segunda-feira, 7 de março de 2016

Capitã Marvel: A invasão dos Felinos Alienígenas


Temos uma capitã insólita numa espaçonave, uma gata como companheira e um ataque alienígena. Poderia ser o roteiro do filme Alien, o oitavo passageiro, mas é apenas mais uma história da Carol Danvers em sua revista mensal. E quem achava que as maiores complicações da Capitã Marvel ficaram no planeta Torfa, se enganou.

Danvers está retornando para sua espaçonave, deixada sob a guarda dos Guadiões da Galáxia. Tem tido pesadelos frequentes com seus colegas Vingadores nos últimos dias e quando desperta se vê sozinha na nave que pegou emprestada da última missão. Na verdade, não exatamente sozinha. Afinal, acabou descobrindo a presença cladestina da jovem Tic, que agora insiste em ser sua ajudante nas vindouras aventuras.

Quando finalmente chega até onde estava sua nave, Danvers descobre que seu computador de bordo, Harrinson, foi desligado e o responsável foi justamente Rocket Racum, que resolveu fazer uma melhorias no lugar. Rocket também manteve Chewie preso em uma gaiolinha todo esse tempo, já que nunca confiou em 'flerkens'. O guaxinim rabugento insistia que a gata era uma raça alienígena rara e perigosa e até sugeriu vender a bichana em algum mercado negro dizendo que ela valia muito.

Mas a grande confusão viria com a chegada de uma mega espaçonave estranha tentando abordar a nave da Capitã Marvel. Eles estavam atrás justamente de Chewie e não demorou muito para ela advinhar que aquilo tudo era mais uma vez culpa do Racum. Pra piorar, Rocket mudou a configuração do computador para falar Flerkês (já que não entendia nada da gata) e Harrison não tinha nenhuma valia agora.


Irritada, Carol trancou Chewie em um compartimento e partiu para defender a nave com os demais. Todavia, ao retornarem para o mesmo lugar descobriram que a gata colocou milhares de ovos naquele meio tempo. Ou seja, ela realmente era um maldito Flerken. E segundo o que os invasores alienígenas falavam, era o último dos Flerkens conhecidamente vivo. A missão agora de Carol era outra. Enquanto ela e Rocket lidavam com o inimigo, Tic teria que juntar o máximo de ovos para o módulo de fuga e partir dali com a Chewie.

O invasor alienígena parecia ser uma forma negra e amorfa que se espalhava pela nave, quase como que um simbionte. Provavelmente, nem a Capitã Marvel e nem o Guaxinim dariam conta em definitivo dele. Pra piorar a situação, no último instante, Chewie saiu do módulo de fuga para atacar Rocket e assim ambos tiveram que se virar sozinhos na nave enquanto a Capitã Marvel tentava atingir o inimigo com seus raios pelo lado de fora.


Após muitas balas gastas do rifle do Rocket, uma baita de uma rajada energética dos punhos da Capitã Marvel direto no núcleo da nave alienígena e a Chewie mostrando o que uma flerken é capaz quando abre a boca, eles finalmente venceram. Os filhotes e tic estavam em segurança e todos foram para o planeta de refugiados Poly Viv para consertar as avarias das naves. Por um instante, a Capitã Marvel decidiu que seguiria o resto de sua viagem sozinha e se despediu de todos. Porém, de forma surpreendente, Chewie mostrou como funciona os poderes de teleporte dos terkens e chegou com a Tic de volta na nave. Seus filhos ficariam em segurança no planeta. Já Chewie, assim como Kit, não abandonaria sua companheira de viagem.


Dá pra ver por essa história que Kelly Sue DeKonnick parece estar bem mais a vontade com o personagem ao ponto de deixar de lado qualquer pretensa formula pronta de narrativa de história de super-heróis e fazer do seu jeito um aventura espacial. Com seu bom humor a flor da pele, as histórias de Danvers ficam muito mais divertidas de se ler neste volume do que o anterior. E nesta duas edições, publicadas aqui no Brasil em Universo Marvel 28 e 29, ela está acompanhada do traço jovem e arrojado do brasileiro Marcelo Takara. Já eu, quero fazer lobby para que a Chewie ingresse na próxima formação dos Pet Avengers!

Coveiro


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