quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Wolverine tem que lidar com um roubo de pétalas de flores de Krakoa no retorno de seu título solo


*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!

O título do Wolverine retorna, com uma nova numeração e já traz uma coisa interessante. Esse primeiro número traz duas histórias distintas, cada qual com um artista diferente. Nesse caso estarei dividindo essa resenha em duas partes, para não ficar uma resenha gigante.

Nessa primeira história, já começa com o Wolverine completamente alvejado, em uma neve e depois é mostrado os seus colegas Jean Grey, Kid Ômega e Dominó mortos. Notamos também que a mente do Wolverine está um pouco confusa, não se lembrando de algumas coisas como quem ele é, como, quando e onde é o local que está. Logo em seguida ele segue um rastro de pegadas que ficou na neve.

Voltando cinco dias do ocorrido no parágrafo acima, Logan está brincando de pique-esconde com as crianças mutantes. Jean chega, estragando a brincadeira e o chamando para resolver um problema. Para saber detalhes do que se trata, ele teria que conversar com a Kate Pride, a Rainha Vermelha.


Kate diz para Logan que alguém tem desviado carregamentos de pétalas das flores krakoanas e ninguém sabe ao certo quem está desviando, a ponto de sumir até carregamentos completos. Enquanto isso, em Baltimore, um agente da CIA está fazendo uma batida em um local de um cartel que parece estar manipulando as pétalas das flores de Krakoa.

De volta em Krakoa, Logan conversa com Sábia e ela conversa determinar um local onde pode estar uma pista de onde é a parada final das cargas roubadas. A localização fica em um ponto na Russia, fora de Moscow. Logan então chama seu grupo da X-Force composta por Jean, Kid Ômega e Dominó para invadirem o local, com o auxílio do Teleporter.


Contudo, para surpresa de Logan, as coordenadas de Sábia foram exatamente no meio de uma caverna onde está um culto de fanáticos pelos mutantes. Lá descobrem que eles usam uma droga sintetizada das pétalas das flores de Krakoa, tornando-os diferentes, perigosos e fortes. Porém, depois de um certo tempo, a droga acaba matando seus usuários.


No dia seguinte, em Moscow, Logan chega em um bar, onde é frequentado pelas máfias russas, lá ele confronta com uns caras que estão envolvidos com a distribuição das drogas sintéticas. Depois de "amassear" um dos caras mafia, ele diz que estão conseguindo as pétalas de alguém que chamam de "a garota pálida".

Logan volta para Krakoa e vai conversar com McCoy para mais informações. O Fera apenas esclarece que está surgindo uma nova guerra de drogas, por causa do roubo das flores.

Voltando ao tempo presente, no Alaska, Logan continua andando um pouco desmemoriado pela neve. Uma hora, ele parece avistar a garota pálida. Mas aparentemente não passava de uma miragem e do meio dela, surgem agentes que também estavam a procura da mesma pessoa.


A história é interessante, mas nada muito impactante. O destaque do trabalho mesmo fica por conta da arte de Adam Kubert, que é uma grande nostalgia ve-lo desenhando o canadense novamente. E uma curiosidade é que esse é o primeiro trabalho do Adam totalmente digital. Pode ser reparado certos efeitos que são típicos programas para desenho, como o Mangá Studio.

Vamos esperar pela próxima edição para sabermos se vão dizer algo sobre quem é essa Garota Pálida e o que pode ter acontecido ao Wolverine para ele ter atacado seus amigos. E aguardem pela resenha da segunda história da edição, que tem roteiros de Benjamin Percy e arte de Viktor Bogdanovic.

Marcus Pedro

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