sábado, 7 de julho de 2012

Maratona 616: Top 25 Roteiristas do Homem-Aranha

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E se encaminhando para a fase final da nossa Maratona 616 sobre o Homem-Aranha, é claro que não podiam faltar os já esperados Top Desenhistas e Roteiristas. Contudo, desta vez, faremos diferente! Como estamos completando os 50 anos de aniversário de criação do Amigão da Vizinhança, porque não elencar aqui CINQUENTA criadores responsáveis por fases importantes da sua longa estrada nos quadrinhos? Então, comecemos aqui com os TOP 25 ROTEIRISTAS do Homem-Aranha:

25. Kaare Andrews

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Kaare Andrews não listará o nome como roteirista regular do Aranha em nenhum título mensal, mas esteve envolvido ao longo de sua carreira como roteirista (e as vezes como desenhista também) em algumas edições especiais, minisséries e One Shots. Seu trabalho mais famoso publicado aqui no Brasil foi Spider-Man: Reign (que saiu por aqui como Homem-Aranha: Postestade), que tinha como intenção ser a versão “Cavaleiro das Trevas” do Aranha mas sem muito sucesso. Andrews chegou a roteirizar Spider-Man's Tangled Web #10 (em 2001) e Spider-Man: Legend of the Spider Clan e a versão Mangaverso do Homem-Aranha (em 2002). Como desenhista, assinou a minissérie Spider-Man/Doctor Octopus: Year One, com o roteirista Zeb Wells (em 2004).

24. Denny O’Neil
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O’Neil foi escritor regular de Amazing Spider-Man da 207 até 223 (ficando de fora do número #220 e #222) e fazendo mais dois anuais #14 e 15. Ele também marcou por roteirizar dois crossovers com outros personagens, Doutor Estranho e Justiceiro (com arte neste último de Frank Miller. Muitos atribuem a ele um ar mais da fase Steve Ditko/Stan Lee nas histórias do Homem-Aranha. Ele introduziu na mitologia personagens que hoje são considerados clássicos como o Homem-Hídrico e a Madame Teia.

23. Fred Van Lente
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Fred Van Lente escreveu algumas poucas e espaçadas histórias do Aranha ao longo dos últimos anos, como membro rotativo da equipe de roteiristas após Um dia a Mais. Ele escreveu as edições 589, 602-604, 605, 626, 647 e co-escreveu 654, 659-660. Ele também foi o roteirista da versão mais infantil das histórias em Marvel Adventures: Spider-Man (aqui publicadas como Geração Marvel: Homem-Aranha), além de uma série de minisséries e one-shots. Dentro desta nova fase do Aranha, foi ele o principal roteirista a dar novas direções nas origens de vilões clássicos do Aranha e introduziu um novo vilão, o Extremista.

22. Todd DeZago
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Todd DeZago é provavelmente um dos escritores mais engraçados do Homem-Aranha. Começou fazendo algumas edições únicas bem no meio da fase de Tom DeFalco em Spectacular Spider-man durante a saga do Clone. Quando DeFalco deixou o título para assumir Amazing Spider-Man, foi ele quem tomou seu lugar escrevendo a fase de Ben Reilly no manto do herói. Suas edições em Spectacular foram da #230-240, permanecendo até que J.M. DeMatteis voltou ao escrever as histórias do Aranha (com Peter Parker voltando a ser o Aranha, já que a fase de Reilly como herói não durou nem 12 edições). Mais tarde, DeZago assumiria uma nova revista chamada Sensational Spider-Man, começando na edição 7 e ficando até ela ser descontinuada na edição 33, numa parceria fenomenal com o brilhante Mike Wieringo. Nesta fase, o trabalho dos dois foi um marco e elencado como um dos melhores do Aranha até hoje.


21. Chris Claremont
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Chris Claremont foi um roteirista esporádico das histórias do Homem-Aranha. Fez um anual aqui, uma minissérie acolá, mas sua passagem mais duradoura foi em Marvel Team-Up, numa parceria com o John Byrne (E isso foi antes dos dois irem para X-Men, onde fizeram o tremendo sucesso reconhecido até hoje). Ele escreveu Team-Up da edição 57 até 89, colocando uma série de participações fantásticas no título. Uma delas foi com os membros originais do grupo de humor americano Saturday Night Live.

20. Zeb Wells
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Zeb Wells já tinha escrito algumas boas histórias do Aranha como em Peter Parker: Spider-Man, antes de retornar nesta safra de artistas que começou no rodízio em Amazing Spider-man após o “Um dia a Mais”. Ele tem uma veia bem humorística em suas histórias, trazendo personagens antigos e bizarros como o Homem-Sapo. E recentemente, foi destacado como o autor da história em que o Aranha encontra o presidente Barack Obama. Ele também escreveu a minissérie do Anti-Venom e duas minisséries do Carnificina. Nos EUA, vem assumindo algumas histórias dos títulos Avenging Spider-Man e Spider-Man Team-up.

19. Joe Kelly
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Seguindo a linha de Wells e muitos outros escritores do Aranha, Joe Kelly mistura humor em suas histórias com dramas pessoais profundos, desenvolvendo bem as personalidades dos personagens. Ele assumiu as histórias após o “Um dia a Mais” e escreveu Amazing Spider-man 575-576, 595-599 (introduzindo o Filho da Pátria), 606-607, 611, 617, 625, 634-637 (Retorno de Kraven). Dentre essas histórias, destacam-se aquelas em que se focam no personagem Rino, onde o vilão original se aposenta e está casado, mas é convocado por um novo Rino para um desafio. A história é envolvente e madura, com um “temporário” final feliz. Joe Kelly também é responsável pelo encontro de Deadpool com o Aranha, um dos mais divertidos de sua passagem, visto que ele já tinha boa experiência com o Mercenário Tagarela.

18. Len Wein
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Len Wein foi o terceiro nome a assumir como roteirista regular das histórias do Homem-Aranha, após a fase Gerry Conway na edição 151. Ele permaneceu no título até o número 181. Ele trouxe de volta o vilão Shocker e conseguiu colocá-lo como um vilão realmente duro de roer e ajudou a fortalecer ainda mais a relação amorosa entre Peter e Mary Jane. Nesta sua fase, Betty Brant e Ned Leeds casaram, Liz Allen e Harry Obsorn começaram a namorar, e introduziu nas histórias a Dra. Marla Madison, que se tornaria a nova esposa do J. Jonah Jameson. Ele também trouxe um novo Duende Verde pra suas histórias, assim como novas versões de antigos vilões (algo que seu antecessor estava evitando fazer).

17. Paul Jenkins

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Paul Jenkins foi contratado pela Marvel em 2000 para assumir Peter Parker: Spider-Man, numa mesma época em que J. Michael Straczynski escrevia Amazing Spider-man e as histórias do Aranha começaram a ganhar outro tom de maturidade nunca visto até então. Jenkins escreveu as edições 20-41 e 44-50. Foi no final desta revista, num arco desenhado por Humberto Ramos, que Jenkins mereceu recomeçar num novo título só pra dupla - Spectacular Spider-Man. Jenkins ficou na revista até a edição 22 e fez uma única historia depois na 27, sendo esta sua despedida das histórias do Aranha. Jenkins também escreveu em 2001 uma minissérie entre o Aranha e o Demolidor.

16. Marv Wolfman

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Marv Wolfman escreveu Amazing Spider-Man da 182 até 204, marcando por introduzir a Gata Negra na mitologia do Aranha e foi durante a sua fase que Mary Jane resolveu romper relações (pela primeira vez) com o Peter, antes de aceitar mais pra frente seu pedido de casamento. Neste período, Peter passou a voltar a interagir com a recém-casada Betty Brant. Na edição 200 de Amazing Spider-Man, Wolfman trouxe de volta o ladrão que atirou em Tio Ben e o fez encontrar com Peter, mostrando que não foi lá tão à toa a decisão dele de invadir especificamente a casa dos Parker. Depois, Wolfman continuou esporadicamente escrevendo histórias do Aranha aqui e acolá, passando pelos três principais títulos do Aranha em diferentes épocas, além de Marvel Team-Up e Spider-Man Team-Up.

15. Bill Mantlo

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Antes do mega sucesso que fez em Hulk, Bill Mantlo começou com histórias do Aranha em Marvel Team-Up #38-56. Foi lá que ele criou uma coadjuvante que viria a se tornar importante no futuro, a capitã de polícia Jean DeWolff. Depois, ele viria a ser roteirista regular em Spectacular Spider-Man, em duas fases. A primeira compreendendo as edições #9-42 e mais tarde da #61-89. Foi ele quem melhor conseguiu explorar a relação conturbada entre o Aranha e a Gata Negra e escreveu a notável história entre o Doutor Octopus e a Gangue do Coruja e que acabou desencandeando um dos mais brutais confrontos entre o Otto e Parker, que levou a Gata Negra pro Hospital.

14. Mark Waid

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De fato, Mark Waid nunca teve uma fase regular como roteirista do Homem-Aranha, o que é incrível dado que sua carreira se mostraria como alguém promissor para assumir o cargo. Dentre as poucas histórias marcantes que podemos lembrar dele temos um especial de Natal em Marvel 1996 Holiday Special, Amazing Spider-Man 678-697, 583, 592, 601, 612, 623-624, e o recente clássico 642-646 (Origem das Espécies). Mais recentemente, nos EUA, ele escreveu uma outra história do Aranha ligada a sua atual fase com o Demolidor e uma outra em Avenging Spider-Man.

13. Kurt Busiek

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Em 1991, Kurt Busiek chegou a escrever 5 histórias do Homem-Aranha (sendo três delas em Web of Spider-Man e duas em Spectacular Spider-Man). Em 1994, foi o roteirista da minissérie que levou o Homem-Aranha a encontrar o X-Factor. Contudo, sua fase mais importante como escritor do cabeça de teia só começaria de verdade quando assumisse Untold Tales of Spider-Man, estando envolvido no roteiro das 25 primeiras edições. Foi ali que Busiek se aproveitou para contar fatos marginais a fase áurea dos clássicos escritos por Stan Lee e desenhada por Steve Dikto, tornando tudo ainda mais profundo e ainda mais cheio de ação. Seu trabalho nisto é altamente elogiado, pois ele conseguiu manter a continuidade sem nenhuma contradição nestas histórias, além de criar mais plots para personagens secundários.

12. Mark Millar

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A passagem de Mark Millar no Aranha foi curta, mas única. Ele lançou as 12 edições de Marvel Knights: Spider-Man com um arco gigante que envolvia um plano elaborado de Norman Osborn em sequestrar a tia May e enlouquecer Peter nesta busca. Essa também é a história em que Brock leiloou o seu simbionte após estar nas últimas no câncer e que o manto do alien passa no final para as mãos de Mac Gargan. Contudo, o ponto mais marcante da história é deixado pro final, com uma carta de confissão de Norman para seu arqui-inimigo.


11. Dan Slott

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É o novo grande nome nas revistas do Homem-Aranha, começando em 2008, quando ainda havia rodízios de roteiristas nas histórias após o “Um dia a Mais” e assumindo atualmente todas as suas histórias com o tempo. São mais de 50 edições hoje e Dan Slott não demonstra sinais de que vai deixar a revista. Foi ele quem escreveu o primeiro arco desta nova fase (Amazing Spider-Man #546-548), re-introduziu a Mary Jane na revista (# 559-561), escreveu o arco Novas Formas de Morrer e criou o Anti-Venom (#568-573) e vem até hoje escrevendo coisas fenomenais lá fora como a “Spider-Island” e “Ends of Earth”. Também é o roteirista da minissérie Spider-Man/Human Torch , importante para situar o novo status quo de Peter com seu amigo Johnny Storm. O interessante do Slott é que por essência ele tem uma veia humorística bastante refinada, mas isso não o deixa de colocar arcos bastante pesados e perturbadores como o atual envolvendo o enlouquecido Doutor Octopus.

10. Howard Mackie
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Durante os anos 1990s, houve uma série de complicações e reviravoltas nas histórias do Homem-Aranha. Contudo, o roteirista Howard Mackie foi uma aparente exceção da regra, permanecendo o mais sólido dos roteiristas nos títulos. Começou com Web of Spider-Man em 1992 a 1993, assumindo o título Spider-Man em 1994 na edição 44 e ficando por lá até 2001. Mais a frente, o título passaria a se chamar Peter Parker: Spider-Man a partir da edição #75, com John Romita Jr o acompanhando na arte a partir da #64 até a revista acabar no número #98 ( E mais na relançada Peter Parker: Spider-Man da edição #1 até a #19)

9. J. Michael Straczynski

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J. Michael Stracznyski deu uma guinada surpreendente nos títulos do Aranha numa fase em que estava tudo vendendo mal. Ele assumiu na edição 30 de Amazing Spider-Man (na época que foi renumerada) e continuou até o numero 58, quando passou a ser recontada com a numeração antiga a partir do 500. Daí, ficou até a edição 544 quando aconteceu o polêmico “Um dia a Mais”. Várias de suas passagens são consideradas polêmicas. Trouxe o conceito do Totem do Aranha (colocando um pouco de misticismo envolvendo o herói que até então era apenas fruto de uma má sucedida experiência de laboratório), mexeu no passado envolvendo a falecida Gwen Stacy num romance com Norman Osborn (e gerando dois filhos com crescimento acelerado) e, por fim, roteirizou o Pacto de Mefisto que viria a desfazer o casamento dos Parkers. Em compensação, JMS foi ousado o bastante para direcionar Peter em outros e bons caminhos. Foi ele quem o colocou como Professor do ensino médio e trabalhou muito bem a relação do Peter como Novo Vingador e os trágicos momentos que sucederam a revelação da identidade secreta ao público. Foi ele também quem direcionou o arco de histórias “O Outro”, que pretendia reformular os conceitos dos poderes de Peter ainda mais, dando novos “dons de aranha”.

8. Peter David

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É difícil não listar Peter David nos primeiros lugares de qualquer lista. Com seu trabalho no Homem-Aranha, não é diferente. Ele passou duas vezes pelo cabeça de teia, com arcos marcantes. A primeira foi logo no seu começo de carreira, onde teve que fazer Peter lidar com a morte da Capitã Jean DeWolff pelo Devorador de Pecados, nas páginas de Spectacular Spider-Man. Depois, assumiu por um breve momento edições de Amazing Spider-Man e algumas mais de Spectacular Spider-Man, interagindo com a Vespa e Demolidor em dois desses momentos. Ele também escreveu algumas edições da Teia do Aranha naquela mesma época, antes de sair e começar sua longa fase com o Hulk. Daí, ele só voltaria a encontrar Peter Parker em 2005, nas páginas de Friendly Neighborhood Spider-Man, criando histórias divertidas e mais descontraídas que os outros títulos mensais da época. Contudo, um trabalho de David que certamente é marcante e merece ter todo destaque é com o Homem-Aranha 2099. Trata-se de 46 edições mensais com histórias fabulosas, que tornaram Miguel O’Hara a versão alternativa do Homem-Aranha mais lembrada até hoje.

7. Brian Michael Bendis

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Na parceria com Mark Bagley, Brian Michael Bendis bateu um recorde em termos de dupla criativa sobre o mesmo título, Ultimate Spider-Man, passando das 110 edições que antes perteciam a Stan Lee e Jack Kirby. Só que mesmo após isso, Bendis não desistiu do título. Persistiu até ele se findar e atualmente está com mais de 170 edições do Aranha Ultimate sobre sua batuta. Ele não só criou vertentes diferentes para o Peter Parker daquela realidade (dando novas direções para personagens coadjuvantes assim como para Vilões), como é o responsável pelo novo Homem-Aranha, Miles Morales. Bendis também sutilmente acabou trabalhando com o personagem na realidade 616 ao introduzi-lo nos Vingadores e com o lançamento do desenho Ultimate Spider-man pela Disney XD, ele acabou se vinculando ao projeto como consultor. São mais de 12 anos com o personagem em sua carreira!

6. Tom DeFalco
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Você fala hoje em dia em Tom DeFalco e sabe que mais do que seu trabalho em Homem-Aranha, temos destaque ainda maior por manter viva até hoje as histórias do universo MC2, onde a Garota-Aranha (May Parker, ele permaneceu da edição 251 até 284 dando continuidade ao trabalho feito anteriormente por Roger Stern com o mistério do Duende Macabro e explorando mais sobre o mistério envolvendo o “novo” uniforme negro vindo do espaço. Outro marco de destaque de suas histórias é o fato de ele revelar que Mary Jane sabia desde sempre sobre a identidade de Peter Parker, coisa que alavancaria as histórias para que finalmente ela se tornasse sua maior confidente e fortalecesse a relação dos dois. DeFalco também foi o criador de Silver Sable, Puma e alguns outros personagens. Depois dessa sua saída, ele voltaria brevemente a escrever histórias do Aranha em Amazing Spider-Man (#407-439), Spectacular Spider-Man (#215-229) e as primeiras seis edições de Spider-Man Unlimited, deixando de fora claro, os anuais e edições únicas aqui e lá. E nem vamos começar a falar do seu mérito como pai coruja da May Parker em Spider-Girl, pois isso sim merecia uma postagem a parte nossa.


5. David Michelinie

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Começando nas páginas de Web of Spider-Man, David Michelinie logo passou para ser roteirista de Amazing Spider-Man construindo toda a base para tornar Mary Jane Watson a nova namorada de Peter Parker até se tornar sua futura esposa. Michelinie passou um longo período no título logo após a última caçada de Kraven, começando na edição #295 e permanecendo até #388 (quase 100 edições contínuas, excetuando-se um arco que ocorreu entre os números 352-358, numa época em que a revista chegou a ser publicada duas vezes por mês). Neste mesmo período, ele chegou a escrever quase todos os anuais da época e umas edições anuais da Spectacular Spider-Man e Web of Spider-Man. Suas histórias tinham bastante melodrama familiar (que iam desde problemas com vícios de cigarro da Mary Jane como confusões com senhorios de aluguel), mas também reviravoltas estranhas e surpreendentes como o retorno dos pais de Parker dos mortos (ou assim pensávamos). Contudo, seu maior marco certamente é alavancar a galeria de vilões do Aranha nos anos 90, sendo o criador dos famigerados Venom e Carnificina.

4. Gerry Conway

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É difícil alguém ser o substituto imediato de Stan Lee sem acabar sendo ofuscado, mas Gerry Conway não teve esse problema assim que tomou nas mãos a revista Amazing Spider-Man. Foram 40 ediçoes apenas (Amazing Spider-Man #111-149), mas Conway fez mais nelas do que muita gente chegou a fazer em 100. Ele é o criador do Justiceiro (para quem não sabe, estreou numa revista do Aranha), tornou a Mary Jane Watson uma coadjuvante fortalecida e não meramente um passageiro interesse amoroso de Peter e criou a primeira ideia da Saga do Clone. Contudo, sua principal marca seria na história “A Noite em que Gwen Stacy morreu”, um arco de histórias épico que levou ao fim não só do grande amor da vida de Parker como também do seu arqui-inimigo, o Duende Verde (ou assim se pensava). Sem perder tempo, Conway logo criou a segunda versão do Duende, Harry Osborn, assumindo o Legado do pai em busca de Vingança. Além destes clássicos, Gerry voltaria a escrever o Homem-Aranha cerca de 13 anos depois em Spectacular Spider-Man #137-174 e Web of Spider-Man #47-70, onde criou o vilão Lápide e trabalhou bastante os personagens de Joe “Robbie” Robertson e Puma.

3. J.M. DeMatteis

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J.M. DeMatteis é um dos mais renomados roteiristas do Aranha e vai ser eternizado pela sua Última Caçada de Kraven, lançada em 1988. Na revista Spectacular Spider-Man (#178-203), DeMatteis explorou de forma fabulosa a relação entre Harry e Norman Osborn, assim como entre Harry e seu filho Normie, além claro de seus confrontos com Peter e a trama envolvendo o legado do Duende Verde. Já em sua passagem em Amazing Spider-Man #389-406 , temos a tocante (suposta) morte da Tia May (de fato, aconteceu na edição 400) . E depois de uma temporada em Marvel Team Up, ele retoma Spectacular Spider-Man da edição 241 até 258.

2.Roger Stern

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Roger Stern começou por algumas edições em Spetacular Spiderman e assumiu o título Amazing Spider-Man na edição #224 e levou as histórias num outro nível jamais visto. Ele foi responsável por reintroduzir a Gata Negra nas histórias e torná-la uma importante coadjuvante na vida do herói como é hoje em dia. Ele também é conhecido por valorizar bastante a força do personagem, mostrando que ele é capaz de coisas fora do comum. Uma das edições mais célebres desta fase é a luta do Aranha contra o Fanático, que durou por 2 edições e marca como um daqueles confrontos inimagináveis entre o herói e um vilão extremamente superior. Ele também foi o cara que trouxe de volta a Mary Jane pro núcleo de coadjuvantes principais. Por fim, Stern é o grande criador do Duende Macabro e perdurou por longo período o mistério sobre sua verdadeira identidade. O único problema é que Stern viria a sair da revista sem dar fim a esses suspenses, deixando a revelação da identidade para outro roteirista. Porém, muito mais tarde, o convidaram para dar sua versão sobre quem seria o verdadeiro Duende Macabro caso ele continuasse no título e, mais recentemente, faria uma curta história onde o Aranha mais uma vez toparia com o Fanático. A história mais marcante do roteirista, no entanto, viria a ser “O garoto que colecionava o Homem-Aranha”, clássico conto sobre um menino que seria o fã numero 1 do cabeça de teia.

1.Stan Lee

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Não estou sendo meramente protocolar aqui. Stan e Dikto criaram o herói, mantiveram a parceria por mais de 41 edições juntos e estabeleceram algo novo e inusitado em termos de material de super-herói. Diferente de qualquer outra coisa feita, Peter Parker nascia nas páginas de Amazing Fantasy 15 para ser algo além do Homem-Aranha, mas sim a representação de qualquer garoto que superaria suas dificuldades para se tornar algo grandioso. Nascia a versão do herói mais humano, o herói interior, o herói dos valores, uma marca que vingaria na Marvel e definiria seus tipos de histórias para todo o sempre. Quase todos os vilões e coadjuvantes que vemos estabelecidos nos filmes , desenhos e que perduram como clássicos até hoje vieram dessa fase inicial. Com o tempo, Dikto viria a se desentender com Lee e sairia da Marvel, mas o bom velhinho continuaria o bom trabalho com John Romita fazendo a parceria. Daí, viriam os melhores momentos, com amadurecimento das histórias, fatos marcantes lembrados até hoje e o surgimento de personagens novos como Joe “Robbie” Robertson e a ruiva mais amada de todos, Mary Jane Watson. Nesta nova etapa, a parceria de Stan com Romita foi até a edição 100, voltando depois na 105 até a 110.

Esse material que você conferiu aqui foihttp://www.blogger.com/img/blank.gif baseado numa matéria do Comic Book Resource em que aproveitei para fazer algumas modificações segundo minha opinião, mudando de ranking alguns nomes e adicionando outros.


E não deixe de conferir nessa mesma maratona o outro lado da moeda, os TOP 25 DESENHISTAS do mais famoso herói da Marvel.

Coveiro

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