O recurso desesperado dos skrulls foi colocado em funcionamento. Utilizando uma heroína, uma vingadora fundadora, a Vespa, como arma, tentaram evitar o inevitável: a derrota iminente diante dos heróis da Terra, parcialmente recuperados dos duros golpes sofridos durante a invasão ao planeta. Porém, a vitória terráquea custou muito caro, muito mais do que poderíamos imaginar, muito mais do que os heróis talvez possam resistir. Invasão Secreta, por Brian Michael Bendis e Leinil Francis Yu, chega a sua oitava e última edição. É assim que as coisas foram...
Apesar de algumas enrolações nas últimas edições, logo sabemos do triste fim de Janet Van Dyne. Com uma narrativa em off que na verdade é uma conversa, em que um dos interlocutores inclusive demonstra uma ponta de admiração pelo plano de invasão, ainda que mal sucedido.
Mas o que importa é que a Vespa morreu. Sim, morreu. Transformada em uma bomba viva, sua detonação era inevitável, e ela só tentava salvar a todos se afastando. Então Thor, prometendo vingança pela amiga, redirecionou toda energia da explosão para longe com seus poderes, enquanto a heroína se desintegrava à frente de todos.
Logo o principal narrador, o mesmo que elogiou os planos, fala que os skrulls talvez nem fossem tão inteligentes assim, pois a reação de qualquer herói que sobrevivesse àquilo seria devastadora. E foi, mas não da maneira que imaginaríamos.
Sob câmeras de TV, Veranke, a rainha skrull, gravemente ferida apenas repetia o mantra religioso que os levaram à Terra “ele me ama, ele me ama”, enquanto Wolverine partia em frenesi na sua direção para executá-la. Porém, um raio de energia surge e faz o “serviço” uma fração de segundo antes. O autor do disparo? Ninguém menos que Norman Osborn! O lunático líder dos Thunderbolts, o Duende Verde!!
Quase hesitante, Osborn dá ordens a seus homens, e a batalha continua, com o Homem de Ferro ressurgindo em uma antiga armadura, em um ataque coordenado dos heróis que, surpreendentemente derrubaram todas as forças dos skrulls, mesmo aquelas que, no espaço, já batiam em retirada. Em meio a isso, na procurar por outros dispositivos de emergência, Stark encontrou algo que o surpreendeu.
Descendo à Terra com uma nave sob seu controle, ele a abriu, revelando algo que também surpreendeu aos presentes no Central Park. Todos os humanos-chave capturados pelos skrulls estavam ali. Mantidos em cativeiro pelo uso do seu material genético. Agentes da SHIELD, da Hidra, Dum Dum Dugan, Contessa Valentina Allegra de la Fontaine, Elektra, Mulher Invisível, Jarvis... repare que até Elvis Presley está na nave. Elvis está vivo! Mas quem toma a frente é a Mulher Aranha, a verdadeira Jessica Drew, causando imenso desconforto em todos.
Enquanto os verdadeiros heróis se confraternizam, apesar do pesadíssimo clima quando Hank Pym pergunta por Janet, Jessica Jones se dá conta de algo terrível quando vê Jarvis entre os retornados: ela deixou Danielle, sua filha, nas mãos de um skrull! Por isso, sai em disparada na direção da Torre dos Vingadores.
Chegando lá (seguida da Ms. Marvel que leva Luke Cage com ela), Jessica conta a eles o que houve, e todos percebem que o skrull, assim como Danielle, desapareceu, entrando em desespero.
Em meio ao clima pesado no Central Park, Nick Fury prefere desaparecer com seus soldados secretos mesmo com velhos amigos por perto, afinal, ele ainda é procurado. Logo, mais uma surpresa. Entre os humanos resgatados estava Harpia, Bobbie Morse, supostamente morta há muito tempo diante de seu marido Clint Barton, atualmente Ronin. Com ela à sua frente, ele não hesita em aceitar tê-la de volta verdadeiramente.
De repente, Sue e Reed vêem um clarão no Edifício Baxter (que coincide com o fim da edição especial do Quarteto Fantástico durante a Invasão Secreta), mas logo tem o nervosismo aliviado pela visão de todos os outros membros do grupo e da família intactos vindos da Zona Negativa. Logo, o prédio é restaurado pelo genial líder do grupo, mas uma pergunta do Coisa é simples e ao mesmo tempo importantíssima: quem será responsabilizado?
Não é difícil saber a resposta. O Homem de Ferro, crendo que a batalha os reaproximou, logo ouve de Thor que ele estava ali apenas por necessidade, mas que sua repulsa pelo vingador dourado permanece. Antes de partir, diz ter certeza de que não é o único a pensar assim agora. Logo, o novo Capitão América também lhe dá as costas. Todos lhes dão as costas.
Enquanto os últimos skrulls são presos, e o desespero que moveu suas ações é conhecido por alguns heróis, as coisas começam a mudar. A conversa que acompanhamos por quase toda a revista foi travada entre o presidente dos Estados Unidos (aquele mesmo que estava prestes a sair da Casa Branca para dar lugar a Barak Obama) e Norman Osborn. Tony Stark acaba responsabilizado por tudo que aconteceu.
E nem mesmo a SHIELD permanecerá como está. À frente de uma proposta de defesa mais moderna, sem starktech, considerado herói nacional – o herói do momento – por ter abatido Vernanke, Norman Osborn, por decisão do antecessor do atual presidente, toma o lugar que era de Stark. Estarrecido com o sorriso maléfico do homem que é o Duende Verde com mais poder que jamais teve, Stark não consegue nem prestar atenção quando Maria Hill encara aquilo como algo provavelmente passageiro, sendo Osborn quem é. Uma nova ordem se estabelece, e dias sombrios virão para os verdadeiros heróis do planeta.
No comando da Torre dos Vingadores, quando pensava-se que nada poderia ser pior, percebemos que Osborn é louco, mas está longe de ser estúpido. Entrando em uma sala privada, ele se encontra com ninguém menos que Dr. Destino, Loki, O Capuz, Emma Frost e Namor. Está formada uma versão maligna dos Illuminati, uma cabala terrível sob a liderança do novo “dono do mundo”.
Osborn dá início a seu Reino Sombrio, no qual ser herói mudará completamente de sentido. Mesmo com os campeões da Terra impedindo o triunfo skrull, eles perderam, e ele venceu. Abracem a mudança, pois ela chegou.
João
Apesar de algumas enrolações nas últimas edições, logo sabemos do triste fim de Janet Van Dyne. Com uma narrativa em off que na verdade é uma conversa, em que um dos interlocutores inclusive demonstra uma ponta de admiração pelo plano de invasão, ainda que mal sucedido.
Mas o que importa é que a Vespa morreu. Sim, morreu. Transformada em uma bomba viva, sua detonação era inevitável, e ela só tentava salvar a todos se afastando. Então Thor, prometendo vingança pela amiga, redirecionou toda energia da explosão para longe com seus poderes, enquanto a heroína se desintegrava à frente de todos.
Sob câmeras de TV, Veranke, a rainha skrull, gravemente ferida apenas repetia o mantra religioso que os levaram à Terra “ele me ama, ele me ama”, enquanto Wolverine partia em frenesi na sua direção para executá-la. Porém, um raio de energia surge e faz o “serviço” uma fração de segundo antes. O autor do disparo? Ninguém menos que Norman Osborn! O lunático líder dos Thunderbolts, o Duende Verde!!
Em meio ao clima pesado no Central Park, Nick Fury prefere desaparecer com seus soldados secretos mesmo com velhos amigos por perto, afinal, ele ainda é procurado. Logo, mais uma surpresa. Entre os humanos resgatados estava Harpia, Bobbie Morse, supostamente morta há muito tempo diante de seu marido Clint Barton, atualmente Ronin. Com ela à sua frente, ele não hesita em aceitar tê-la de volta verdadeiramente.
E nem mesmo a SHIELD permanecerá como está. À frente de uma proposta de defesa mais moderna, sem starktech, considerado herói nacional – o herói do momento – por ter abatido Vernanke, Norman Osborn, por decisão do antecessor do atual presidente, toma o lugar que era de Stark. Estarrecido com o sorriso maléfico do homem que é o Duende Verde com mais poder que jamais teve, Stark não consegue nem prestar atenção quando Maria Hill encara aquilo como algo provavelmente passageiro, sendo Osborn quem é. Uma nova ordem se estabelece, e dias sombrios virão para os verdadeiros heróis do planeta.
João