Em seu curto período de existência, a nova formação dos Jovens Vingadores já acumulou dois inimigos terríveis: a parasita extradimensional Mãe, ansiosa por devorar (literalmente) nossa realidade, e o Patriota – não Elijah Bradley, mas alguém misterioso que se apossou do uniforme, fala por frases sem sentido aparente e cujos objetivos ainda não são claros. Bom, esses são os inimigos que a equipe conhece. Mas, como estão prestes a descobrir, há vários outros em seu encalço – e a culpa é deles mesmos...
Mais uma vez, Kieron Gillen e Jamie McKelvie (este último com uma ajudinha de Mike Norton na arte) apresentam um arco cheio de surpresas, gírias, referências e metalinguagens, publicado pela Panini no Brasil nas edições 012 e 013 de Homem de Ferro & Thor. Metalinguagem essa que já começa com Mãe devorando o quadrinho com a narração da história, antes de receber sua primeira visita: Loki, devidamente protegido por um círculo místico. Aqui, descobrimos que o senhor das trapaças foi o responsável por fazer Wiccano conjurar a criatura, como fruto de um acordo entre os dois. Porém, ela não ficou muito feliz quando ele interferiu com o feitiço de Billy, evitando assim que ela conseguisse capturá-lo – ao que Loki a lembrou que o acordo não dizia que ele não podia interferir. Loki, senhoras e senhores.
Após os dois travarem um jogo de perguntas e respostas, cada um tentando arrancar informações valiosas do outro, Loki se despediu e Mãe recebeu sua segunda visita do dia, o Patriota; no breve diálogo, fica claro para o leitor que cada um tem seus próprios planos e um não confia realmente no outro. Mas o dia era movimentado, e uma terceira visita surgiu na dimensão da criatura: Leah, a dama de Hel, propondo uma parceria para atingir Loki.
Leah, vale lembrar, vinha acompanhando Hulkling como uma suposta terapeuta em seu processo para lidar com a possibilidade de seu amor por Wiccano ter sido forjado (ainda que inconscientemente) pelo jovem feiticeiro. A moça convenceu Teddy a se juntar a um grupo de terapia – mas apenas ao entrar na sala ele percebeu que não se tratava de um grupo comum: são todos ex-amantes dos Jovens Vingadores. Miss América abandonou o Nulificador Total, seu antigo colega de equipe na Brigada Jovem (para saber mais sobre ele, sugiro ler o encadernado Vingança), enquanto Noh-Varr abandonou nada menos que três ex-namoradas: a terráquea Annie, a alienígena Meree e a vilã Oubliette. Leah, é claro, tem Loki como amor não resolvido, enquanto o Patriota participava do grupo aparentemente por conta de algo mal resolvido com a Gaviã Arqueira.
A presença do Patriota, somada ao rancor evidente dos integrantes do grupo, levou Teddy a se recusar a participar. Leah permitiu que ele abandonasse a sala – mas, ao abrir a porta, o jovem herói se viu teletransportado para Nova York, onde acabou capturado pelos adultos dominados por Mãe...
Enquanto isso, os Jovens Vingadores continuavam viajando pelo espaço, enfrentando vilões e tentando fugir do alcance de Mãe. Mas, após Leah informar Loki (por celular, o que fez ele se impressionar com a recepção da operadora dela) que Hulkling foi capturado, o jovem asgardiano teve que abrir o jogo com seus colegas: com o rapaz em seu poder, Mãe finalmente conseguiu acesso irrestrito à realidade em que eles vivem. Após explicar que o suicídio de Billy não resolveria o problema, Loki o convenceu a lhe conceder um corpo mais velho, capaz de conter força mágica suficiente – e, assim, ele passou de infante a jovem adulto. Mas, para desespero de todos, Loki percebeu que o poder de que precisava ainda não estava disponível.
Sem alternativas, os heróis decidiram parar de fugir e voltar à Terra para o confronto definitivo com a vilã. Planos foram traçados: Loki convenceu Wiccano a libertar todo seu poder e se tornar o Demiurgo por tempo suficiente para deter Mãe antes de se afastar completamente de seu lado humano. Noh-Varr... raspou a barba. E Prodígio decidiu mandar alguns torpedos, pedindo ajuda a seus amigos e aos amigos de seus amigos (e aos amigos dos amigos dos... ah, vocês entenderam) no combate contra o exército de versões malignas dos Jovens Vingadores recrutado por Mãe. Salvo um ou outro herói adolescente (como os atualmente presos na Arena dos Vingadores, ou a atualmente fugitiva Esperança Summers), isso significa TODOS os heróis adolescentes que vocês conseguirem imaginar, da Academia dos Vingadores à Escola Jean Grey e aos vários heróis solo. Mas... será o bastante?
Desde o retorno da série pelas mãos de Gillen e McKelvie, Jovens Vingadores tem se mostrado uma série bastante divertida para acompanhar, repleta de recursos visuais, reviravoltas e uso inteligente da linguagem dos jovens de hoje. Infelizmente, o próximo arco é o último... mas, felizmente, tudo indica que encerrará a série com chave de ouro. Esperemos que nossos jovens heróis sobrevivam até lá...
Mais uma vez, Kieron Gillen e Jamie McKelvie (este último com uma ajudinha de Mike Norton na arte) apresentam um arco cheio de surpresas, gírias, referências e metalinguagens, publicado pela Panini no Brasil nas edições 012 e 013 de Homem de Ferro & Thor. Metalinguagem essa que já começa com Mãe devorando o quadrinho com a narração da história, antes de receber sua primeira visita: Loki, devidamente protegido por um círculo místico. Aqui, descobrimos que o senhor das trapaças foi o responsável por fazer Wiccano conjurar a criatura, como fruto de um acordo entre os dois. Porém, ela não ficou muito feliz quando ele interferiu com o feitiço de Billy, evitando assim que ela conseguisse capturá-lo – ao que Loki a lembrou que o acordo não dizia que ele não podia interferir. Loki, senhoras e senhores.
Após os dois travarem um jogo de perguntas e respostas, cada um tentando arrancar informações valiosas do outro, Loki se despediu e Mãe recebeu sua segunda visita do dia, o Patriota; no breve diálogo, fica claro para o leitor que cada um tem seus próprios planos e um não confia realmente no outro. Mas o dia era movimentado, e uma terceira visita surgiu na dimensão da criatura: Leah, a dama de Hel, propondo uma parceria para atingir Loki.
Leah, vale lembrar, vinha acompanhando Hulkling como uma suposta terapeuta em seu processo para lidar com a possibilidade de seu amor por Wiccano ter sido forjado (ainda que inconscientemente) pelo jovem feiticeiro. A moça convenceu Teddy a se juntar a um grupo de terapia – mas apenas ao entrar na sala ele percebeu que não se tratava de um grupo comum: são todos ex-amantes dos Jovens Vingadores. Miss América abandonou o Nulificador Total, seu antigo colega de equipe na Brigada Jovem (para saber mais sobre ele, sugiro ler o encadernado Vingança), enquanto Noh-Varr abandonou nada menos que três ex-namoradas: a terráquea Annie, a alienígena Meree e a vilã Oubliette. Leah, é claro, tem Loki como amor não resolvido, enquanto o Patriota participava do grupo aparentemente por conta de algo mal resolvido com a Gaviã Arqueira.
A presença do Patriota, somada ao rancor evidente dos integrantes do grupo, levou Teddy a se recusar a participar. Leah permitiu que ele abandonasse a sala – mas, ao abrir a porta, o jovem herói se viu teletransportado para Nova York, onde acabou capturado pelos adultos dominados por Mãe...
Enquanto isso, os Jovens Vingadores continuavam viajando pelo espaço, enfrentando vilões e tentando fugir do alcance de Mãe. Mas, após Leah informar Loki (por celular, o que fez ele se impressionar com a recepção da operadora dela) que Hulkling foi capturado, o jovem asgardiano teve que abrir o jogo com seus colegas: com o rapaz em seu poder, Mãe finalmente conseguiu acesso irrestrito à realidade em que eles vivem. Após explicar que o suicídio de Billy não resolveria o problema, Loki o convenceu a lhe conceder um corpo mais velho, capaz de conter força mágica suficiente – e, assim, ele passou de infante a jovem adulto. Mas, para desespero de todos, Loki percebeu que o poder de que precisava ainda não estava disponível.
Sem alternativas, os heróis decidiram parar de fugir e voltar à Terra para o confronto definitivo com a vilã. Planos foram traçados: Loki convenceu Wiccano a libertar todo seu poder e se tornar o Demiurgo por tempo suficiente para deter Mãe antes de se afastar completamente de seu lado humano. Noh-Varr... raspou a barba. E Prodígio decidiu mandar alguns torpedos, pedindo ajuda a seus amigos e aos amigos de seus amigos (e aos amigos dos amigos dos... ah, vocês entenderam) no combate contra o exército de versões malignas dos Jovens Vingadores recrutado por Mãe. Salvo um ou outro herói adolescente (como os atualmente presos na Arena dos Vingadores, ou a atualmente fugitiva Esperança Summers), isso significa TODOS os heróis adolescentes que vocês conseguirem imaginar, da Academia dos Vingadores à Escola Jean Grey e aos vários heróis solo. Mas... será o bastante?
Desde o retorno da série pelas mãos de Gillen e McKelvie, Jovens Vingadores tem se mostrado uma série bastante divertida para acompanhar, repleta de recursos visuais, reviravoltas e uso inteligente da linguagem dos jovens de hoje. Infelizmente, o próximo arco é o último... mas, felizmente, tudo indica que encerrará a série com chave de ouro. Esperemos que nossos jovens heróis sobrevivam até lá...
