*artigo escrito pelo colaborador Fernando Saker
Eric Gitter, também conhecido como o Tatuado dos Jovens X-Men, não anda em sua melhor fase: não bastasse a antipatia de alguns colegas de equipe, que não confiam nele por sua antiga traição, ele acabou de descobrir que não é mutante. E o que um adolescente faz pra esfriar a cabeça e se livrar das frustrações? Arranja confusão, claro!
Se bem que, no caso do Tatuado, é a confusão que arranjou ele, na forma de membros remanescentes do Culto do Inferno. Depois que Ciclope contou a verdade sobre seus poderes e sobre seu tatuador, Gitter decidiu abandonar o grupo e pensar na vida, quando foi atacado pelos criminosos querendo espancar mais um mutante. Só depois de dar uma surra nos inimigos é que Eric revela não ser mutante.
Mesmo desfalcados, os Jovens X-Men não podem parar: com um tatuador mutante que confere poderes a terceiros à solta, é preciso saber se esses poderes não estão caindo em mãos erradas. Santo estranha que Leon Nuñez, o tatuador, não constasse na lista dos 198 mutantes, mas Moonstar explica que alguns mutantes mantiveram seus poderes escondidos da sociedade. Tirando a ausência do Tatuado, tudo anda como sempre: Pedreira e Anole se provocando, Pó tentando manter concentração na missão, e o novato Graymalkin falando sozinho. Ou não, já que ele tenta convencer seu “amigo invisível” a se revelar.
No estabelecimento de Nuñez, Danielle e Roberto tentam descobrir em quantas e quais pessoas o tatuador fez suas “supertatuagens”, mas ele se recusa a cooperar. Mas Pó e Anole se infiltram no local com seus poderes e descobrem que Nuñez tinha contato com Julio Rodriguez, que resgatou seu irmão da cadeia com uma supertatuagem de bomba no punho. Mas Victor não parece muito feliz com os X-Men espionando outras pessoas.
Como a foto de Julio fazia parte de um folheto anunciando um campo de paintball, que Pó descobre estar abandonado, os Jovens X-Men deduzem que os irmãos Rodriguez estão escondidos nesse campo e decidem prendê-los. Anole diz para o Graymalkin que ele pode ficar fora da missão se quiser, mas o mutante de pele cinzenta diz que os Graymalkins não fogem do perigo. Então tá.
O grupo entra em confronto contra os Rodriguez e seus amigos, todos possuindo supertatuagens. Ao saberem que se trata dos X-Men, os “supertatuados” se definem como os Y-Men, como uma nova geração de mutantes – exceto que eles não são realmente mutantes. Os criminosos se mostram adversários perigosos, inclusive atingindo Moonstar com uma bala, e apenas por estarem em desvantagem numérica são vencidos.
Ou não? Quando a batalha parece estar a favor dos X-Men, uma verdadeira multidão de Y-Men cerca os heróis. Tatuado poderia ajudar os X-Men, mas estava ocupado demais enchendo a cara, espancando o Culto do Inferno e revelando que não é mutante. É quando uma voz o lembra que, mutante ou não, ele ainda é um x-man e sua equipe está em perigo. A voz vem de uma bela adolescente negra, que ao que parece é a “amiga invisível” que Graymalkin aconselhou a se revelar mais cedo. Uma jovem que nada tem a ver com o falecido Douglas Ramsey, mas por algum motivo compartilha seu codinome. Uma jovem chamada Cifra.
Muitas perguntas ficam no ar. Qual é a de Nuñez e os “Y-Men”? Tatuado decidirá – e conseguirá – ajudar seus ex-colegas a tempo? E quanto à Cifra, quem é essa jovem, por que usa o uniforme dos X-Men, e onde estava este tempo todo? As respostas devem vir na próxima edição... espero.
Fernando