E mais um volume da elogiada revista do advogado favorito dos marvetes chegou. E, assim, como o primeiro volume, o que temos aqui é um material de primeira grandeza. Cortesia de Mark Waid e diversos desenhistas.
Seguindo o ritmo apresentado na edição anterior, Mark Waid aprofunda a briga de Matt com as cinco organizações criminosas mais perigosas do Universo Marvel. A cada página, o leitor percebe que a pressão que o herói sofre dos criminosos. Mas o foco não é só o omegadrive. Há espaço para mostrar outras facetas do Diabo da Guarda.
Na primeira história (na minha opinião, a melhor da revista), Matt Murdock acompanha um grupo de crianças cegas em uma excursão. Na segunda, o Demolidor se junta ao Homem-Aranha para provar a inocência da Gata Negra em um roubo. Na terceira, o escritório Nelson & Murdock tem um caso de desaparecimento de corpos de um cemitério de Nova Iorque. Por fim, na última, Matt irá prestar consultoria jurídica para um detento meta-humano.
Todas as histórias são muito bem narradas. Arrisco a dizer que Waid é um dos poucos roteiristas que realmente entendem de super-heróis. É um dos poucos que não precisa desbancar para sensacionalismo barato ou sucessivas catástrofes emocionais para escrever uma boa história. Aliás, o Demolidor escrito por ele tem histórias leves e bem humoradas, sem que pareçam idiotas ou bobas.
A revista tem muitos detalhes que merecem destaque. Na primeira história, Waid mostra que nem sempre as coisas são o que parece. Tal detalhe é repetido na história que envolve o roubo dos túmulos de um cemitério. Nem sempre Matt consegue captar determinadas sutilezas da vida, ainda que tenha super sentidos. E nem sempre o heroísmo vem das pessoas com super poderes. Na história do Crossover com o Aranha, além dos ótimos diálogos, a piadas são sensacionais. E ver o Aranha morto de ciúmes por causa do Diabo da Guarda não tem preço.
E não só a parte de roteiros é primorosa. A arte vai muito bem. Ainda que haja desenhos estranhos (principalmente a parte do crossover do Aranha), a arte das histórias se mantém em primoroso nível. As cenas que explicam o funcionamento dos poderes do Demolidor continuam presentes, o que acrescenta uma dose de emoção à narrativa, principalmente nas partes que os poderes do Demolidor não são tão perfeitos assim.
A revista tem muitos detalhes que merecem destaque. Na primeira história, Waid mostra que nem sempre as coisas são o que parece. Tal detalhe é repetido na história que envolve o roubo dos túmulos de um cemitério. Nem sempre Matt consegue captar determinadas sutilezas da vida, ainda que tenha super sentidos. E nem sempre o heroísmo vem das pessoas com super poderes. Na história do Crossover com o Aranha, além dos ótimos diálogos, a piadas são sensacionais. E ver o Aranha morto de ciúmes por causa do Diabo da Guarda não tem preço.
E não só a parte de roteiros é primorosa. A arte vai muito bem. Ainda que haja desenhos estranhos (principalmente a parte do crossover do Aranha), a arte das histórias se mantém em primoroso nível. As cenas que explicam o funcionamento dos poderes do Demolidor continuam presentes, o que acrescenta uma dose de emoção à narrativa, principalmente nas partes que os poderes do Demolidor não são tão perfeitos assim.
Desde que a Panini tem lançado as histórias de personagens como Demolidor, Justiceiro, Deadopool, entre outros, temos elogiados os encadernados, uma vez que é a melhor forma de lançamento para esse tipo de material. Apenas temos que destacar uma bola fora da editora: O presente lançamento deveria ter ocorrido antes do segundo encadernado do Justiceiro, já que os eventos narrada neste volume ocorrem antes do crossover “O Efeito Omega”.
O segundo volume do Demolidor é tão bom quanto o primeiro. Que venham mais encadernados do personagem.
Rafael Felga