* Artigo escrito por nosso colaborador Diogo Luque
Filho legítimo dos Gigantes Farbauti e Laufey, filho adotivo de Odin, irmão de Thor, pai de Fenris, Hela e Jormungand, o deus das travessuras protagoniza um novo papel nesse encadernado que a Panini lançou: o de Rei de Asgard.
O escritor Robert Rodi (Vampira) e o desenhista Esad Ribic (capista de Wolverine, Dinastia M) trazem para nós uma belíssima mini-série em 4 edições sobre o deus nórdico das trapaças e suas ambições. A história se inicia com Loki recém-empossado rei de toda Asgard após uma guerra sangrenta, na qual contou com muitos aliados, ajudando-o a depor Odin e seus defensores, como Thor, Sif, Balder e Heimdall.
Loki mostra-se bastante entediado no seu papel de rei, estressado para lidar com as questões cotidianas do reino e insatisfeito de ter de lidar com seus aliados na guerra, agora cobrando pela ajuda dada. Mais do que isso, mostra-se bastante inseguro no destino que dará aos inimigos, principalmente seu odiado irmão. Sua filha Hela exige o sacrifício de Thor, com o qual Loki relutantemente concorda.
Loki mostra-se bastante entediado no seu papel de rei, estressado para lidar com as questões cotidianas do reino e insatisfeito de ter de lidar com seus aliados na guerra, agora cobrando pela ajuda dada. Mais do que isso, mostra-se bastante inseguro no destino que dará aos inimigos, principalmente seu odiado irmão. Sua filha Hela exige o sacrifício de Thor, com o qual Loki relutantemente concorda.
A partir daí, a história é um passeio pelas recordações de Loki e uma visita aos eventos que o levaram a se tornar o que é. As relações algo ambíguas com Thor e Sif, a inveja, o ódio de Odin, Loki circula entre o passado e o presente e se pergunta se realmente a conquista de Asgard é o que queria, no melhor estilo de “Cuidado com o que deseja, pois você pode conseguir”.
A rainha norne Karnilla mostra Lokis de diversas dimensões para ele, afundados na dor e no sofrimento pelos crimes cometidos, forçando-o a repensar seus meios e suas atitudes.
Loki então decide tornar-se um tipo diferente de deus e governante e, principalmente, um irmão diferente do que sempre foi, rejeitando tanto a criação de Odin quanto sua herança gigante, referindo-se a Thor não com ódio, mas com fraternidade.
Pena que seu irmão se soltou!!!
Pena que seu irmão se soltou!!!
Loki é uma obra-prima magistral, com uma arte impressionante. Os diálogos de Loki com seus aliados e seus inimigos também são um espetáculo a parte. A Edição encadernada da Panini, com capa dura, aumenta ainda mais o valor artístico dessa história. É para ler e reler e guardar com carinho junto das mais belas edições da estante.
Diogo Luque
Diogo Luque