quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Produtores d'Os Fugitivos falam sobre comparação com The O.C. e sobre problemas com pais vilões



Depois de ser comparada com The O.C., o site IGN entrou em contato com Josh Schwartz (de Chuck) e Stephanie Savage (de Gossip Girl) que foram responsáveis pela criação do então traduzido no Brasil "Estranhos no paraíso" e revelaram similaridade e diferenças da antiga série com Fugitivos. Os produtores também explicaram como tratarão a vilania dos pais e se vão dar importância ao easter egg da série no filme do Doutor Estranho.

IGN: O que significa quando falam de ser o "The O.C." do Universo Marvel pra você?

Josh Schwartz: Bem, eu acho que significa que estamos lidando com problemas de adolescente como se fossem adultos. E eu acho que queremos nos manter fiéis a experiência autêntica dos adolescentes, mesmo com um contexto mais elevado. E isso faz até sentido já que The O.C. também tinha um conceito elevado também. mas eu acho que ainda é bem relacionado com essas coisas que assistimos. E similar ao que aconteceu em The O.C., onde nós surpreendemos ao mostrar quão importante era a história dos país, que foi inesperado pra muita gente, estamos lidando com a mesma ideia aqui. Para a gente, a habilidade de se abrir um seriado e se aprofundar nos personagens adultos, os membros do Orgulho, da mesma maneira que vamos fazer com os Fugitivos também, eu acho irá surpreender os espectadores. E aqueles que leram o quadrinho também. É algo que conversamos com Brian K. Vaughan logo no começo e foi algo em que ele estava animado em poder participar.

IGN: Sim, seria ruim marginalizar os país dado que eles são grandes atores também.

Schwartz: Quando conversamos com Brian sobre sua passagem na revistas e como ele trabalhou tantas histórias e como ele teve que colocar os país sendo tão maus, é porque, como ele disse, ele achava que a cada nova edição ele acreditava que a revista poderia ser cancelada. Então, ele acha que dá pra dar uma desacelerada e detalhar mais. É algo que queremos tomar vantagem. Porque os personagens das crianças são demais na revista e eles seguraram o título tão bem, que queremos ter certeza que os adultos tenham também a mesma oportunidade.

Stephanie Savage: É também um seriado no céu azul da California, que é algo único no mundo da Marvel TV. A música será também importante pra série.

IGN: Estava me perguntando sobre isso desde que compararam com The O.C. Vai ter alguma mistura de letras e múscias?

Schwartz: Sim, vai ter e Alex Patsavas, que é nosso supervisor de músicas e tudo mais, vai olhar isso. Desde que quando começamos, cada personagem tinah sua própria e distinta trilha sonora e seu próprio som e eu que vai ter muita musica legal nessa série.

IGN: Sei que não estão falando nisso, em como o seriado se conecta com o lado maior do Universo Cinematográfico da Marvel, mas você diria que seria capaz de fazer essa série sem se preocupar em como ela afeta os demais seriados ou blockbusters dos cinemas?

Schwartz: Sim. Como se conecta ou como não se conecta, vamos deixar isso pra quem tem poder pra isso. Eu só posso dizer que fomos capazes de contar uma história que nós queríamos independente de qualquer outras história da Marvel que exista por aí.

IGN: E você disse antes que não havia nenhuma vilão ou antagonista principal aqui antes.

Schwartz: Bem, é. Obviamente, os pais são os vilões em certo ponto. Essa é a premissa. Mas eu acho que nós queremos entrar mais nesses personagens e nos dar conta que todo mundo tem seu tipo de falha, talvez, mas que não há nenhum cliché de pessoa malvada com bigodinho que estará aí querendo a dominação mundial.

Savage: Todos ali fazem aquilo por uma razão.

Schwartz: E é isso sobre país e filhos. Filhos rebeldes nunca querem ouvir seus país e às vezes, não deveriam mesmo. E os país fazem certas coisas porque eles acham que sabem mais e estão assim cuidando de seus filhos nas melhores intenções, estejam eles ou não de acordo com os mesmos valores que seus filhos possuem.

Savage: Ou eles poderiam explicar pros seus filhos porque eles fazem isso que estão fazendo.

Schwartz: Tudo parece real e verdadeiro salvo o típo de gênero da série em que estamos.

IGN: Tivemos shows obscuros da Marvel com censura alta no Netflix e temos pelo menos dois novos shows saindo prela Freeform. E um deles é Manto e Adaga, que parece ser bem sério também. Como definiria o tom da série dos Fugitivos?

Schwartz: Eu diria que espelha bem o estilo dos quadrinhos. É tão distinto. Lembro quando li a primeira vez a revista e eu pensei ' Não sei quem é esse Brian K. Vaughan, mas essse é dos meus. Isso foi eu falando sozinho. Então, tentamos honrar esse tom. De verdade, há muito desse tom que não me pareceu tão diferente daquele tom do qual eu gosto de trabalhar. Haverá muito humor e brincadeira e muita angústia e romance, um triangulo amoroso na verdade. Então, há muitas coisas sobrepostas que me parecem bem orgânicas para a gente. Quando nos juntamos na mesma sala, nos pareceu muito descompromissado e natural.

IGN: Preciso também perguntar sobre Tina Minoru. Ela é um pequeno e esquisito easter egg no filme do Doutor Estranho. Por conta do personagem da Tina estar no filme, mas quase que num papel de cenário, e que no decorrer do filme nunca foi nomeada. Isso parece ser algum problema pra se te raí.

Schwartz: Ela só ganho o nome nos créditos, então não é nada que nos afete de verdade.

No elenco, temos Rhenzy Feliz, Lyrica Okano, Virginia Gardner, Ariela Barer, Gregg Sulkin, Allegra Acosta, Annie Wersching, Ryan Sands, Angel Parker, Ever Carradine, James Marsters, Kevin Weisman, Brigid Brannagh, James Yaegashi, Brittany Ishibashi, and Kip Pardue.

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