segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um destino para Flash Thompson

*Artigo escrito por nosso colaborador, Bruno Bello.

Flash Thompson

Bom, sabe aquele garotinho do colegial que vivia implicando com Peter Parker por todo o ensino médio? Sim, o mesmo carinha loiro que chegou a dar em cima de algumas de suas paqueras e que mais tarde tornou-se professor de educação física em uma escola, incluindo numa que o próprio Peter já trabalhou? Aquele mesmo que mais tarde tornou-se um dos grandes amigos do Parker? Sim, aquele mesmo chamado Eugene “Flash” Thompson? Bem, até então, desde os eventos do “Um dia a mais” nada sabíamos sobre o rapaz, mas agora finalmente o escritor Mark Guggeheim resolveu tirá-lo deste limbo e nos revelar finalmente a história reescrita deste personagem.


Flash foi para a guerra no Iraque, mas no momento ele está em um hospital. Um homem se apresenta a ele como General Fazekas e diz que quer entrevistá-lo porque pretendem dar a ele uma medalha de honra. Como ele conseguiu esse mérito? Continue lendo para saber.

Flash Thompson

Aprendemos algumas coisas sobre a vida do Flash. Ele era um garoto que tinha um pai policial, mas não se espelhou nele para ir ao exército . A verdadeira inspiração dele é o Homem-Aranha, porque é um herói que, não importa o que aconteça ou quem o prejudique, ele não desiste.

Flash Thompson

E é assim que ele começa a contar sua história que lhe rendeu essa indicação a medalha de honra. Estava no Iraque, fazendo uma missão rotineira com outros soldados quando o tanque deles passou por cima de uma mina terrestre e tombou. Ele e os outros homens ficaram ali, presos dentro de um caixão de 17 toneladas.

Mas Flash seguiu em frente, usou sua força para forçar a escotilha do tanque e saiu em meio a uma rua coberta de inimigos, que haviam preparado uma armadilha. A batalha foi dura, pois muitos desses inimigos se drogavam com “epinefrina”, uma substância que lhes tirava a dor. Eles podiam tomar vários tiros que continuam em pé.

Flash se lembra de que, às vezes, o medo toma conta das pessoas e elas deixam de ser elas mesmas. Mas o negócio é fazer o que é preciso fazer.

Flash Thompson

Enquanto entravam em uma casa, o companheiro do Flash pisou em uma armadilha que explodiu o local, deixando o homem com um ferimento enorme no corpo e às portas da morte. A única chance de salvar seu amigo era Flash correr para buscar ajuda, já que não poderia usar o seu rádio, que havia sido danificado na explosão.

Foi quando ele topou com 6 inimigos de uma só vez. Mas ele não teve medo e fez como seu herói preferido faria numa situação dessas e seguiu em frente.

Flash Thompson

Ele conseguiu acertar a maioria deles, mas tomou muitos tiros nas pernas. Para que não encontrassem seu amigo ferido, Flash chamou a atenção de todos os inimigos para si, mas não sabia o que fazer já que suas pernas doíam muito. Foi então que ele encontrou uma seringa com uma das drogas que os homens usavam para não sentirem dor. Ele apostou tudo nisso e resolveu vencer a batalha. Como ele mesmo disse, “às vezes a gente precisa de uma vantagem, mesmo que artificial”.

Flash Thompson

Ele conseguiu se levantar e vencer os inimigos. Depois, carregou seu amigo ferido nas costas e o levou até um helicóptero. Ambos foram para a enfermaria. O amigo de Flash deu sorte de ficar vivo. Mas nosso herói de guerra não teve a mesma sorte com as suas pernas.

Flash Thompson

Mas Flash não quer uma medalha de honra. Para ele, a verdade é que ele teve sorte de conhecer as pessoas certas, que lhe deram exemplos para lembrar disso todo dia.

Flash Thompson

Parece que o Flash vai ficar de fora das histórias do Homem-Aranha por um bom tempo. Apesar de triste, podemos acreditar num futuro com histórias bem boladas para o personagem, que agora tem um caminho grande pela frente de superação. Só vamos torcer para ele não cair nas mãos de escritores como o Loeb, que lhe dariam pernas mecânicas originárias da Latvéria e o tornaria o mais novo anti-herói de todos os tempos.

Bruno Bello

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