quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Homem de Ferro: bem-vindo ao futuro

Ezekiel Stane, filho de Obadiah Stane, jurou vingança a Tony Stark pela morte de seu pai. Provido de tamanha inteligência comparável ao seu progenitor, ele se tornou um terrorista perigoso e engenhoso que usa tecnologia Stark para seus atos, transformando tudo que adquire no mercado negro para o objetivo inicial da tecnologia: armas capazes de matar. Mas ele quer mesmo é matar o homem que levou seu pai ao suicídio, e, aparentemente, está feito. O Homem de Ferro está morto.

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Pelo menos é esta a última cena da última história do arco publicado na revista Avante, Vingadores! 33, como vimos aqui. Mas é claro que aquele não era o fim. Primeiro porque personagem grande não morre assim do nada na mão de qualquer um. Segundo, nós sabemos que o Homem de Ferro está vagando em outros mil títulos por aí tranquilamente e, terceiro, Tony Stark é mais inteligente que Ezekiel e o que o garoto jura ter matado é apenas uma armadura vazia comandada por Tony de longe.

Irritado com a trapaça, ele diz à sua cúmplice, Sasha, para dar ordem de detonação para todos os homens bombas localizados nas 4 principais indústrias da Starktec mesmo que não esteja tudo pronto, existe um exército de homens de ferro por aí e podem por tudo a perder. De fato. Nada mais lógico que usar suas armaduras antigas e seu poder do extremis para ser um exército de um homem só para Tony. “Homens de Ferro” tirando pessoas dos lugares perigosos, apagando incêndios, lutando com terroristas e, em casos mais difíceis, tentando impedi-los de se detonar.

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Mais difícil ainda é a notícia que vêm por Pepper e Hill (que monitoram a situação): três homens bombas, em três locais diferentes estão prestes a detonar. O herói não quer ter de matar ninguém, mas isto é cada vez mais complicado. O tempo que os homens levam para se energizar antes da detonação é tudo que ele tem. O verdadeiro Homem de Ferro, cujo dentro da armadura se encontra de fato Tony Stark se encontra finalmente com Stane e tenta detê-lo à força. Não é fácil, o garoto é ágil, jovem e esperto. Em todos os lugares homens bombas começam a entrar em massa crítica, em ponto de ignição. É a última chance e ele pede que o inimigo desative-os, mas ele não o fará. É tarde demais. É tarde demais para o Homem de Ferro fazer algo.

Resta uma única saída, uma saída extrema. Ele aciona. Tudo se apaga. Todo sinal some. Maria e Pots perdem o contato. Tudo que existe graças a qualquer tipo de corrente elétrica pára de funcionar, incluindo o próprio Homem de Ferro que, agora, é apenas Tony Stark fora da armadura. Como ele mesmo diz à Stane “...com tantas tecnologias stark com aplicações bélicas ou que poderiam ser usadas como arma, você acha mesmo que eu não teria um botão de desligar?” e esse botão se chama pulso eletromagnético. Sim, ele acaba de perder trilhões fazendo isso, mas fazer o que quando se tem tão mais em jogo?

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Agora a briga é entre dois homens, nada de armaduras ou raios repulsores, só socos e pontapés. A agilidade e força da juventude versus a experiência e a técnica. Bom... acho que nem preciso dizer quem ganha, né?? Com uma certa fúria, Tony despeja sua frustração de uma mente brilhante perdida para a destruição, e despeja com muita violência sobre a cara de Ezekiel que não fica calado nem assim e profere uma sentença dolorida dizendo que o inventor fez as armas e depois condenou quem as usa, que ele, pelo menos, não manda a conta para os que ele mata e que ele é o rosto do futuro. Tony reluta e diz que já ouviu muito isso e mesmo assim tenta salvar o mundo mesmo quando ele não enxergue.

Stane finalmente se cala, mas ambos sabem que ele estava certo: ele é o futuro, um futuro sombrio. Em seu escritório, o diretor da SHIELD reflete. Sobre os quatro homens bombas que morreram no pulso eletromagnético, sobre tudo que aconteceu, sobre este futuro nada agradável e percebe que, além de seus cinco pesadelos (nome da saga que termina nesta edição e começou aqui), Stane lhe deu um sexto: o tipo de homem que ele terá de se tornar e as coisas que terá de fazer para evitar que os pesadelos se realizem.

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O arco de 6 partes denominado “cinco pesadelos” termina aqui. Com uma salva de palmas aos condutores Matt Fraction e Salvador Larroca, que venha o próximo!


Cammy

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