O que significa ser um X-Men?

*Artigo escrito por nosso novo colaborador, Vitor Emanuel Cardoso

Durante décadas esses icônicos personagens lutaram pela sua própria sobrevivência devido a simplesmente existirem. Muitos foram mortos. A traição e o preconceito surgiram entre seus próprios membros. Escolhas terríveis tiveram de ser feitas. E mais do que nunca eles se tornaram vulneráveis com inimigos a todo instante querendo vê-los destruídos. Mas não agora, unidos sobre um mesmo ideal, um mesmo lar e líder, os X-Men pretendem relembrar o mundo o que realmente são: Heróis.

É nesta ideia que os protagonistas desta historia se baseiam. Pedreira, um jovem mutante que em sua fase inicial foi um valentão de escola, mas cresceu para se tornar extremamente leal aos amigos, chegando até mesmo a enfrentar o Hulk para salvá-los, surpreende Anole, outro integrante homoafetivo que por muito tempo foi próximo do Estrela Polar, com a ideia de saírem juntos e lutarem contra vilões.

A escolha deles como personagens chave não foi impensada. Ao introduzir dois jovens mutantes com origens opostas e diversas, Chris Yost reforçou um das mais básicas premissas dos X-Men, a diversidade, a capacidade de unir pessoas de todo o globo sobre um único ideal, não importando credo ou raça, e convivendo com as diferenças de cada um.

Pedreira e Anole movidos pelo sentimento comum logo começam a combater o crime, mesmo que no fundo a luta não seja contra os criminosos, mas contra a opinião do publico. Amadoramente, e covenhamos ridiculamente...

A dupla derrota uma gangue de criminosos prestes a assaltar uma jovem, aparentemente obtendo o tão sonhado desejo de heroísmo. Mas mal sabem eles que seus atos atraíram atenção de um supervilão...

E o Senhor Negativo é apenas o primeiro (e não o pior) dos problemas deles.

Vitor Emanuel Cardoso

Nota do editorial: Essa história continua... ou ao menos esperamos que isso! Essa primeira parte foi publicada numa revista do Wolverine.