domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ares: Comandos de Guerra

Se dentre os seus quase invencíveis e mortíferos vingadores, há um Deus da Guerra, era só questão de tempoo até Norman Osborn se aproveitar da situação para aumentar ainda mais sua capacidade militar dentro do MARTELO. Bom, em Avante, Vingadores 45, a idéia é posta em prática. Ares é convocado para treinar um verdadeira tropa de elite dentro da organização.

Ares

A proposta é feita em um jantar e Ares a recebe honradamente. Em seu discurso de abertura para convocação de selecionados, vemos qual é sua motivação. Diferente da sua irmã Atenas, com quem também acabou dividindo o posto de Deus da Guerra, Ares não é adepto de estratégias elaboradas, retiradas e troca de favores. Ele não é um deus criado para perder lutas, e seu Esquadrão das Sombras também não.

No dia da seleção, os soldados são selecionados com táticas abruptas. E assim, aqueles que reagem são convocados. Arkady Markov, que se diz ex-spetsnaz (uma força especial russa), Travis Nenis (um gigante que costumava encarar até fuzileiros), Maximilian Ritter (intitulado herdeiro do exército prussiano) e Cameron McGill (o narrador desta história). Juntos, eles são logo convocados para o primeiro treinamento, combater seus professor ensandecido com uma metralhadora de helicóptero. E com uma estratégia organizada por McGill, eles detonam Ares. E o professor está feliz com a primeira lição aprendida.

Ares

De volta ao campo, Ares exige que eles assumam uma postura diferencial. E assim, a tropa de elite pega uns Ray-bans pra lá de anos 90 e já chegam apavorando no refeitório. Uma briga entre eles e os demais era inevitável, mas Ares acredita que isso faz parte também do treino ali.

Ares

No meio da refeição, Ares mostra que mesmo sendo um deus grego antigo, entende mais de armas de fogo e guerras contemporâneas que muita gente. E dali, eles partem para outro ambiente de treino – um bar de bilhar, ótimo lugar para arrumar novas confusões e depois relaxar um pouco.

Contudo, o sossego de Ares acaba quando recebe uma visita de sua eternamente jovem mãe, Hera. A deusa está ali para alertá-lo de que seu filho – que foi gravemente ferido e deveria estar morto – quer encontrar seu pai e falar sobre vingança. Mesmo sabendo que a mãe é ardilosa, desponta em Ares uma raiva tremenda contra Nick Fury. Fury deveria proteger seu filho, mas ali esta sua mãe jurando por sua divindade que seu rebento está em perigo.

Ares

Dali, imediatamente, Ares parte com seu Esquadrão das Sombras rumo ao lugar indicado. A invasão é grotesca. Ares praticamente salta no lugar cavalgando uma bomba. Sua equipe chega de paraquedas logo em seguida e invadem o base pelo buraco aberto. Muitas agentes da Hidra estão mortos a muito tempo ali e isso faz Ares começar a desconfiar. E no final, suas impressões estavam corretas.

Seu filho o aguardava sim. Mas não era Alexander. Cicno, rebento de Ares que acabou derrotado por Hércules e deixado para trás pelo próprio pai, acabou exilados nas terras de Hades por muito tempo. Agora, seu tio-avô e sua avó se juntaram num plano para que o filho ladrão e assassino tivesse sua vingança.

Ares

Cicno, portando dentes de todos os mortos ali, usou seu poder para ressuscitá-los. E assim, a tropa de elite de Ares teve sua primeira prova de fogo. São cinco contra um deus vingativo e centenas de agentes mortos-vivos sedentos. Mas aqueles não eram os únicos ali. Cicno bembém trouxe outros filhos do Deus da Guerra que queriam vingança – As éguas de Diomedes (Sim, os Gregos eram um povo muito estranho. Rá!).

Ares

Ares exigiu que seus comandos recuassem em busca de auxílio e assim teve que encarar sozinho todo o fronte. Contudo, aqueles seus homens eram tão sedentos pela batalha quanto ele. Assim, preferiram mandar a aeronave de volta com o pedido de socorro e retornaram para o combate com nova armas e munição a dar com pau.

Dentro da base, encontraram seu líder sendo torturado. Cada membro era puxado por uma das suas filhas eqüinas. Mas o martírio logo acabou com a chegada de Travis e Ritter. Enquanto isso, McGill e Markov religaram os sistemas de vídeo e segurança tendo assim uma vantagem tática a seu favor. Mas enquanto eles tinham que lidar com o grande exército de ressuscitados, Cicno já se vangloriava de tomar posse como novo Deus da Guerra.

Todavia, mais uma vez a estratégia dos homens de Ares prevalece. Travis surge do corpo de uma das éguas mortas e ataca Cicno por trás. E quando o filho vingativo ordenou que seus morto-vivos matassem os demais escondidos nas éguas, descobre que lá só haviam mais bombas. Agora, a vantagem numérica não era tão evidente e o Esquadrão das Sombras conseguiu libertar Ares.

Ares

Durante a fuga, Travis e Markov acabaram caindo nas mãos de Cicno, que se deliciava com o sangue esparramado. Então, Ares se revolta, renega seu filho sádico e parte no corpo a corpo contra o filho. Enquanto isso, o prussiano e McGill protegiam o perímetro.

Mesmo com todo treinamento casca-grossa, os dois últimos homens do Esquadrão tombam. Ares mata seu filho com as próprias mãos, sufocando-o. E somente mais tarde é que o Patriota de Ferro chega no lugar e topa com um Deus montado num trono de crânios e com seus homens e filhos caídos, prontos para serem recebidos pelo barqueiro. Segundo o deus, "agora eles sabem tudo sobre Guerra".

Ares

Essa história em três partes teve roteiros de Kieron Gillen e desenhos de Manoel Garcia.

Coveiro

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