domingo, 9 de setembro de 2012

O novo Venom tecendo seu espaço em A Teia do Homem-Aranha

Quem acompanhou as edições do mês de agosto relacionadas ao Homem-Aranha lançadas pela Panini deve ter notado que o novo Venom entrou de cabeça nas publicações nacionais. Depois de uma breve introdução na revista mensal, é a vez de ele mostrar pra que veio em sua edição mensal já publicada na edição 14 de Teia do Homem-Aranha.

Venom

Após a queda do Reinado Sombrio, o simbionte foi capturado pelo governo e vem sendo utilizado como nova arma militar. E após alguns incidentes fatais, um ex-combatente das Forças Armadas Americanas é o escolhido para usar o alien. Como todos puderam ver aqui, Flash Thompson é o novo Venom. Trata-se de uma segunda chance na vida do personagem, vítima da guerra, mas que nunca deixou de aspirar continuar uma vida heroica.

Venom

Esse “super-soldado” é usado para missões obscuras, entrar e sair desapercebido, concluído seu objetivo, mas sem reconhecimento público do seu mérito. Em sua primeira história na sua mensal, ele tem que invadir o Nrovequistão, no Leste Europeu e capturar o terrorista Ferid Ekmecic. Mal sabia ele, que outros estavam interessados no mesmo algo e teria que confrontar ninguém menos que o Halloween, mercenário (que não deveria estar morto?) contratado misteriosamente por alguém não revelado.

No meio desta confusão, Flash se vê obrigado a desviar diversas vezes de seu objetivo para salvar vidas inocentes de civis e chega a penar feio durante o combate com o vilão de cabeça de abóboda. A exaustão da luta chega até seus limites, forçando em dado momento a liberar um pouco a fúria do Simbionte. No final, vendo que seu prazo estava quase acabando e não tendo jeito de terminar da maneira que queria a missão, Flash decide matar o terrorista quebrando-lhe o pescoço. Assim, nem ele e nem ninguém teria o cara nas mãos.

Venom

Obviamente, ao retornar pra sua base, Flash se viu em uma bela encrenca com seu supervisor. E isso não é só. Ao voltar pra o Broklyn, após vários dias sem notícia, ele acaba brigando com Betty Brant, que prefere romper o namoro achando que ele estava voltando a beber e perder o controle de sua vida.

Na mesma revista, o novo Venom é enviado pra Terra Selvagem para destruir minas de vibranium antártido. Contudo, tão rápido pisou no lugar, as coisas mudaram de posição e Flash se tornou caça de ninguém menos que o insano e recém-ressuscitado Kraven. E mesmo com a vantagem da fabulosa arma simbionte alienígena, tem sido difícil pro ex-soldado sobreviver muito tempo ao caçador.

Venom


E pra piorar, faz já dois dias que ele está com o alienígena sem tirá-lo, passando do prazo máximo de segurança oferecido pela operação Venom. Contudo, eles não o mataram ainda, o que significa que ele tem uma chance, apesar de ter perdido as comunicações com a base.

A obsessão de Kraven por matar a ‘Aranha’ leva os dois até o interior de uma das cavernas locais. Ao iniciar nova briga, os gritos de morcegos assustados fazem com que o simbionte se machuque e abandone seu hospedeiro, deixando Flash simplesmente indefeso. Contudo, com muita sorte, antes do golpe mortal de Kraven, Flash é levado dali por um dos morcegos, caindo metros longe de seu predador. Com tudo mais calmo, o simbionte volta para possuí-lo e dar prosseguimento a sua missão.

Venom

Enquanto isso acontece, dois eventos paralelos da trama acontece. Betty entra em contato com Peter Parker pedindo ajuda, pois acha que Flash está se encrencando em alguma coisa de novo; E o misterioso “homem das sombras”, que observa os passos de Flash a distância, reconvoca o mercenário Halloween para dar um jeito no “valentão da escola”.

Com arte de Tony Moore e roteiro de Rick Remender, a revista mensal do novo Venom é um dos maiores sucessos de crítica da Marvel dessa nova safra. O que já vimos nessas duas primeiras histórias já dá um gostinho do que podemos ver por aí – narrativas fechadas na própria edição, simples, mas desenvolvendo bem a nova direção de Flash Thompson, sem falar na boa arte de Moore. Acho que o espaço que ela conquistou aqui na Teia do Homem-Aranha vai vingar e se tornar o carro chefe do título.

E, na mesma edição 14, temos ainda uma história com o Homem-Aranha, um conto com Manto e Adaga e a continuação das Aventuras da Garota-Aranha. Confira que falaremos mais delas adiante. Finalmente, essa revista bimensal tá com material imperdível pros fãs do universo aracnídeo.

Coveiro

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