quarta-feira, 8 de abril de 2009

Homem de Ferro: Em "Estilo Nick Fury"

Ser herói sempre envolve certa falta de compreensão do resto do mundo. O Homem de Ferro precisa somente salvar o mundo de uma arma de destruição em massa idealizada por Mandarim e, como se fosse pouco, ainda tem que fazer isso na surdina e respondendo a um processo nas Nações Unidas! Não é para qualquer um, mas o diretor da SHIELD encara!

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Após estar no meio de uma explosão de uma bomba criada por ele mesmo que libera campo gravitacional antagônico funcionando como uma espécie de micro-buraco negro que “suga” toda a matéria inorgânica e orgânica, Tony Stark sobreviveu. Porém, foi lançado pela força da tentativa de fuga do buraco negro há quilômetros de distância. Apesar disso, a pior notícia é que o governo dos EUA não ficou nada contente com a ação da SHIELD com uma bomba em solo americano. Lembrando que tal feito foi para impedir uma irradiação de uma espécie aérea do vírus extremis criada por Maya, enganada por Mandarim (que se passa por Tem Borjigin, como vimos anteriormente), mas quem liga??

Maria Hill, Dugan e Tony (os envolvidos no processo da ativação da bomba) estão em prisão domiciliar no aeroporta-aviões, sendo investigados e aguardando seu destino que será decidido pelas Nações Unidas. Mas, conhecendo bem nossos queridos personagens, esperar de braços cruzados, nunca foi o forte deles, principalmente do diretor. Assim, começam uma investigação sobre se Mandarim conseguiu eliminar as barreiras no vírus de Maya e sobre o “empresário” Tem Borjigin. Isso para provarem o que fizeram e, claro, salvar a humanidade. O trio parece mais entrosado que nunca e é agradável perceber a evolução dos 3 personagens que veio sendo conduzida no título de maneira bem natural e que, agora, formam uma equipe.

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A função de Dum Dum é mais pesada: reunir informações sobre os membros da assembléia que possam ser usadas no processo. Segredos sujos estão valendo, Stark pede ao amigo que jogue pesado e, quando é perguntado “quanto pesado?” a resposta é “no estilo Nick Fury”. Interessante é que Tony se recusava a fazer esse jogo “sujo” como Fury sempre fez na direção da SHIELD e detestava comparações (bom, ainda deve detestar), mas percebeu que certas vezes, ser responsável por algo tão grande te torna um alvo tão grande também que o jogo sujo é mais que necessário.

Em Nova Iorque, Samson é o interrogado da vez para definir o destino do trio. Quem conduz as perguntas são os simpáticos secretário Gyrich e Norman Osborn (Iniciativa e Tunderbolts, respectivamente). Tais figuras, obviamente, tentam manejar o testemunho do psiquiatra para parecer insano ele confiar em um homem que ele mesmo julgou “incapacitado de liderar”. Porém, a resposta (uma agulhada) de Leonard é que sua avaliação não indica o diretor da SHIELD como incapacitado de liderar (apenas precisava de umas férias...) e que ele é mais são que muitos ali. Samson sugere que acabem com aquela inquisição, já que estão perdendo tempo precioso enquanto um terrorista produzia um vírus letal em massa. A proposta ridicularizada pelos inquisitores é trocada por a de trazer o secretário Kooning (outro que estava a par, como vimos antes também) e explicar que Tony Stark tem razão. Mas um pequeno problema impede e agrava a situação dos heróis: Kooning está desaparecido desde o encontro com Leonard e Tony.

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Vemos então que Jack Kooning aparece em Mianmá e está querendo limpar sua sujeira. Ele se encontra com um conhecido, Xang Kong, chefe do tráfico local, mas amigo do secretário de tempos atrás. Jack pede que ele o ajude a se livrar dos problemas da forma antiga: matando Mandarim, o que não deixa o matador muito calmo a respeito...pudera. Ele oferece seus melhores homens e o deseja boa sorte. Kooning chega ao seu alvo, mas “como” mágica, Mandarim transforma seus aliados em pedra. Após isso, soldados do terrorista (também de pedra), obedecendo a ordens, não hesitam e decapitam o oponente. Jack Kooning está morto.

Enquanto isso, Maya acorda em local estranho e é interrogada por um suposto Anthony Stark (alguém acreditou que era ele??) sobre suas travas de segurança no vírus e como removê-las. Ele alega que devem presumir o pior, que Borjigin conseguiu desativar a barreira e ela revelar os comandos para desativação da salvaguarda é uma forma de produzir uma defesa. Ainda revela que estava sendo manipulada por Mandarim (coisa que a pobrezinha ainda não sabia). Mas ela se mostra um pouco mais esperta desta vez e diz que, sem provas concretas que o terrorista realmente desativou seus sistemas, não revela os comandos. Não cometeria esse erro novamente, não desta vez. Nada que um vídeo do geneticista-chefe (teoricamente preso pela SHIELD) de Tem dizendo que não sabia do planejado, mas que Mandarim tinha conseguido desvendar o segredo de Maya (nota: bom nome para uma novela mexicana) e estava produzindo extremis em massa para fazer a moça mudar de idéia.

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Ela faz o que é preciso, dá os comandos para desativar as barreiras do vírus e então, percebe que, mais uma vez, caiu em uma armadilha e sua geniosidade só está ameaçando o mundo mais uma vez. Por uma ilusão mental, por trás da imagem de Tony, encontra-se Mandarim, que agora se revela à cientista (informada de que não tem mais utilidade) e está com a faca e o queijo na mão para realizar seus planos. Mais que isso, já tem mísseis prontos e esperando para serem lançados com o extremis.

A ONU dá a palavra a Tony antes da decisão do julgamento. Ele lembra que o Capitão América morreu porque lutou contra o registro, porque estava certo que a burocracia atrapalharia os super-heróis de realmente fazerem seu trabalho, então, que a decisão fosse bem pensada, já que 97,5% da humanidade estava com as vidas em jogo aqui. Mas, a vida da humanidade não parece significar tanto assim e Stark, Timothy Dugan e Maria Hill são condenados para espanto do diretor da SHIELD. Ex-diretor. Quando sua demissão é anunciada, mais o aviso que ele deve ser levado à prisão 42, Dum Dum aciona a operação “alçapão” e eis que diversos agentes da SHIELD descem pelo teto da Assembléia Geral e Timothy e Tony somem em meio a uma fumaça.

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Tony protesta, mas Dugan diz que apenas segue ordens, e isso sim é jogar pesado “estilo Nick Fury” como ele pediu. Sob a assembléia, onde os dois se encontram, existe um esconderijo, com uma cápsula de fuga (nada mais “Fury” que isso). Dugan diz ao companheiro que ele deve sair em seu traje (no caso, o traje conhecido como centurião prateado que foi o modelo usado durante o período dos Vingadores da Costa Oeste, e supostamente destruído no fim da Guerra das Armaduras, só reaparecendo agora.) que se encontra no local e acabar com Mandarim. Enquanto isso, Maria e os agentes, colocam a assembléia em ordem a tiros e dizem ter fechado o local. Afinal, acabavam de saber que um terrorista podia estar em posse de uma arma de destruição global, e, sendo a SHIELD superior à ONU, decretava essa fechada para evitar ataques externos. Questionada de com que autoridade, ela responde que com a de diretora da SHIELD, cargo que assume assim que o ex-diretor foi impossibilitado, claro. É uma das atitudes mais legais que Hill já tomou nas hqs, e, novamente, vemos o trio mais que em sintonia, coisa muito agradável.

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O Homem de Ferro conta com a lerdeza da ONU em resolver seus problemas e vai atrás do terrorista. No meio do caminho, percebe que ainda há alguém no manicômio desabilitado por eles e vai investigar. É Maya, que, confusa depois de tudo, só acredita que este é o verdadeiro Tony após ser beijada por ele (convenhamos, uma cena linda). Ela dá as informações que pode sobre o novo extremis e o herói parte em busca de Tem Borjigin. Depois de refinar sua busca ele chega ao destino, mas é tarde demais. Os mísseis foram lançados e não há nada que se possa fazer. Isto é revelado em meio a uma luta homérica entre os dois, onde, inclusive, Homem de Ferro percebe que os anéis estão fundidos à coluna de Mandarim e os retira de forma dolorosa. Mas deve haver uma falha, tem que haver. E Tony percebe. Ele teria de dirigir os mísseis a uma altitude extrema, com uma temperatura extrema, para comprometer a tecnologia deles. Mas um pequeno detalhe o impede: a tornozeleira abafadora de poder que lhe foi colocada por Samson. Com um tiro a lazer no próprio calcanhar, ele consegue e conclui seu plano de interceptar os mísseis. Isso não deixa o vilão nada feliz, que libera uma enorme carga de extremis no local em um acesso de raiva.

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Depois de tamanho esforço, Tony desmaia, mas acorda com boas notícias de Timothy: seu esforço valeu a pena, ele salvou a pátria (e o mundo todo), foi absolvido, é novamente visto como herói e retorna ao posto de diretor. Ao mesmo tempo, na China, um casulo de extremis que envolveu Mandarim na ocasião anterior se prepara para ser analisado. Após uma narração “comovente” de Mandarim sobre servir e esquecer-se de si, vemos o que restou no casulo aberto. Nada. “O Mandarim se foi”, é a frase final da narração. Será?

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Cammy

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