segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Guerra Civil: À margem da batalha

Uma vez em Guerra, é de se esperar o pior dos homens. Sendo uma Guerra entre super-seres, há de se concordar que esse pior seja multiplicado. Assim, em paralelo às brigas entre heróis, a polícia de Nova York tem que arcar com muitos outros acidentes estranhos que podem estar ligados, ou não, à explosão em Stamford. Isso inclui um ataque à loja de peixes “Marina Mania do Joe”.

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No caso estão o detetive Keith Dixon e sua parceira Donna. Eles têm poucas pistas e muitas suposições. Aparentemente, não se tratou de nenhuma carga explosiva, mas sim de algo destruindo o lugar de dentro pra fora. A única testemunha, Karen Manson, é uma cliente da loja e moradora do andar de cima daquele prédio. Em seu depoimento, Karen apenas relata que viu pela última vez o casal dono da loja de peixes, comprou uma Tetra e saiu deixando tudo aparentemente tudo muito bem.

Joe era um bom homem, segundo ela. Na verdade, bom demais com os animais que vendia. Parecia que eles se reuniam ao redor dele quando se aproximava do aquário. Agora, depois do incidente, este pobre senhor está sumido e sua mulher morta. A resposta para isso parece tão ilógica quanto os recentes encalhamentos de baleias em San Diego, numa praia perto do coronado.

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O fato é que Donna e Keith têm muito o que suspeitar de Joe. Ele aparentemente está sem registro algum, nem mesmo um sobrenome além do Joe. Poderia ser um imigrante ilegal? Ou mesmo um mutante suicida que resistiu à dizimação? Ou quem sabe um espião?

Keith, por brincadeira ou não, começa a filosofar e cita o exemplo de “agentes adormecidos”, um boato corriqueiro dos tempos da Guerra Fria. Afinal, que melhor disfarce para um agente especial inimigo do que um simples dono de uma loja de peixes. Ele poderia viver por anos assim, sem ter idéia de quem era, até que seus superiores voltassem interesse ao seu uso, ativando uma programação particular que o colocasse ativo de novo. A grande questão seria para que estariam fazendo isso agora.

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Donna desdenha das invenções de Keith. Ela prefere uma explicação mais lógica, como o marido matar a esposa a fim de ganhar o benefício de uma apólice de seguros com uma claúsula sobre “explosões domésticas” inserida.

Só que, para o governo americano, as mínimas hipóteses devem ser investigadas, e um cara como Joe, que usou vários pseudônimos ao logo de sua existência, é alguém mais do que suspeito. Assim, quem melhor para resolver isso do que Simons Williams, o Magnum?

Espera... o Magnum?

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Bom, o cara já foi vingador. Nenhum grande exemplo, claro. Morreu e voltou, mas isso todo herói já fez. Hoje, dedica-se à carreira de ator, bem “B” diga-se de passagem, e, pelo que soube, andou fazendo uns comerciais a favor do registro por aí. O que passou pela cabeça desse pessoal ao escolher o Simon como mais indicado?

Bom, na verdade, todos os demais heróis parecem estar muito ocupados, sobrando poucas opções para o governo. Assim, eles não tiveram que colocar o Magnum de volta à ativa mesmo contra sua vontade. Não sei o que esperar disso, mas certamente não parece ser coisa boa. É aguardar pra ver.

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Coveiro.

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