quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Os Novos Mutantes vão de Krakoa ao espaço em sua primeira edição


A formação original de Novos Mutantes está de volta em sua nova revista mensal. Acompanhada de alguns membros também da extinta Geração X, esses personagens favoritos dos fãs começam experimentando a nova e boa vida de Krakoa, mas até o final desta edição vão desejar mais... mais longe... no espaço.






Tudo começa com mais uma ressurreição em Krakoa. Desta vez, é Rahne Sinclair que é trazida a vida da maneira inovadora já mostrada e discutida na minissérie House of X. Ela não será a única, já que mais adiante veremos Roberto da Costa também entre os vivos. Ao sair de sua 'crisálida', Rahne é recebida por Tempestade e o Professor X que prometem que sua nova vida pode ser livre das amarras dos pecados passados. Mais tarde, em conversa com sua amiga Xi'an Coy Manh, a Karma, a garota escocesa confessa que sua volta mais parece a ida ao
Paraíso. A colega concorda que de certa maneira é isso mesmo.

Em outra parte de Krakoa, Cifra pede ajuda ao ex-Geração X Mondo para usar seus dons de se mesclar com o ambiente ao redor para tentar uma comunicação com a consciência de Krakoa e ver se ele também consegue fazer um elo diferente com a Ilha Mutante. Em dado momento vemos que Krakoa possui Mondo como Doug Ramsey imaginava, mas ela não quer mais esse tipo de 'simbiose' e manda Cifra parar com os experimentos.


Já no habitante Akademos, também conhecido como Sextante, Roberto da Costa e Dani Moonstar conversam repassando os importantes momentos das fases da história mutante até aqui e o advento de construirem uma comunidade mutante, com conceitos e cultura mutante próprios. Em dado momento da conversa eles falam que o próximo passo seria a sexta geração de Homo Superiores e talvez aquele lugar, o Sextante, tenha algo a ver com isso.

A conversa entre Dani e Beto é interrompida quando eles se encontram com Câmara e Magia, que estão bebendo um chá muito gosto feito pela mutante Fauna. Logo depois se juntam a eles os demais - Cifra, Mondo, Rahne e Karma. Beto só lamenta a falta de seu grande amigo ali, Sam Gunthrie. E é aí que surge a ideia de eles irem até o Império Shiar visitar o amigo e até mesmo dar a ele uma flor de teletransporte de Krakoa para ele usar quando for preciso.


Os Novos Mutantes então ganham uma carona d'Os Piratas Siderais, graças a um pedido de Scott Summers a seu pai. O começo é bem divertido entre eles, até que surgem os problemas de convivência. Chod se irrita com Mondo e Cifra que tentaram usar sua estufa na nave para guardar a planta de Krakoa (que acabou indo parar na barriga de Mondo). Illyana Rasputin perde um pouco as estribeiras numa luta de espadas de brincadeira com Raza e corta o braço dele. E, mais tarde, veremos o Corsário reclamar de Beto ao abrir o Scotch dele.

Os Piratas Siderais avisam que só poderão levar os Novos Mutantes até certo ponto do Império Shiar devido ao histórico de crimes que os Piratas cometeram. Antes, Corsário e sua equipe decide dar uma paradinha num espaço-porto para realizar um dos seus escambos e impede os Novos Mutantes de irem com ele. Inventa uma história cabeluda de Padres Fundamentalistas de quatro braços opressores no local pra convencer as crianças da não saírem da nave. Mas mesmo com Roberto da Costa dizendo o contrário, Dani e o resto da turma desobedecem e se teleportam pra dentro da instalação.


E tudo era uma mentira do Corsário. Não haviam padres e nem seres de quatro braços. Ele estava roubando um artefato dos Shiars e os Novos Mutantes apareceram bem na hora pra atrapalhar tudo. Acabou que uma tropa inteira de Guardas surgiu e os Piratas Siderais deixaram os adolescentes para trás. De volta a nave, Corsário ainda expulsou Beto de lá (por ter aberto sua bebida sem autorização) e dizendo que o trato era levá-los até dado lugar do Império. Agora que estavam todos encrencados, que ficassem por conta própria.



A história acaba assim, com os Novos Mutantes rendidos (alguns deles derrubados) e virando prisioneiros do Império. Como eles vão sair dessa enrascada ficou pra Jonanthan Hickman e Ed Brisson explicarem na próxima edição. O que vale destacar mesmo antes de encerrar o texto é o traço de Rod Reis. Nosso querido brasileiro desde que passou a mostrar quão bom é no lápis tem se tornando um expoente lá fora. Essa edição lindamente desenhada reflete quão talentoso ele é.

Coveiro

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