sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

E os Vingadores chegarão mais cedo no Brasil


Como tem acontecido nos últimos lançamentos da Marvel, os brasileiros verão a estreia de "Vingadores: Era de Ultron" uma semana antes do previsto e da estreia mundial. A nova data, 23 de Abril, apareceu na descrição do novo teaser divulgado hoje, que você confere a seguir, além de algumas questões respondidas pelo diretor Joss Whedon ao site da Empire...


Em uma rápida entrevista ao site da Empire, o diretor Joss Whedon respondeu algumas questões sobre "Vingadores: Era de Ultron":

- Sobre começar o filme com os Vingadores já reunidos:

"Meu instinto foi: 'Vamos sair da porta já dizendo que há os Vingadores'. Assim, podemos ter mais tempo para escolher-los, separá-los e prejudicá-los e, finalmente, destruí-los. Eu tenho trabalhado em um monte de cenas do Ultron, por isso estou muito 'anti-Vingadores' agora."

- Sobre mudar alguns dos poderes de Ultron para o filme:

"Os poderes nos quadrinhos são do tipo 'então eu posso inverter a polaridade de seus íons!' - Bem, temos que fundamentar muito mais as coisas. Com Ultron, temos que fazê-lo um pouco menos onipotente, porque senão ele iria vencer. Além disso, ter fraquezas, necessidades, alianças e realmente se importar com o que as pessoas pensam dele, todas essas coisas, são o que fazem dele um personagem e não apenas uma onda gigante. Um filme sobre uma onda gigante pode ser grande, mas é diferente de um conflito entre um lado e outro. Quando Ultron fala, ele tem um ponto de vista. Ele odeia os Vingadores por lhe terem trazido a esse mundo, e ele realmente não consegue entender o quanto odeia a humanidade. Ele acha que é tudo isso. Esse cara é muito divertido de se escrever. Ele combina todo o material icônico. Os poderes que ele tem são ligeiramente diferentes - ele pode controlar certas coisas, ele não está apenas atirando repulsores."

- Sobre as origens de Feiticeira Escarlate e Mercúrio:

"Eles tem uma origem, que é descrita em grande parte. Eles já estão prontos para aparecer no momento em que está tudo instalado e funcionando. Não queremos cair em um território 'Homem-Aranha 3' - e digo isso como um cara que realmente pensa muito bem desse filme, onde há algumas grandes coisas no filme - mas chega um ponto em que você está sobrecarregado com uma história principal, história pregressa, história de origem e torna-se muito difícil de conciliar tudo. Meu instinto é sempre: 'Não colocar mais, trabalhar apenas com o que você tem'. Mas eu insistia em colocar mais coisas neste filme, porque eu senti que precisava de mais vilões. Eu precisava de alguém para Ultron conversar, e eu precisava de mais problemas para os Vingadores. Tão poderoso como Ultron é, se ele constrói mais Ultrons, eles são Ultrons. Não haveria nenhuma razão para ele falar com eles, pois todos são ele... Eu acho que estou no caminho certo."

- Sobre deixar de fora o Hank Pym da história da origem de Ultron:

"De todas as coisas que já fiz, não ter Hank Pym foi uma das maiores. Mas o fato é que Edgar Wright (o primeiro diretor de 'Homem-Formiga', que acabou saindo do projeto) já estava usando o personagem primeiro e em virtude do que Edgar estava fazendo, não havia nenhuma maneira para que eu pudesse usá-lo nesse filme dos Vingadores. Eu também pensei que era uma ponte longe demais. Ultron precisa ser fruto da imaginação dos Vingadores, e no mundo dos Vingadores e do Universo Cinematográfico Marvel, Tony Stark é esse cara. Banner conta com alguns elementos desse cara também. Não fazia sentido introduzir um terceiro cientista para fazer isso. Foi difícil para mim, porque eu cresci lendo os quadrinhos... É uma relação mais interessante entre Tony e Ultron. "


Vendo agora a explicação do Whedon, realmente faz sentido ele ter deixado de fora o Hank Pym na história da origem do Ultron. Também é bom saber que ele tem em mente "Homem-Aranha 3" como exemplo do que não se deve fazer no que se refere a excessos de tramas e personagens...

E quanto a nova data de estreia dos Vingadores, que o resto do mundo tome cuidado com os spoilers brasileiros!

Eduardo Spicacci

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