terça-feira, 12 de abril de 2016

Guardiões da Galáxia: Planeta Simbionte


Desde que começou o título mensal dos Guardiões da Galáxias aqui no Brasil, eles ganharam um integrante inusitado. E eles o perderam logo na primeira missão, quando todos os membros até então oficiais foram capturados pelo império Spartax; Ele ficou vagando por aí sem destino. E isso é complicado não só porque você é um terráqueo num mundo desconhecido alienígena, mas também porque carrega consigo um maldito simbionte Klyntar. Não reconheceu? Estamos falando do Agente Venom.

A margem de um mundo alien qualquer, um perdido Flash Thompson tem andado por aí com um capuz simbionte. Ele não está bem e até mesmo é capaz de atacar vítimas que sequer citem a possibilidade dele voltar para a Terra. Em uma loja de armas em que ele foi uma vez com Drax, Flash tentar arrancar do vendedor qualquer pista sobre o que é verdadeiramente o seu simbionte, que o outros insistem em chamar de Klyntar. E é no meio dessa confusão que Gamora acha o perdido e enlouquecido Flash.


Depois de um belo quebra entre a guerreira e o Venom, surge os demais Guardiões da Galáxia para prender Venom e salvar Thompson. Mas aquela vitória seria por pouco tempo. Dentro da nave dos Guardiões, o simbionte se livra de sua clausura e se vincula a Groot. Mais uma vez há um baita quebra-pau na nave até que o simbionte livra seu hospedeiro... para se vincular agora ao Rocket.


Temos mais e mais páginas de briga feia entre o grupo e um guaxinim mal-humorado e simbionte. Mas a coisa ainda iria ficar muito pior quando o alienígena saísse do corpo do Guaxinim para se prender a Drax. E é nesse momento que tudo se perde e os Guardiões são derrotados.



Somente muito mais tarde é que Flash Thompson desperta e descobre que o possuído Drax o levou para o planeta Klyntar. De alguma maneira, no espaço, o  simbionte estava sendo chamado para seu planeta natal e agora Flash saberia mais sobre a origem do alien que ele se vinculava. E para surpresa de todos os membros dos Guardiões, os Klyntar eram muito diferente do Venom. Ao se ligar ao grupo, eles contaram uma história de como era a missão pacífica deles em se vincular a raças de todos os planetas e criar guerreiros nobres.

Flash havia se mostrado capaz de tal nobreza, mas seus alien estava corrompido depois de tantos hospedeiros problemáticos. Os Klyntars estavam cientes de que muitos dos seus ao redor do mundo haviam sido corrompidos também, mas estavam dispostos a recuperar e consertar o dano psicológico do simbionte batizado de venom. E assim o devolveram para Thompson, agora plenamente restaurado e capaz de o servi-lo sem danos.

Com Flash uno de novo e até mesmo com um novo e maneiro visual, os Guardiões poderiam voltar sossegados para a missão deles. Todavia, assim que pisaram na  nave receberam uma mensagem curiosa da Capitã Marvel. Ao que parece, Peter Quill não só tinha concorrido as eleições para presidente de Spartax como tinha vencido a disputa. Só esqueceram de avisar ao próprio.

Mais uma vez, Bendis cria histórias simples e leves pra seu grupo de aventureiros espaciais. Em mais um bloco de três edições, trata agora do Flash, colocando-o em mais um avanço no seu status quo e o distanciando cada vez mais do que o vilão Venom já foi um dia. Parece promissor, mas provavelmente só saberemos mais do personagem quando futuramente ele ganhar sua revista mensal solo. Ao mesmo tempo, ele tenta cada vez mais vinculá-los aos X-Men, criando do nada um romance a distância entre Kitty Pryde e Quill, preparando o terreno para mais um crossover entre as equipes - O Vórtice Negro.

Coveiro

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