quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Capitão América faz uso da Segunda Emenda

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Capitão América e a Segunda Emenda

Não aconteceu muita coisa na edição número 6 de Fear Itself. Pelo menos nada que quem vem acompanhando a saga não pudesse prever. Contudo, uma coisa chamou atenção principalmente dos leitores americanos: o uso, pelo Capitão América, da segunda emenda da Constituição dos EUA.

Quem vem lendo ou acompanhando notícias sobre Fear Itself sabe que Bucky Barnes morreu nas mãos de Pecado, e Steve Rogers voltou a ser o Capitão América. O que não significa que as coisas melhoraram. Diante da necessidade de recuperação de Thor (depois de derrotar o Coisa e jogar o Hulk do outro lado do mundo) e da missão do Homem de Ferro em construir armas que diminuam a discrepância de poder entre os heróis da Terra e o Serpente e seu exército, cabe a Rogers organizar segurar as pontas com os outros heróis até que seu último plano antes da mortal investida dos asgardianos, liderados por Odin, tenha início.

Capitão América e a Segunda Emenda

Mas o Serpente pretende ser mais rápido, e se dirige seus últimos “dignos” até a Árvore do Mundo e consolidar seu domínio destruindo todos os seus adversários, a começar pelos asgardianos e seu irmão Odin.

Sabendo qual é seu papel, dizendo-se mau perdedor, e até batendo de frente com o próprio Odin (!), Steve Rogers pretende ganhar tempo e vai rapidamente até Broxton. Diante da marcha do Serpente convoca todos os locais para formar uma milícia que defenda o território nacional dos Estados Unidos, fundado diretamente na citada segunda emenda cujo texto é o seguinte: “A well regulated militia being necessary to the security of a free State, the right of the People to keep and bear arms shall not be infringed.

Capitão América e a Segunda Emenda

A tradução (livre) seria algo mais ou menos assim: “Na necessidade de uma milícia ser organizada a fim de assegurar um Estado livre, o direito das pessoas de portar e usar armas não pode ser infringido.

Capitão América e a Segunda Emenda

Fazia muito tempo que Steve não portava uma arma de fogo (diferente de Bucky), e apesar desse recurso narrativo de Matt Fraction fazer a felicidade dos republicanos e de uma parcela normalmente bem conservadora da sociedade norte americana, foi um recurso interessante diante da situação vivida pelo personagem que, gostando ou não, encarna os vários aspectos da história e da cultura dos EUA.


João

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