Bom, depois de participar da Guerra Civil, estraçalhar vilões, vestir-se de Capitão América, ajudar a conter a invasão do Hulk, ser jogado em um zoológico do Kraven, lidar com o Tentáculo, com a Gangue da Demolição, e por fim, com o Retalho, o Justiceiro foi preso, como foi visto na última edição. Mas isso vai ser temporário, já que é hora de Frank Castle enfrentar Invasão Skrull, marcando o fim das revistas War Journal e Marvel Action.
Nossa história não começa com Castle na prisão, mas sim com Stuart Clarke, tentando arranjar um jeito de substituir os dedos arrancados por Diamonelle. Nesse momento, Clarke acha uma DVD. Como que adivinhando que aquilo não ia prestar, Stuart insere o disco no aparelho e seu mundo desaba. A cena que é vista é o assassinato de Tatiana, realizado pelo Justiceiro na época em que estava cuidando de um grupo neo-fascista. Clarke vê o vídeo diversas vezes e passa muito mal. Agora, além de Stark, o novo alvo de Stuart é o Justiceiro.
Falando em Justiceiro, é hora do herói da revista aparecer. Castle, da sua cela, percebe que toda prisão, monitorada por robôs projetados por Stark, foi desligada. Após sair de sua cela e tocar o terror nos marginais ali presos, Frank dá adeus a prisão. O Justiceiro percebe que a Terra está sendo invadida. Hora da matança.
Voltando às atenções para Clarke, este assiste a cena diversa vezes, até o aparelho parar de funcionar. Stuart é informado que todos os aparelhos com a marca Stark pararam no momento que os Skrulls invadiram a terra. Mas para Stuart, isso não é nenhum problema. Os novos brinquedos dele precisam ser testados. O supervilão Fúria está de volta.
Enquanto isso, hora do nosso terceiro personagem entrar em campo. Brigde é convocado pela SHIELD para resolver um problema da qual ele é especialista. Sim, estamos falando do Justiceiro. Castle está fazendo um tremendo estrago nos invasores, só que acaba colocando agentes da SHIELD em perigo. Bridge é convocado para resolver isso.
E o por falar em Justiceiro, Castle está praticando um genocídio, um verdadeiro extermínio da raça Skrull. Nada de problemas sentimentais. Nada de crises emocionais. Apenas uma matança desenfreada (o que poderia render uma das melhores cenas de ação do ano, se não fosse o desenhista). Castle está frenesi. Tudo que importa é apenas um verbo: MATAR. Nas palavras de Castle: “É natal. É o quatro de julho. É o paraíso. É um furacão de assassinatos”.
No meio dessa zona, Bridge aparece, perguntando se Castle faz ideia do que está fazendo. E nesse momento, surge a grande arma do império de Veranke: Um Super-skrull com os poderes dos chefões do crime de Nova York (ainda bem que eu não levo a sério essa m#$%¨¨$$, porque eu ia ficar muito nervoso). Brigde leva uma dentada do bicho, ficando impossibilitado de andar. Castle o carrega até sua caminhonete, mas o veículo não quer pegar (a bateria arriou... por isso crianças, nunca deixem o rádio do carro ligado). Nisso, o super-skrull do crime chega, mas não consegue matar Castle e Brigde. Mas quem os salvou também não está muito satisfeito com eles, principalmente com Frank Castle. Clarke quer descarregar toda a sua fúria sobre o cara da caveira no peito.
O palco insano está armado. Enquanto Clarke e Castle brigam, Brigde tenta sobreviver ao super-skrull do crime. Castle reconhece que errou, principalmente por ter matado um inocente. E está disposto a receber o castigo que merece. Só que o super-skrull impede a briga entre os ex-parceiros continuar.
Bridge parte para cima do bicho com uma lâmina improvisada. Mas o invasor consegue derruba-lo e começa a avançar para cima de Clarke e Castle. Mas graças a isso, G.W. consegue se recuperar e derrubar o bicho. Só que, no processo, vira alvo de franco-atiradores.
Após fazer o possível para saírem da vista do franco-atirador, G.W. e Frank (que saem feridos) começam a bolar um jeito de derrubar o skrull que está sendo um tanto incomodo. Clarke se oferece para acabar com ele, selando uma trégua provisória entre os três até passar essa invasão. Enquanto Fúria vai cuidar do skrull, Brigde revela para Castle que Stuart matou um policial, numa época em que ele estava completamente possesso com Tony Stark.
Clarke dá cabo do alienígena e, ato seguinte, pega a arma para eliminar o Justiceiro, porém, Castle chega mais rápido ao recinto. E começa o acerto de contas final entre os dois. Mas alguns skrulls não estão muito interessados e disparam uma espécie de míssil sobre os dois. G.W. os elimina posteriormente e vai ao encontro dos dois brigões. Mas tudo que consegue encontrar é um destroçado Fúria. O Justiceiro, mais uma vez, escapou.
Em um hospital, Bridge faz uma visita para Clarke, pedindo calma acerca do seu estado físico. Clarke não parece estar muito preocupado, dizendo que tem todo o resto de sua vida para executar diversos planos que ele tem em mente...
Bom, esse é um artigo de encerramento. Primeiro, encerra-se mais um arco do Justiceiro. Encerra-se a revista War Journal (pelo jeito a edição 26 da série não vai ser publicada). Encerra-se a passagem, cheias de altos e baixos, de Matt Fracttion pelo Justiceiro. E por fim, encerra-se a Marvel Action. Esse foi o último artigo da revista a ser publicado no site. Uma revista teve uma vida curta, apesar da sua proposta inicial ser bem interessante. Mas parece que não teve muita sorte a revista, infelizmente. Que Demolidor e cia tenham mais sorte em outras praias...
REST IN PEACE, Marvel Action.
Rafael Felga