Desde que chegou aos cinemas na semana passada, “Vingadores: Ultimato” quebrou vários recordes ao trazer a última fase do universo cinematográfico da Marvel para uma conclusão épica. Agora, é a vez da Titan Publishing, em parceria com a Marvel, anunciar o livro oficial que contará a história dessa produção da Marvel Studios em Avengers: Endgame - The Official Movie Special.
Com capa dura, detalhando o que aconteceu nos bastidores, contada a partir das perspectivas do elenco e da equipe de produção, o livro que é uma edição de luxo pra colecionadores já está chegando as lojas e a Marvel resolveu adiantar aos fãs trechos da entrevista com Robert Downey Jr e Chris Evans para promover o lançamento. Veja alguns trechos:
Quando se trata de interpretar Tony Stark por mais de 10 anos, Robert Downey Jr. pode relacioná-lo até com Charlie Chaplin (que ele interpretou no filme biográfico de 1992):
“Não que eu queira me comparar com Charlie Chaplin, mas as pessoas queriam vê-lo atuando como o Vagabundo… [Ele] teve incursões bem-sucedidas em não apenas ser seu personagem mais amado. Mas no final, em seus últimos anos, ele se rendeu à vontade do povo e redefiniu sua alegria e a aceitação no fato de que ele teve a sorte de ter canalizado e criado esse personagem para começar. ”
Downey compara seu elenco e equipe a um grande "time de futebol":
“Eu acho que se você fez tantos filmes como eu e o primeiro foi tão definitivo e revolucionário - não porque eu seja tão bom, mas porque todo mundo fez o trabalho deles tão bem - o que [diretor], Jon Favreau fez e o que Gwyneth [Paltrow] fez e todos… É como ter um grande time de futebol, um ótimo grupo de pessoas. ”
Chris Evans diz que Steve Rogers ainda pode fazer isso o dia todo na luta contra o vilão.
“… [Depois que] Thanos completou seu plano e nós perdemos todas essas pessoas, Steve está realmente tentando alavancar esse otimismo e redescobrir essa lealdade a convenções maiores que ele mesmo, e de alguma forma se manter à tona. Caso contrário, é tão fácil para ele desistir. Mas isso não é da sua natureza; Eu acho que ele sabe disso. É uma questão dele descobrir como ainda ser um líder diante do pior resultado possível. ”
De acordo com Evans, Thanos é muito complicado para ser apenas um monstro unidimensional.
“É fácil, quando o vilão é tão claramente ruim, odiá-lo. A Marvel Studios fez essa coisa estranha com Thanos, onde eles lhe deram um ponto de vista lógico, na minha opinião. Ele é uma espécie de misantropo mascarado ou algo encoberto por uma lógica binária sobre o bem maior. […] Ele não é apenas esse cara malvado. Ele acha que está fazendo uma coisa boa, o que o torna simpático em algum grau. [Josh] Brolin realmente o coloca nesse tipo de jeito humano, então você não vê um monstro ou um vilão. Você vê uma pessoa que pensa que está fazendo algo bom.
Evans sabe o quanto Steve Rogers mudou desde sua história de origem - e o quanto ele não tem.
“… É difícil tentar e apresentar desafios para alguém que é tão altruísta. ... Ele sempre foi esse tipo de cara muito austero, mas tem uma lealdade real às instituições e às pessoas. Do outro lado dos filmes, isso foi lentamente se afastando dele. ... Quando o vemos em "Vingadores: Guerra Infinita" ele acaba de virar as costas para muitas coisas. Em Endgame, ele retorna a esse tipo de soldado / líder esperançoso e otimista.
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