Um dos maiores elementos de terror, sem dúvida, são os zumbis. Quem nunca se assustou com aqueles mortos-vivos, horrivelmente andando bem devagar na direção de suas próximas vítimas, enquanto gritam "miolos, miolos"? Existem várias versões, aqueles que são amaldiçoados, contaminados por vírus e, até mesmo, super-poderosos. Agora, nas páginas de Marvel Max 62, começa Zumbi, uma mini-série em quatro edições que traz um pouco mais do universo dos mortos vivos.
Porém, acaba mudando de idéia quando os bandidos ameaçam levar uma de suas colegas. De mãos atadas, confessa a presença das bombas e que só ele poderia desarmá-las. Com a polícia se aproximando, os criminosos acabam levando o rapaz e Layla como reféns.
Mas já era tarde demais, iniciando-se dessa forma uma grande perseguição. Nanico dirige o carro, entrando em desespero com tantos policiais, mas Gyp continua com a cabeça fria e têm coragem, inclusive, para furar uma barreira policial.
Como as autoridades formaram uma barreira tão rapidamente? E por que estavam usando trajes biológicos? O rádio do carro é ligado, onde as notícias falam de um derramamento de substâncias químicas, relatando o fechamento da estrada e que as pessoas na área não deveriam sair de suas casas.
O informe ainda diz que a estrada estava praticamente limpa e logo seria reaberta. Porém, há outra ênfase para permanecer dentro de casa e, caso alguém tivesse parentes na região, não deveria contatar, pois todos estavam sendo assistidos e não havia informes de feridos.
Quando começa a ouvir, Nanico se preocupa em contrair com câncer. Porém, a visão que ele e os outros têm, além de não combinar com o relato do rádio, é pior do que eles poderiam imaginar. Pessoas horrendas, atacando e devorando outras.
A visão é tão terrível que Nanico se distrai, atropelando várias pessoas.
Seria a oportunidade perfeita para Layla e Simon fugirem, porém ela resolve ajudar as pessoas que foram atropeladas. Infelizmente, a ajuda não adianta, pois o homem e sua filha morrem, e acaba dando tempo para Gyp e Nanico aparecerem.
Simon, mais uma vez, pede para que deixem Layla partir, mas nem dá tempo de negarem seu pedido. Um soldado agarra a perna de Nanico, mas este é salvo por seu parceiro, que precisa atirar várias vezes na criatura para derrubá-la.
Nem bem se recuperam do susto, são novamente atacados. O homem atropelado se levanta novamente, mordendo Layla. Gyp o coloca fora de ação com um tiro na cabeça, mas a moça acaba morrendo.
Mesmo em uma situação como essa, o bandido continua se preocupando com o dinheiro, levando Simon para um posto nas proximidades. Nanico reconhece um certo Henry entre os mortos, mas não há tempo para explicações.
Sob ataque das criaturas, eles abrem fogo e entram. Simon e Nanico são derrubados por um golpe, desferido por um homem armado chamado Hanifan, que ordena para uma moça que está com ele, chamada de Angie, para que baixe o portão.
Depois de alguns momentos de tensão, Simon desperta e revela a real identidade dos criminosos, que são presos em uma geladeira. Depois de um pedido de desculpas de Hanifan, que aparenta ser militar, é hora de agir. O plano agora seria utilizar as armas para que os três restantes pudessem fugir, mas uma pequena olhada para fora convence Simon que um plano B era necessário.
Gostei da história, apesar de ter, ao menos na 1ª edição, passado muito o clima de Madrugada dos Mortos, com vários estranhos em um local, cercados por zumbis. Mas já que a linha Max têm como proposta histórias diferenciadas e mais adultas, acho que vale a olhada, pois foge do lugar comum.
Eddie
P.S. título do artigo tirado de um filme clássico de zumbis.