quarta-feira, 29 de abril de 2009

Homem de Ferro: vivendo um dia e uma missão de cada vez

Mais um dia na vida de Tony Stark, diretor da SHIELD. Mais uma missão. Mais uma ameaça mundial e vidas em perigo. Mais um dia em que ele não sabe se volta. Mais um dia para confrontar seus erros passados e presentes. Assim são os dias do Homem de Ferro.

Photobucket


Deixando um pouco de lado toda a invasão Skrull, a quase demissão do cargo de diretor, as intrigas da SHIELD, Mandarim e extremis (vistos aqui), na edição 28 de Avante, Vingadores!, Tony Stark vive mais um dia como diretor da SHIELD. Nem só de extremos vive Anthony. O problema da vez é uma ameaça terrorista em território Russo, na verdade com o Kiriquistão, que não se dá lá muito bem com a Rússia. A equipe alfa de agentes da SHIELD é quem irá verificar a missão. Ela inclui diversos agentes em armaduras produzidas por Stark e o próprio Homem de Ferro como soldado, sendo que o comando da operação está com Hill.

Tony está aonde gosta, no campo, não em um gabinete. É só assim que ele supre a falta que sente da bebida, das inúmeras mulheres, da vida boêmia que levava no passado. Sempre agrada ver que os roteiristas não esqueceram quem o herói é, e que, algo assim, não se esquece do dia para a noite e, provavelmente, nem por toda a vida. Ele descreve as sensações que lhe fazem falta, descreve a constante coceira na garganta pela necessidade de álcool e que nada, nada resolve. Mas, como ele mesmo diz, “ainda bem que existem outros baratos”. E o barato de Tony é estar voando, em missão, a adrenalina de procurar uma bomba nuclear.

Photobucket

Uma das bombas explode enquanto um dos agentes a verificava. Ele é recuperado vivo e a radiação atmosférica gerada se dissipa, o que fica no ar é apenas a dúvida de como isso acontece? O Homem de Ferro encontra outro dispositivo, e ele não é muito comum. Uma “mini” bomba, feita com nanotecnologia. Com auxílio de sua nova aquisição na armadura: microscópios de força atômica (um microscópio eletrônico muuito potente), ele verifica o que acontece dentro da nanobomba. E, descrevendo todo um processo atômico bizarro que não vamos entrar em detalhes, ele a desarma. A pressão para fazer o delicado procedimento é enorme, e é nessas horas que a coceira volta, ele ouve os cubos de gelo tilintando em um copo, e a sede de álcool aumenta. Porém, mais uma vez, o barato de resolver o problema supera.

É então que a SHIELD recebe uma transmissão do terrorista. É uma ameaça de vingança contra o governo do Kiriquistão que matou e mutilou sua mulher. Tony o reconhece, ele era um antigo amigo, da época em que Tony cometia muitos erros e usava seu “antigo barato”. O nome dele é Nasim Rahimov e, anos atrás, fez um acordo com Stark de patrocínio e acesso à pesquisa de microcircuitos da indústria Stark. Através deste contato ele pode desenvolver nanobombas com capacidade de repressão da radiação (também por nanotecnologia...). Um apaixonado por miniaturização e ajudar nas injustiças de guerra, mas que foi preso e torturado por não gostarem de sua pesquisa no novo governo totalitário do Kiriquistão após a queda da união soviética. Mais uma vez, Tony sente que aquilo é culpa sua.

Photobucket

Dum Dum (que já sabemos que não é lá muito confiável) faz um comentário infeliz se referindo muito provavelmente a Nick Fury “É um saco quando colegas de birita da gente viram fugitivos procurados...” e a resposta de Anthony é “Não tenho colegas de birita, Dugan. Apenas erros antigos”, mostrando, mais uma vez, a desvinciliação (essa palavra existe?) que o herói tenta ter dessa vida.

Enquanto isso, no pentágono, um agente da SHIELD chamado Nicolas Weir (ou o “outro Nick”), alegando ter permissão de Jack Koonig (que, como sabemos morreu nas mãos de Mandarim na última edição) para ver uma arma chamada “trombeta arrasadora” (uma arma nunca mais usada de tão perigosa), tem um comportamento muito suspeito. Não é para menos, na menor possibilidade ele neutraliza o agente que o acompanha e libera o conteúdo de uma maleta misteriosa. Quando é atacado por outros agentes, Nick, como todo bom vilão, explica seu plano: Ele desenvolveu muita tecnologia bélica para SHIELD, tudo que a SHIELD usava até então, mas eis que surge o Homem de Ferro e sua “outra” tecnologia, e seus anos de dedicação vão para o espaço (coisa de irritar qualquer um, né?).

Ele usa “sua” nanotecnologia para formar uma “nuvem montadora nanomolecular” (nota da editora: já estou me acostumando com os termos estranhos de muitas sílabas das histórias do Homem de Ferro) que sai de sua pasta estranha em forma de névoa. A névoa contém milhões de robôs minúsculos, com informações inerentes com tarefas específicas que irão reconstruir a arma trombeta (reformulá-la). O problema é que algo sai errado, a reconstrução sai de controle. A arma, como viva, ataca os agentes e seu “criador” foge. Reforços chegam e são abatidos. A arma agora, possui certa inteligência, mas não consegue acessar um de seus comandos, recorrendo a seu construtor (como a maioria das máquinas inteligentes o faz).

Capturado dentro da estrutura da arma, ele explica que é uma salvaguarda para que a arma (que agora atende por “mente arrasadora” e tem a forma de em cérebro humano) só se ative com uma ordem humana. A máquina não é nada boba e quer forçá-lo a dar essa ordem, mas ocorre um pacto. Ele quer que a arma faça algo antes.

Photobucket

De volta ao Kiriquistão, Tony e seus alfas captam o local onde as bombas devem estar armazenadas e vão atrás delas. Eles rendem os mercenários que a guardavam e pedem por Rahimov. Surge então um “ex” mercenário, constado na folha de pagamento da SHIELD alegando ser um mensageiro, Paladino. Surge, então, uma mensagem de Nasim pedindo que o ex-amigo não interfira, mas paladino logo atira com uma arma que afeta a armadura do herói. E a armadura cada vez responde menos, não se recompõe. Tony se pergunta como um mercenário com poder de “arma atordoante” faria isso... a não ser que ele não fosse paladino, e sim, Rahimov.

Não há muito tempo para pensar. Tony está no chão, inabilitado. Hill e Dugan tentam contato em vão, mais uma ameaça aponta. A mente avassaladora vem na direção deles e rápido. Dentro dela um Nicolas totalmente assimilado à maquina que realizará seu desejo para que possa acessar seus comandos: “mostrar a Tony Stark o verdadeiro significado de armas especiais.”.

Photobucket

Cammy

comments powered by Disqus