando.
Não demora e Stark perde o controle. Não por incompetência, não pelo alcoolismo. Isso tudo é uma cortina de fumaça jogada por aqueles que conspiram contra ele para derrubá-lo. Sua vida fica por um fio. Mas mesmo que derrubar o Homem de Ferro seja apenas o primeiro passo de um plano maior, a obsessão do Mandarim já dá indícios de desconforto entre seus comandados, a começar por Stane.
A sequência de acontecimentos mais uma vez coloca Stark frente e a frente com James Rhodes, o Máquina de Combate, e com uma força tarefa da China durante um conflito orquestrado no país oriental pelo Mandarim.
Mesmo com todos os esforços de Tony Stark, ele fica a mercê de seus inimigos. Inclusive sendo impedido de usar a armadura de Homem de Ferro. Como ele mesmo fala, tudo de pior que aconteceu durante sua vida parece se repetir ao mesmo tempo. O Mandarim está “dentro” dos EUA. Com ligações e influências diretas sobre suas forças armadas.
Porém, quando tudo parecia se encaminhar para a desgraça completa, Stark mostra que já está criando seus próprios planos, no seu melhor estilo, pensando no futuro. Deixando todos a pensar que está derrotado.
Essa história em seis partes, com a bela arte de Salvador Larroca, poderia ser mais curta. Mas é uma boa preparação para algo maior, tenta mesclar uma série de elementos clássicos do que esperar de uma trama do Homem de Ferro. É até mesmo uma boa leitura a ser fazer nas vésperas da estreia de Homem de Ferro 3.
A perspectiva é, portanto, de que as coisas fiquem mais interessantes daqui para frente, quando a Tony Stark, quase que literalmente no fundo do poço, só restará se reerguer para revidar tudo que foi feito contra si.
João
