Bom, nessa noite de quinta-feira, todo mundo ficou já ligado no terceiro episódio de Agentes da SHIELD. Com a premissa de trazer finalmente o nome de um personagem relativamente conhecido dos quadrinhos, o Dr. Frank Hall, abre-se todo o potencial de se explorar mais e mais do amplo universo dos quadrinhos para a TV. Mas temos mais novidades além da história. Saiba mais sobre a audiência e o futuro da série nas noites da ABC.
Começando com uma cena impactante, que lembrou muito uma cena clássica dos X-Men da FOX, o terceiro episódio de Agentes da SHIELD nos apresenta o Dr. Frank Hall. Não o Graviton. Ele ainda não "nasceu". Mas todo esse episódio se encaminha para isso. É verdadeiramente um episódio de origem, trazendo uma nova história para o surgimento do vilão, e até mesmo um novo elemento raro a ser incorporado no universo cinematográfico. E já antecipando um final, um plot é deixado em aberto para que finalmente no futuro Coulson e seus pupilos tenham algo grande pela frente.
O episódio só não se resume ao potencial vilão, pois mais uma vez é Skye quem domina. Se não bastante ser a belezura que é, Chloe Bennet recebe um papel de protagonista ainda mais ousado do que supunhamos. Já nesse terceiro episódio, seu jogo duplo entre SHIELD e Maré Crescente é posto em cheque e ela se revela com um perfil que pode mudar a qualquer momento de lado quando bem lhe convier. Nada muito simples pra uma atriz que está na sua segunda serie como parte do elenco fixo, e isso levemente transparece quando é confrontada por Ian Quinn, o vilão do episódio vivido por David Conrad. Sua relação com o Agente Ward (Brett Dalton) também começa a dar mais passos, ficando num jogo de gato e rato amoroso, mas que não sei se para o bem da série deveria evoluir para um romance.
Por fim, um outro ponto no castelo que se constrói dentro da trama temos mais dicas favorecendo que algo está de errado com a volta do Agente Coulson do mundo dos mortos. Após o confronto com o Hall, e ter falhado no disparo de sua arma, o personagem vivido por Clark Greeg questiona se por acaso estaria enferrujado e alega que o problema foi a memória muscular. É um detalhe interessante se realmente supormos que aquele corpo talvez nunca tenha atirado. Deixando as conjecturas de lado, os melhores momentos do episódio ainda são regidos por toda simpatia do ator.
Ao alcançar sua terceira semana, SHIELD vem sofrendo um bombardeio de críticas. Resumidamente, os questionamentos giram em torno da falta de uma maior ousadia nos roteiros e falta de profundidade (ao menos imediata) dos personagens. Certamente, algo que é bem evidente, mas nem um pouco surpreedente. Não tem como esperar algo muito pesado de um série vinda da ABC. E criações estereotipadas, como comentei anteriormente, são bem comuns por onde Whedon passa. E não estou sendo pejorativo aqui, como já comentei. Ainda assim, apesar das críticas ferrenhas, e de mais uma queda na audiencia (cerca de 7.79 milhões gerando 2.8 pontos segundo o site Zap2it), Agentes da SHIELD é o segundo programa mais assistido da Terça Feira nos EUA depois de The Voice (com 2.9 pontos).
Mas a maior notícia da noite veio com o anúncio oficial de que a ABC liberou o resto das gravações de Agentes da SHIELD e toda temporada com 22 episódios está já garantida para esse o próximo ano. E é nesse pique que já antecipamos aqui um clipe do próximo episódio:
E pra fechar as novidades do artigo, já saiu o release do que está por vir no sexto episódio do show e a novidade é a participação do Agente Blake, vivido por Titus Welliver, no curta metragem Item 47. Será que veremos aqueles dois outros agentes novos por lá também?
Coveiro