quinta-feira, 8 de maio de 2008

Uma nova era para o Homem de Ferro

*Atenção! Informações inéditas no Brasil!

Enfim estreou nos EUA, depois de ser anunciada em fevereiro, a esperada nova revista mensal do Homem de Ferro, convenientemente saindo nas bancas ao mesmo tempo em que o filme homônimo da Marvel Studios lota os cinemas do mundo todo. Mas não pense que The Invincible Iron Man se trata de um caça-níquel inócuo, porque a dupla Matt Fraction e Salvador Larroca certamente não vieram para brincadeiras, não se levarmos em conta esta impecável primeira edição. Com um blockbuster no cinema e dois títulos regularmente nas bancas, tirando mini-séries e especiais, podemos dizer que é uma nova era para o Homem de Ferro!


Porém, a evolução não está livre de perigos, aliás, estão cada vez mais comuns as ocasiões em que a raça humana se encontra à mercê de suas próprias criações, e ninguém mais do que Tony Stark, nosso veículo de testes para o futuro, é capaz de representar essa questão. A pergunta da vez é o que aconteceria se alguém completamente sem escrúpulos pusesse as mãos em tecnologia de ponta e até superior a do Homem de Ferro, ou melhor, o que vai acontecer quando alguém fizer isso?
Esse alguém é Ezekiel Stane, filho de um dos piores inimigos de Tony, o Monge de Ferro. Mas Zek não é um mero supervilão, mas um terrorista tecnológico que usa tudo que possui ou lhe oferecem para o único fim de destruir tudo o que o arquiinimigo de seu pai construiu, por qualquer meio necessário. A idéia do garoto parece ser usar invenções de Tony em ataques terroristas para chamar sua atenção. Para piorar, Zek é indetectável, uma espécie de fantasma da máquina. O inimigo perfeito num mundo cada vez mais digital.
Tony desconfia, mas não pode fazer nada, pois depende dessa mesma tecnologia para ser o Homem de Ferro. A dúvida que fica é se Tony possui dentro de si algo capaz de deter essa nova ameaça, um poder que não é originário da tecnologia que alimenta seu inimigo. Talvez a lição de Zek seja demonstrar que sem a armadura Tony é tão vulnerável quanto qualquer um, até mais, e sempre será enquanto se impor limites. Outra opção para o Vingador Dourado seria tentar ultrapassar Zek, vencê-lo no jogo dele, mostrar quem entre os dois é o melhor cientista. Mas o custo poderia ser sua própria humanidade.

Seja como for, o Homem de Ferro sempre foi o ápice da evolução humana, nosso exemplo máximo e inalcançável de inventividade que pela primeira vez sabe como ele é visto cada vez que alça vôo em sua formidável armadura. Ao colocá-lo frente a frente com uma versão 2.0 dele mesmo, Fraction e Larroca mudaram completamente a premissa do herói, tirando o “Invencível” do homem.

Confira um trailer divulgado pela Marvel:




Brizola

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