No começo deste ano, o terceiro volume de X-Men (para quem não sabe, o primeiro foi rebatizado como Fabulosos X-Men, e o segundo, como X-Men: Legado) foi cancelado nos Estados Unidos. A série, cuja premissa inicial era apresentar histórias acessíveis a leitores novos e integrar os X-Men ao restante do Universo Marvel, sofreu várias mudanças de direção ao longo de sua existência. No fim, coube ao roteirista Seth Peck e aos desenhistas Jeffe Palo e Guillermo Mogorron fazer as duas últimas edições da série (publicadas no Brasil na revista X-Men 142). O resultado, vocês conferem a seguir.
Antes de entrar na história, falemos da capa acima: feita pelo ilustre Adam Kubert e por Morry Hollowell, ela é um presente e tanto para os fãs dos X-Men, reunindo todos os integrantes mais marcantes que a equipe teve. Infelizmente, a capa não representa o conteúdo, já que o arco em questão não faz um resgate da história dos X-Men (em defesa do roteirista, Peck provavelmente não sabia que o arco seria o último da série quando o preparou).
Enfim, tudo começa quando um casal de namorados perde o controle de seu carro e cai de um precipício. A moça morre instantaneamente, mas o rapaz, Owen Backes, tem seu gene mutante ativado (a história se passa após Vingadores vs X-Men, o que significa que mutantes voltaram a surgir pelo mundo e que os X-Men voltaram a ser uma única equipe - quer dizer, tirando Ciclope e alguns outros, mas isso não vem ao caso), tornando-o um homem metálico capaz de conversar com objetos de metal e controlá-los. Infelizmente, isso o levou a um conflito com as autoridades locais, que o consideraram uma ameaça. Para resolver o problema, Tempestade, Câmara, Homem de Gelo, Fada e Anjo foram ao local acalmar ambos os lados.
O que deveria ser uma missão tranquila tornou-se um problema com a chegada da nova Força Federal (não aquela equipe da Mística nos anos 80), grupo de militares que receberam superpoderes por meio de implantes especiais. O Projeto Olho Vivo despachou a Força Federal para capturar o novo mutante e enfrentar os X-Men, testando assim suas habilidades. E como eles não chegaram com muita intenção de dialogar, não demorou para que os dois grupos saíssem na porrada.
Inicialmente, a Força Federal levava vantagem, mas os X-Men conseguiram virar o jogo. Porém, Tempestade lembrou seus colegas que cabia a Owen decidir se partiria com os X-Men ou aceitaria ser recrutado pelos militares. Owen acabou escolhendo a Força Federal, julgando ser sua obrigação corrigir seus erros no confronto e servir ao seu país. Câmara não gostou muito da decisão (provavelmente gostaria ainda menos se soubesse que os superiores do Projeto Olho Vivo estavam aliados a figuras como Kade Kilgore e Lorde Letal), mas seus colegas concordaram com Ororo: novos mutantes estão surgindo na Terra, e os X-Men não podem decidir os rumos de cada um. Cada indivíduo, mutante ou não, deve ser responsável pela decisão do fim de sua jornada. Ou de seu novo começo.
A premissa da disputa entre autoridades por um novo mutante é interessante; infelizmente, a maior parte da história apresenta pouco roteiro e muita luta - o que nem sempre é ruim, mas aqui a arte não ajuda a tornar as batalhas visualmente interessantes, como outros desenhistas da série (Will Conrad, David López e Jorge Molina, para citar alguns) conseguiam. De novidades, temos o surgimento de um grupo antagonista que pode ou não reaparecer no futuro, e o surgimento de um novo mutante que - este sim - os leitores poderão rever em breve.
Assim termina o terceiro volume de X-Men. Haverá um quarto, com a chegada da Nova Marvel? Ah, isso já é outra história...
Antes de entrar na história, falemos da capa acima: feita pelo ilustre Adam Kubert e por Morry Hollowell, ela é um presente e tanto para os fãs dos X-Men, reunindo todos os integrantes mais marcantes que a equipe teve. Infelizmente, a capa não representa o conteúdo, já que o arco em questão não faz um resgate da história dos X-Men (em defesa do roteirista, Peck provavelmente não sabia que o arco seria o último da série quando o preparou).
Enfim, tudo começa quando um casal de namorados perde o controle de seu carro e cai de um precipício. A moça morre instantaneamente, mas o rapaz, Owen Backes, tem seu gene mutante ativado (a história se passa após Vingadores vs X-Men, o que significa que mutantes voltaram a surgir pelo mundo e que os X-Men voltaram a ser uma única equipe - quer dizer, tirando Ciclope e alguns outros, mas isso não vem ao caso), tornando-o um homem metálico capaz de conversar com objetos de metal e controlá-los. Infelizmente, isso o levou a um conflito com as autoridades locais, que o consideraram uma ameaça. Para resolver o problema, Tempestade, Câmara, Homem de Gelo, Fada e Anjo foram ao local acalmar ambos os lados.
O que deveria ser uma missão tranquila tornou-se um problema com a chegada da nova Força Federal (não aquela equipe da Mística nos anos 80), grupo de militares que receberam superpoderes por meio de implantes especiais. O Projeto Olho Vivo despachou a Força Federal para capturar o novo mutante e enfrentar os X-Men, testando assim suas habilidades. E como eles não chegaram com muita intenção de dialogar, não demorou para que os dois grupos saíssem na porrada.
Inicialmente, a Força Federal levava vantagem, mas os X-Men conseguiram virar o jogo. Porém, Tempestade lembrou seus colegas que cabia a Owen decidir se partiria com os X-Men ou aceitaria ser recrutado pelos militares. Owen acabou escolhendo a Força Federal, julgando ser sua obrigação corrigir seus erros no confronto e servir ao seu país. Câmara não gostou muito da decisão (provavelmente gostaria ainda menos se soubesse que os superiores do Projeto Olho Vivo estavam aliados a figuras como Kade Kilgore e Lorde Letal), mas seus colegas concordaram com Ororo: novos mutantes estão surgindo na Terra, e os X-Men não podem decidir os rumos de cada um. Cada indivíduo, mutante ou não, deve ser responsável pela decisão do fim de sua jornada. Ou de seu novo começo.
A premissa da disputa entre autoridades por um novo mutante é interessante; infelizmente, a maior parte da história apresenta pouco roteiro e muita luta - o que nem sempre é ruim, mas aqui a arte não ajuda a tornar as batalhas visualmente interessantes, como outros desenhistas da série (Will Conrad, David López e Jorge Molina, para citar alguns) conseguiam. De novidades, temos o surgimento de um grupo antagonista que pode ou não reaparecer no futuro, e o surgimento de um novo mutante que - este sim - os leitores poderão rever em breve.
Assim termina o terceiro volume de X-Men. Haverá um quarto, com a chegada da Nova Marvel? Ah, isso já é outra história...