No painel que celebra criação do personagem que hoje está fazendo maior sucesso nos cinemas e também nos seus títulos nos quadrinhos, David Michelinie, de um modo bem irreverente, contou um pouco mais sobre sua criatura, falou um pouco como se sente com o que seu personagem se tornou e contou umas curiosidades interessantes, além de falar novamente o que já lemos por aqui no site. O mediador desse painel foi o Forlani, um dos sócios e donos do Omelete.
Como sabem e dissemos em vários artigos, David Michelinie voltou a falar que o personagem que ele concebeu era para ser um vilão com um traço de herói todo errado. Ele deu um bom exemplo dizendo "se o Venom for pra salvar um gatinho de uma árvore e ele precisar matar órfãos pra fazer isso, ele fará. Essa é a visão que eu pensei para ele quando o concebi, do que ele acredita ser um 'herói', ele para o que estiver fazendo para matar o Aranha, por causa desse ódio que ele sente do personagem, por causa do Brock e por causa do simbionte. E a maneira como simbionte ver isso é como se a sua mulher não aceitasse se separar de você e ficar furiosa com a situação. Exatamente é essa a visão do simbionte. Brock teve a vida arruinada pelo Peter, por ter feito uma matéria falsa e o Parker o entregou."
Forlani também perguntou sobre como foi a experiência do David Michelinie trabalhando com o Todd McFarlane. Ele disse que foi bastante interessante porque a arte do Todd não era bem o que ele esperava que a Marvel poderia colocar para trabalhar com ele, mas um coisa que lhe chamou a atenção foi a maneira como o artista fazia as teias do Aranha e o cuidado om detalhes de cenário, que era algo bem interessante, frente a uma arte caricata para o personagem. E com o tempo ele foi se acostumando com o trabalho do Todd e rolou um ótima química com o tempo, tendo realmente um trabalho mútuo.
De uma forma bem descontraída, o Forlani também puxou algumas imagens e mostrou para o Michelinie e fez pergunta de "qual você prefere?" Entre o Venom do filme Homem-Aranha 3 de Sam Raimi e o Venom do filme solo, o roteirista preferiu o Venom, por lembrar muito mais a versão do McFarlane. E depois, mostrou o Topher Grace e o Tom Hardy, e David escolheu o Hardy, porque ele realmente lembra o Brock de seus roteiros e ele ficou bastante feliz com a atuação do Hardy. Ele tem presença e convence, apesar do Brock ter uma personalidade mais humana, diferente do que ele sempre escreveu em seus roteiros, mas ele ficou satisfeito com o resultado. E completando, Topher Grace não era um ator de presença na opinião do roteirista.
Com abertura de algumas perguntas para o público, esse redator embarcou na onda de experiências com o McFarlane e perguntou para o roteirista como foi trabalhar depois com o Erik Larsen no Aranha. Ele disse que não foi ruim, mas não foi algo que aconteceu da mesma forma com Todd. Larsen e Bagley, dois artistas que trabalharam com ele pós McFarlane, não sentiu que contribuíram tanto quanto Todd acrescentou.
Outra pessoa perguntou o que ele acha do Venom hoje, sendo mais caracterizado como herói e de que forma ele pensaria em evoluir o personagem sendo ele o maluco homicida que ele diz que o Venom nunca deveria ter mudado. Respondendo, foi dito pelo David que é interessante perguntar isso porque ele nunca parou para pensar nessas coisas, já que ele deixou o personagem de lado quando a fase dele na Marvel acabou. É algo de "pai e filho", ele realmente se apegou ao filho e deixa-lo foi bem doloroso e para não se doer mais, ele deixou que o filho tomasse o próprio rumo. Tanto que ele não sabe a cargas d'água anda o personagem nos quadrinhos. Então é bem difícil dele pensar o que ele faria de diferente ou que rumo ele colocaria o personagem. Realmente, não dar novas camadas ao personagem, com o tempo, ele se tornaria monótono.
Esse foram os pontos mais importantes do painel com o roteirista que divulgamos para vocês. Foi um experiência muito bacana poder ver e ouvir da boca do cara os relatos de experiências que ele teve com na Marvel e também ele ressaltar o quanto o Stan Lee foi uma pessoa importante, tanto para a existência da Marvel, quanto para a existência de muitos personagens. Só acrescentando essa curiosidade, ele disse que se o Michelinie nunca tivesse trabalhado na Marvel, talvez o Venom não existisse, mas era certo que se o Stan não estivesse ajudado a criar a Marvel Comics, nunca veríamos um Homem-Aranha e todo esse universo.
Continuem acompanhando a nossa cobertura da CCXP 2018.
Marcus Pedro
De uma forma bem descontraída, o Forlani também puxou algumas imagens e mostrou para o Michelinie e fez pergunta de "qual você prefere?" Entre o Venom do filme Homem-Aranha 3 de Sam Raimi e o Venom do filme solo, o roteirista preferiu o Venom, por lembrar muito mais a versão do McFarlane. E depois, mostrou o Topher Grace e o Tom Hardy, e David escolheu o Hardy, porque ele realmente lembra o Brock de seus roteiros e ele ficou bastante feliz com a atuação do Hardy. Ele tem presença e convence, apesar do Brock ter uma personalidade mais humana, diferente do que ele sempre escreveu em seus roteiros, mas ele ficou satisfeito com o resultado. E completando, Topher Grace não era um ator de presença na opinião do roteirista.
Com abertura de algumas perguntas para o público, esse redator embarcou na onda de experiências com o McFarlane e perguntou para o roteirista como foi trabalhar depois com o Erik Larsen no Aranha. Ele disse que não foi ruim, mas não foi algo que aconteceu da mesma forma com Todd. Larsen e Bagley, dois artistas que trabalharam com ele pós McFarlane, não sentiu que contribuíram tanto quanto Todd acrescentou.
Outra pessoa perguntou o que ele acha do Venom hoje, sendo mais caracterizado como herói e de que forma ele pensaria em evoluir o personagem sendo ele o maluco homicida que ele diz que o Venom nunca deveria ter mudado. Respondendo, foi dito pelo David que é interessante perguntar isso porque ele nunca parou para pensar nessas coisas, já que ele deixou o personagem de lado quando a fase dele na Marvel acabou. É algo de "pai e filho", ele realmente se apegou ao filho e deixa-lo foi bem doloroso e para não se doer mais, ele deixou que o filho tomasse o próprio rumo. Tanto que ele não sabe a cargas d'água anda o personagem nos quadrinhos. Então é bem difícil dele pensar o que ele faria de diferente ou que rumo ele colocaria o personagem. Realmente, não dar novas camadas ao personagem, com o tempo, ele se tornaria monótono.
Esse foram os pontos mais importantes do painel com o roteirista que divulgamos para vocês. Foi um experiência muito bacana poder ver e ouvir da boca do cara os relatos de experiências que ele teve com na Marvel e também ele ressaltar o quanto o Stan Lee foi uma pessoa importante, tanto para a existência da Marvel, quanto para a existência de muitos personagens. Só acrescentando essa curiosidade, ele disse que se o Michelinie nunca tivesse trabalhado na Marvel, talvez o Venom não existisse, mas era certo que se o Stan não estivesse ajudado a criar a Marvel Comics, nunca veríamos um Homem-Aranha e todo esse universo.
Continuem acompanhando a nossa cobertura da CCXP 2018.
Marcus Pedro
