Após a descoberta e assassinato do agente skrull infiltrado, e do sacrifício de Pássaro da Neve no mundo dos sonhos, o Esquadrão Sagrado, liderado pelo incrível Hércules, finalmente encontrou Kly’Bn e Sl’Gurt, os deuses que vêm inspirando toda a Invasão Secreta. Agora, em Universo Marvel 50, só lhes resta destruir a base religiosa de toda invasão. Porém, após conhecerem um pouco sobre os dois deuses à sua frente, logo vão perceber que isso não será tão fácil assim. É a conclusão do arco Invasão Sagrada!
Vindo do sagrado Livro dos Mundos, a origem dos skrulls como o povo mutável, criado pelos Celestiais, que se sublevou contra aqueles de apenas uma forma continua a ser contada, e logo conhecemos a forma original de Sl’Gurt, líder dessa rebelião. Ao fim de sua jornada, encontrou o último dos eternos do planeta skrullos, chamado Kly’Bn. Mas ele não pôde ser morto, pois ele era da mesma natureza de seus agressores.
Falando da existência de inúmeros povos que não mudavam de forma (fossilizados, como os chamavam), Kly’Bn deu um propósito maior àquele povo. Deu destino era conquistar todo e qualquer povo que não fosse capaz de se transmutar, e ele seria seu guia espiritual nessa jornada eterna. O eterno skrull ama a todos.
Aceito como seu guia pelos mutáveis skrulls, Kly’Bn se uniu apaixonadamente à líder Sl’Gurt. Elevados à condição de deuses, cada um faz um sacrifício que representa essa união e o destino skrull. Ele não mudaria mais sua forma, e ela nunca mais manteria a mesma forma para além de alguns momentos.
É falando isso que Kly’Bn aborda o esquadrão divino, contando quase mil planetas “salvos” pelos skrulls, o mesmo destino da Terra. Furioso, Hércules clama para que seus companheiros derrotem os deuses à sua frente, para, assim, também vingar Pássaro da Neve. Mas Ajak, eterno terráqueo, culpa o príncipe do poder pela morte da companheira. Por sua inabilidade em liderar, por permitir um espião. Ele teria falhado com a missão.
Dizendo assumir o comando da equipe, o pretensioso Ajak lidera o restante do esquadrão, deixando Hércules em segundo plano.
Ele parte para cima de Kly’Bn, que enfatiza que não são eternos iguais como já foram. Enquanto isso, Sl’Gurt parece rapidamente derrotada por Demogorge, que, como devorador dos deuses, literalmente engole a deusa de infinitas formas.
Ao mesmo tempo, Hécules parece dar razão a Ajak, admitindo ser um deus sentimental e isso o atrapalhou. Mas lembrando dos triunfos que ele e Amadeus Cho já alcançaram, conta com o companheiro mirim para que mudem a situação. Mas nem mesmo o rapaz parece crer mais na capacidade de Hércules.
Logo ao lado, a luta parece atingir um momento crítico. Demogorge sofre um revés inesperado, e acaba destruído de dentro para fora por Sl’Gurt, pois sua infinitude de formas é mais do que ele consegue agüentar. Já Ajak, menosprezado pelo “primo eterno”, é lembrado de que o oponente não tenta ser um deus, mas já é um há milênios, e tem sua cabeça literalmente destruída e arrancada de seus ombros.
Na explosão de Demogorge, Amadeus acaba atingido por um de seus ossos e arremessado no espaço. Hércules nada pôde fazer. Mais um de seus companheiros de jornada parece ter morrido, como vem acontecendo com Hércules por toda sua vida.
Mas não há tempo para lamentar, pois logo Kly’Bn se aproxima e fala de tudo que Hércules poderia ter sido, mas sua vocação para deus é apagada por seu sentimentalismo humano. E é por isso que os dois se encontraram. Ele o ama, e o quer ajudar. Mas Hércules não aceita, golpeando o deus skrull furiosamente.
O confronto prossegue, enquanto Mikaboshi enfrenta Sl’Gurt, e Hércules aponta todo egocentrismo (ou teocentrismo?) de Kly’Bn, que pensa apenas em si mesmo. Mas alijado de seu último companheiro, o grego atende ao pedido do skrull, e recorre à sua força divina para assassiná-lo como um deus.
Próximo dali, enquanto cai no espaço vazio, Cho acaba por nos revelar que sua queda foi proposital. Ele seguiu o conselho de Atena e ajudou Hércules ao tirar de seu lado qualquer um que quisesse proteger, permitindo que usasse toda sua força como agora fazia contra Kly’Bn. O rapaz cumpriu seu propósito no esquadrão sagrado, seu sacrifício não foi em vão.
Porém, quem surge para resgatá-lo é Pássaro da Neve, que não morreu no combate à horda de deuses escravos que vimos na edição passada. Os dois logos se dirigem ao local da derradeira batalha.
Hércules parece disposto a se sacrificar, mesmo com Kly’Bn dizendo que seus povos precisam de deuses, logo a saída seria aceitá-lo como seu deus superior e maior. Mas o grego não acredita que seus companheiros caídos possam ser substituídos por qualquer outra divindade. Cho logo terá mais uma vez papel decisivo, pois pega a espinha de Demogorge do chão, os ossos do devorador de deuses realizarão mais uma vez seu propósito.
Agarrado e imobilizado por um consciente Hércules, que diz serem seus amigos os verdadeiros “infinitos nomes”, Kly’Bn é atravessado pela coluna do Demogorge, empunhada por Pássaro da Neve, dando-lhe uma morte como profetizara Sl’Gurt em seu primeiro encontro com o eterno, antes de se tornarem deuses.
Longe dali, na Nau Capitânia Skrull sobre a Terra, o livro sagrado dos skrulls, o Tomo dos Mundos explode em mil pedaços. A confiança religiosa dos invasores é quebrada. Abre-se espaço para a reação terráquea.
De volta ao mundo dos sonhos, Mikaboshi, também um transmorfo, faz uma luta de mil formas com Sl’Gurt, mas aparentemente acaba morto pela deusa. Ao mesmo tempo, Hércules regozija-se com Cho ter sobrevivido. Com todo o lugar desabando sobre suas cabeças, os dois são salvos por Pássaro da Neve. E vão embora contando as perdas, mas com a certeza da ressurreição de Ajak. Ainda assim, os três celebram a seu modo a vitória da missão.
Porém, uma última surpresa nos é brindada na história. Um deus transmorfo morreu na última luta do dia, mas não foi Mikaboshi. O assassino de Zeus permanece vivo, e agora governa no lugar dos deuses skrulls. Longe dali, Atenas pensa consigo mesma que tudo anda como o planejado.
O que isso significa? Talvez apenas as próximas histórias do incrível Hércules possam revelar.
João
Vindo do sagrado Livro dos Mundos, a origem dos skrulls como o povo mutável, criado pelos Celestiais, que se sublevou contra aqueles de apenas uma forma continua a ser contada, e logo conhecemos a forma original de Sl’Gurt, líder dessa rebelião. Ao fim de sua jornada, encontrou o último dos eternos do planeta skrullos, chamado Kly’Bn. Mas ele não pôde ser morto, pois ele era da mesma natureza de seus agressores.
Falando da existência de inúmeros povos que não mudavam de forma (fossilizados, como os chamavam), Kly’Bn deu um propósito maior àquele povo. Deu destino era conquistar todo e qualquer povo que não fosse capaz de se transmutar, e ele seria seu guia espiritual nessa jornada eterna. O eterno skrull ama a todos.
Aceito como seu guia pelos mutáveis skrulls, Kly’Bn se uniu apaixonadamente à líder Sl’Gurt. Elevados à condição de deuses, cada um faz um sacrifício que representa essa união e o destino skrull. Ele não mudaria mais sua forma, e ela nunca mais manteria a mesma forma para além de alguns momentos.
Ele parte para cima de Kly’Bn, que enfatiza que não são eternos iguais como já foram. Enquanto isso, Sl’Gurt parece rapidamente derrotada por Demogorge, que, como devorador dos deuses, literalmente engole a deusa de infinitas formas.
Logo ao lado, a luta parece atingir um momento crítico. Demogorge sofre um revés inesperado, e acaba destruído de dentro para fora por Sl’Gurt, pois sua infinitude de formas é mais do que ele consegue agüentar. Já Ajak, menosprezado pelo “primo eterno”, é lembrado de que o oponente não tenta ser um deus, mas já é um há milênios, e tem sua cabeça literalmente destruída e arrancada de seus ombros.
Mas não há tempo para lamentar, pois logo Kly’Bn se aproxima e fala de tudo que Hércules poderia ter sido, mas sua vocação para deus é apagada por seu sentimentalismo humano. E é por isso que os dois se encontraram. Ele o ama, e o quer ajudar. Mas Hércules não aceita, golpeando o deus skrull furiosamente.
Próximo dali, enquanto cai no espaço vazio, Cho acaba por nos revelar que sua queda foi proposital. Ele seguiu o conselho de Atena e ajudou Hércules ao tirar de seu lado qualquer um que quisesse proteger, permitindo que usasse toda sua força como agora fazia contra Kly’Bn. O rapaz cumpriu seu propósito no esquadrão sagrado, seu sacrifício não foi em vão.
Porém, quem surge para resgatá-lo é Pássaro da Neve, que não morreu no combate à horda de deuses escravos que vimos na edição passada. Os dois logos se dirigem ao local da derradeira batalha.
Agarrado e imobilizado por um consciente Hércules, que diz serem seus amigos os verdadeiros “infinitos nomes”, Kly’Bn é atravessado pela coluna do Demogorge, empunhada por Pássaro da Neve, dando-lhe uma morte como profetizara Sl’Gurt em seu primeiro encontro com o eterno, antes de se tornarem deuses.
De volta ao mundo dos sonhos, Mikaboshi, também um transmorfo, faz uma luta de mil formas com Sl’Gurt, mas aparentemente acaba morto pela deusa. Ao mesmo tempo, Hércules regozija-se com Cho ter sobrevivido. Com todo o lugar desabando sobre suas cabeças, os dois são salvos por Pássaro da Neve. E vão embora contando as perdas, mas com a certeza da ressurreição de Ajak. Ainda assim, os três celebram a seu modo a vitória da missão.
Porém, uma última surpresa nos é brindada na história. Um deus transmorfo morreu na última luta do dia, mas não foi Mikaboshi. O assassino de Zeus permanece vivo, e agora governa no lugar dos deuses skrulls. Longe dali, Atenas pensa consigo mesma que tudo anda como o planejado.
João