A Universo Marvel nº53 é uma edição de recomeços. Rulk faz seu recomeço nessa edição, assim como o Demolidor. E eu recomeço com os artigos do herói cego, pois não escrevia sobre ele desde que parei de comprar a extinta Marvel Action. E o que eu encontrei no meu retorno? Simplesmente a estréia de uma vilã que promete muita dor de cabeça.
No momento, voltamos nossa atenção para o protagonista da história. Matt Murdock convocou seu amigo e aliado Danny Rand, para que este utilizasse seu c'hi no ombro de Dakota North, ajudando no processo de cura do tiro que a moça levou recentemente. Apesar do ceticismo da detetive, o processo dá resultado.
Ela lembra que nunca o conheceu de verdade e, de qualquer forma, os dois são muito diferentes. A moça gosta de estudar o luto, as consequências das mortes e como cada uma toca tantas vidas, algo que nunca importou para ele. Mas quem seria esse "ele" afinal? Não se preocupem, não tem nada ver com um outro "ele" que ama todo mundo e a resposta vêm em um flashback.
De volta para o presente, Matt sente-se culpado pelo tiro que sua aliada levou, mas a forma que ela encara a situação acaba tornando o fardo mais leve. Ele promete ajudá-la com algumas técnicas para completar a cura de vez, assim que Matt cuidar de uns trombadinhas, é claro.
Falando em criminosos, a nossa nova vilã elimina vários em um beco, daqueles bem ralé. No entanto, ela deixa um sobrevivente, apenas para que ele lhe diga quem acabou de matar o amigos, no que o assustado bandido diz que será quem ela mandar.
E, finalmente, o nome da vilã que já era denunciado no nome do arco é revelado: Mercenária. Ela encontra seu chefe, Lorde Hirochi e fala sobre seus alvos: Danny Rand e Carlos Lamuerto, o Tarântula Negra. Comenta também que Logan e o velho não foram vistos, diferente de Murdock. O homem diz que ele deve ser deixado fora dos negócios, no que a vilã garante que não será um problema, pois o vigilante ficará ocupado por dias.
Bom início de arco. A Mercenária promete ser uma vilã bem interessante, enquanto a traição de Matt e essa acusação ao Demolidor devem render bastante. Só espero que Dakota não siga o caminho das outras mulheres na vida do herói, já que gosto muito da personagem.
Eddie
* título do artigo tirado do clássico de Glenn Close e Michael Douglas, combina bem com a história e agradeço ao Helder pela ajuda.