domingo, 19 de abril de 2009

Origens Sombrias

Durante anos, uma das maiores pedras no sapato de Peter Parker foi, sem dúvida, o vilão Venom. Claro que muita coisa mudou desde então, com herói e vilão. No caso do simbionte, ele mudou até mesmo de hospedeiro, assumindo controle de MacGargan, outrora o Escorpião. Mas deixemos as mudanças de lado, pois nosso foco aqui é o passado, não de Gargan, nem do simbionte, mas do homem chamado Eddie Brock.

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Já começamos, logo de cara, conhecendo um pouco mais da personalidade do menino Eddie e de sua estranha necessidade por atenção e reconhecimento. O gatinho de uma vizinha desaparece e o pai da mesma pede ajuda aos garotos que moram nas imediações para ajudar na busca. E é Eddie Brock que encontra o gatinho, sendo elogiado pelo pai da menina e pelos amigos.

O detalhe é que o próprio garoto havia escondido o gato no porão. Tudo isso, provavelmente, para buscar reconhecimento de todos, mas principalmente, do pai dele. Tanto que no jantar, ele tenta contar o que fez ao pai, mas é interrompido pela irmã, que entrega o fato de Eddie ter usado roupa de domingo durante a semana.

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O homem ignora, tanto isso quanto a história que o filho contaria. Depois, pai e filho assistem Tv e o menino afirma que o congressista prestando depoimento está mentindo. Eddie diz sempre perceber as mentiras.

O pai então sugere a carreira de jornalista ao menino, que logo se entusiasma com o aparente interesse. Porém, logo em seguida, sua irmã Mary reclama de ter sempre de limpar as coisas de Eddie, culpando-o pela ausência da mãe.

Nesse instante, o Sr.Brock defende o filho, afirmando que aconteceram complicações no parto, mas não era culpa de Eddie. Infelizmente, o menino percebe que isso era mentira.

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Culpando-se pela morte da mãe, ele é consolado por uma senhora da igreja, que afirma que Deus irá preencher o vazio em sua alma, bastava ele descobrir como.

Rumamos para a adolescência de Eddie, onde ele tenta chamar a atenção de Sarah, uma das líderes de torcida. Ele devolve para a moça um pom-pom que ela tinha perdido. Provavelmente da mesma forma que um certo gato "se perdeu". Sarah não se interessa por isso, nem por ele dizer que entrou para o time.

Claro que isso era mais uma de suas tentativas desesperadas por atenção, pois a jaqueta nem mesmo era sua e a única função que ele possuia era de limpar as toalhas e suportes atléticos. Quando se coloca como membro do grupo, os jogadores logo o colocam em seu devido lugar. São os fortes abusando dos fracos mais uma vez.

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Na aula, durante uma explicação sobre a função da imprensa na sociedade e do Caso Watergate, aquela velha sugestão do pai ganha força e Eddie Brock opta pela carreira jornalística.

Saltamos então a entrada dele na Universidade Empire State. Infelizmente, ocorre um pequeno problema com seu formulário, quando o reitor tenta ligar para o San Francisco Chronicle para confirmação de um estágio de Eddie.

Claro que isso não impediria a matrícula, pois o reitor ligaria para o jornal assim que possível. O desespero toma conta de Eddie Brock, denunciando que uma mentira decorava seu formulário de matrícula.

Ele toma o telefone de um universitário, procurando ligar para o reitor, se passando por alguém do jornal onde teria estagiado. O problema é que o outro rapaz não gostou de ser empurrado, começando uma discussão. Eddie, mentindo de novo, claro, diz que é da Escola para Aspirantes a Oficiais e os dois rapazes, concluido que Brock é doido, se afastam.

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Uma moça que estava com eles pergunta se Eddie tinha se drogado, mas esse fala que é novo por ali, mora fora do Campus e pede ajuda para encontrar seu apartamento, pois estava perdido.

Ela resolve ajudar e, depois de um bom tempo, Eddie diz que mentiu (novidade, não?) e que morava no dormitório, mas queria ficar um tempo junto. A moça pergunta se ele tinha noção do quanto o bairro era perigoso e, quase que aproveitando a deixa, uma gangue ataca os dois.

Mostrando o quanto é "valente", Eddie diz para levarem ela, pois ele ficaria quieto. Nesse momento, a intervenção do Homem-Aranha salva os dois.

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O herói se afasta rápido, dizendo para Brock chamar a polícia. A universitária acorda e, sem ter visto nada, pergunta como Eddie teria feito tudo aquilo. O rapaz, exibindo um sorriso que deixaria o Coringa com inveja, responde que "foi moleza".

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Assim termina a 1ª edição dessa mini, com roteiro e arte, respectivamente, de Zeb Wells e Angel Medina. Promete revelar mais camadas de Eddie Brock.

De minha parte, espero que torne o personagem mais interessante, uma vez que ele se perdeu no emaranhado de reformulações que sofreu.

Eddie

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