sexta-feira, 31 de maio de 2019

Diretor de X-Men: Primeira Classe revela o que teria feito de diferente se continuasse como diretor da franquia mutante



Com a estreia do filme da Fênix Negra na próxima semana, o site Coming Soon aproveitou que iria participar de uma coletiva de imprensa do filme Rocketman (que conta uma biografia do cantor Elton John) e aproveitou para perguntar ao diretor Matthew Vaughn (que dirigiu X-Men First Class e saiu da cadeira de direção de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido para dar lugar a Bryan Singer) sobre seus planos originais para as sequências de X-Men: First Class que nunca aconteceram como eram seus planos originalmente.

Se você pudesse dividir-se em duas pessoas e ainda fazer os filmes de “Kingsman”, mas também terminar o ciclo dos filmes de “X-Men: Primeira Classe”, o que você faria de diferente?

Matthew Vaughn: Essa é uma das razões pelas quais eu não continuei, porque eles não me ouviram. Meu plano era "Primeira Classe", depois o segundo filme era o novo Wolverine na década de 70 para continuar com esses personagens, minha versão dos X-Men. Então você realmente conheceria todos eles, e meu final seria “Dias de um Futuro Esquecido”. Esse seria o meu número três, onde você traria todos eles… porque o que é maior do que trazer McKellen e Michael e Stewart e James e trazendo todos juntos? Quando terminei o roteiro de “Dias de Futuro Esquecido” com ele pronto, olhei para ele e disse: “Eu realmente acho que seria divertido lançar Tom Hardy ou alguém como o jovem Wolverine e depois juntar tudo no final". AFox leu meu roteiro de Dias de um Futuro Esquecido e disse “Oh, isso é bom demais! Estamos indo fazer isso agora!” E eu disse: “Bem, e o que fazemos a seguir? Confie em mim, você não tem para onde ir”. Então eles fizeram “Apocalipse” e é como… Se você virasse aquilo do avesso até mesmo, teria sido melhor. Hollywood não entende o ritmo. Seus executivos estão dirigindo a 100 milhas por hora olhando no espelho retrovisor e não entendendo porque eles depois caem".

Palavras duras do diretor, mas elas fazem pleno sentido. O filme seguiu sem planejamento e aquele final de Dias de um Futuro Esquecido é muito mais marcante que qualquer coisa que podia ser feito. É o encerramento de um grande ciclo. É notorio que Dias de um Futuro Esquecido também foi pleno acerto porque tinha ainda base do roteiro de Matthew Vaughn. E, pelo visto, sem ele depois, a coisa desandou.

Agora, pelo visto, teremos um fim pra valer em Fênix Negra. No filme que chega semana que vem, os X-Men enfrentam seu inimigo mais formidável e poderoso: um dentre eles, Jean Grey. Durante uma missão de resgate no espaço, Jean é quase morta quando é atingida por uma misteriosa força cósmica. Quando ela volta para casa, essa força não só a torna infinitamente mais poderosa, mas muito mais instável. Lutando com essa entidade dentro dela, Jean libera seus poderes de maneiras que ela não pode compreender e nem conter. Com Jean caindo como uma espiral fora de controle e machucando os que ela mais ama, ela começa a desvendar a própria raiz do que mantém os X-Men juntos. Agora, com esta família desmoronando, eles devem encontrar uma maneira de se unir - não apenas para salvar a alma de Jean -, mas para salvar nosso próprio planeta de alienígenas que desejam transformar essa força em força e governar a galáxia.

Dirigido por Simon Kinberg, X-Men: Fênix Negra terá Sophie Turner no papel de Jean Grey, James McAvoy como Professor X, Jennifer Lawrence como Mística, Michael Fassbender como Magneto, Nicholas Hoult como Fera, Tye Sheridan como Ciclope, Kodi Smit-McPhee como Noturno, Alexandra Shipp como Tempestade e Jessica Chastain como a vilã do filme. O filme está chegando em 7 de Junho aos cinemas.

Coveiro

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