quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Fabulosos X-Men: Utopia cada vez mais utópica

Depois de lutarem contra o M.A.R.T.E.L.O. e toda a galera de Norman Osborn, os X-Men se “refugiaram” em seu mais novo local de moradia: Uma ilha feita com o Asteróide M de Magneto que se encontrava no fundo do oceano. Agora, o nome do novo lar é Utopia e é o refúgio de todo homo superior que queira morar lá. De fato, logo seus moradores e, principalmente, seu líder, Scott Summers, vão perceber que viver tranquilamente quando se nasceu com o gene x é algo apenas possível na imaginação, uma utopia.

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Logo no início da história nas mãos do roteirista Matt Fraction (não muito aclamado neste título em particular) e desenhos de Greg Land (não muito aclamado em lugar nenhum), um novo fator perturbador faz Ciclope ter de lidar com algo que ainda não havia pensado: a morte em Utopia. Tá certo que o falecido já era bem velhinho, o Dr. Yuriko Takiguchi, biólogo atômico de 88 anos, porém ninguém ainda havia precisado de resoluções funerárias na ilha. Um funeral digno necessita de certas coisas... que, convenhamos, no meio de uma batalha e formação de uma nova nação não são as primeiras coisas a se providenciar.

Mas a hora chega e Scott parte para São Francisco para resolver essas pendências. Charles Xavier o persegue travando uma conversa que o ex-aluno não acha agradável. Charles tenta aconselhar seu antigo pupilo sobre os cuidados de ser um líder, de não perder a humanidade. Claro que o novo líder rebate e aponta a diferença dos dois: o professor possuía um sonho, ele possui um plano e afirma que tudo dará certo no final apesar da resistência de Xavier. De qualquer forma, Charles insiste em ir junto com Summers ao continente alegando que um velhinho careca com cara de bonzinho o ajudasse já que sua imagem não anda muito bem na mídia. Ciclope nega dizendo que ele ainda é um ás na manga já que o mundo todo acredita que o professor Xavier está contra eles (lembram? O professor interpretado por Mística em X-Men Sombrios) e que ele pode ser odiado, mas matar ele significa travar uma guerra com todos mutantes e não farão isso.

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Antes disso, uma reunião era feita em Utopia envolvendo alguns líderes dali: Fera, Xavier, Tempestade, Namor, Emma Frost e, claro, Scott Summers. A reunião é justamente sobre esses problemas que agora devem ser resolvidos, como uma fonte de energia, como se manter auto-sustentável, água potável. Contudo, Namor intervém com uma questão um pouco maior: aquilo é um refúgio, um estado soberano, um albergue, uma fortaleza ou uma prisão? As opiniões se dividem ali, Scott revela que não sabe, a partir dali, estão improvisando, um passo por vez, sobreviver é a idéia principal. Frost não é nada solícita quando diz em tom sarcástico que é de fato mais fácil matá-los agora que estão todos em um só local, o que leva a uma discussão enérgica entre ela e Tempestade que questiona sua presença ali. A reunião acaba interrompida pela notícia da morte de Yuriko.

Enquanto o líder mutante resolve os problemas em terra, Emma Frost também tem coisas a resolver. Ela leva Perigo ao antigo quartel general dos X-Men, as indústrias Graymalkin. Lá se encontram os prisioneiros mutantes que os X-Men (ou alguns deles) julgaram serem perigosos demais para captura civil. Assim, eles os mantiveram ali sob seus olhos até resolverem o problema. A prisão delas ali é sigilo não só porque é feita sob uma “lei própria”, mas pela necessidade de usar neutralizadores de poderes que poderia não ser muito bem visto. A proposta de Frost à Perigo era que ela, como evoluída inteligência artificial com ambição de conhecer a natureza humana fosse uma espécie de carceireira tentando reabilitar os prisioneiros.

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Em São Francisco, Summers se encontra com a prefeita Sinclair que os ajudou muito em sua estadia lá. Ele pede ajuda em relação à comida, suprimentos médicos e alguns serviços como TV a cabo... ele compara Utopia a um hotel, afinal, não quer que seus “hóspedes” sejam privados de coisas básicas que teriam em terra. Ele não quer que os mutantes sejam vistos como refugiados e Sinclair diz que não será assim, embora não possa provar. O líder mutante é ríspido, mas se desculpa, é o cansaço. Ela diz que é um terreno novo para ambos, porém fará o que puder para ajudar. O desgaste de Ciclope e seu crescente fardo ficam cada vez mais claros. Mais ainda em sua posterior conversa com Emma. Mais uma vez ela usa comentários cruéis e seu parceiro explode, perguntando qual o problema, porque ela não o apóia vendo que ele está por um fio. Ela relembra que está presa na forma de diamante desde que tentou “curar” o Sentinela do Vácuo. Antes que algo desse errado ela se tornou diamante e um feixe do Vácuo permanece em sua testa. Nessa forma, ela não sente emoções ou sensações e ela acaba falando apenas o que lhe vem à cabeça, sem intenção de magoar.

Um evento aparentemente aleatório ocorre no início da história. Por enquanto não sabemos como ele se desenvolverá, mas melhor contar o gancho. Alheio a tudo isso, em algum lugar do oeste americano, o Caçador de Escalpos que vive pacatamente em seu trailer-café recebe uma visita nada agradável de um grupo de vilões (estranhos) que o atacam. O líder, Encéfalo, ordena o ataque de sua equipe: Capanga, Golpe, Verre e Betty Balanço (!!) que vencem o ex-carrasco. Eles partem com o prisioneiro com a frase “avisem para não alimentarem os predadores, chegaremos a tempo do jantar e quero minhas mascotes bem famintas”.

Ok, saindo deste evento bizarro de volta para Utopia. A conversa de Summers e Emma acontece enquanto os dois observam de longe o enterro de Yuriko, o primeiro de Utopia. Mas além da cena triste e da conversa desagradável, as coisas ainda estão para piorar: Eis que no céu do asteróide-ilha aparece seu antigo dono, Magneto. Ele está de volta e com poderes... a vida tranqüila acaba de ficar mais utópica ainda em Utopia.

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Cammy

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