* Artigo escrito por nosso colaborador, Bruno Bello
Essa é mais uma história do amigão da vizinhança, reintroduzindo um antigo personagem a seu novo universo modificado. Ela começa com Peter Parker correndo (de lado, entre prédios, é claro) e conversando com a tia May ao telefone. A velhinha diz que o banco está sendo assaltado pelo Lacuna (que anteriormente já foi chamado de Vácuo, mas para evitar confusões entre esse vilão e o alterego Vácuo do Sentinela, o nome foi mudado).
O Homem-Aranha chega no momento em que o vilão está saindo da prisão e tenta detê-lo com suas teias, o que se mostra inútil. Lacuna então consegue escapar. O FBI está atrás do sujeito pois ele vem roubando bancos há algum tempo. Segundo eles, o Lacuna roubou apenas bancos que faziam empréstimos com juros altíssimos, então estava sendo considerado por muitos um novo Hobin Hood. O problema é que ele nunca dividiu o dinheiro que roubou. Além disso, seu campo de força individual impossibilita que qualquer coisa possa feri-lo. Apenas ar consegue penetrar ali.
Em sua casa, Lacuna começa a relembrar sua vida. Tudo começou quando um estudante carregando uma maleta atravessou uma rua dizendo sozinho que iria ficar rico com o que ele havia construído. Mas o infeliz morreu atropelado e o nosso vilão aproveitou a oportunidade para roubar o equipamento, que lhe deu um campo de força. Ele formou uma aliança com outro vilão, o Graviton, por um tempo, mas Graviton o traiu, acertando Lacuna com uma onda gravitacional e jogando-o no mar.
Lacuna sobreviveu, mas as ondas gravitacionais afetaram a nanotecnologia do cinto que projetava o campo de força e o sistema nervoso central de nosso vilão. Agora eles estão unidos como um só. E está cada vez mais difícil para o Lacuna controlar seus poderes. Por isso ele começou a roubar bancos, para juntar um bom dinheiro para pagar um médico, que disse que pode ajudá-lo.
Enquanto isso, a polícia cria uma emboscada para pegar o Lacuna. Eles propositalmente deixam um carro forte desprotegido, esperando pelo vilão. Quando ele chega, a polícia age, jogando gás para atordoá-lo. O problema é que o vilão estava preparado e colocou uma máscara para se proteger.
Enquanto isso, a polícia cria uma emboscada para pegar o Lacuna. Eles propositalmente deixam um carro forte desprotegido, esperando pelo vilão. Quando ele chega, a polícia age, jogando gás para atordoá-lo. O problema é que o vilão estava preparado e colocou uma máscara para se proteger.
Mas o nosso amigão da vizinhança aparece na hora certa para enfrentar o vilão novamente. O Lacuna tenta fugir e entra num beco, dizendo que o Homem-Aranha não pode feri-lo ou pegá-lo, pois sua teia não gruda nele. Mas dessa vez o aranha é mais esperto e ao invés de tentar colar sua teia no Lacuna, usa ela em grande quantidade, formando uma bola de teia ao redor do vilão. O suficiente para embalar o Lacuna e deixá-lo imóvel.
Depois de entregar o vilão para a polícia e dar o fora, Peter vende as fotos que tirou da briga dele com o Lacuna e, com o bom dinheiro que recebeu, convida sua tia para jantar em um lugar bem luxuoso.
Essa foi uma história bem simples. Não há nada para se reclamar ou falar bem. Foi só mais uma história. A pergunta que persiste é: Precisava reformular a história toda do Homem-Aranha para escrever esse tipo de coisa? Eu penso que a resposta seja algo como “Sim, porque antes nós não podíamos fazer coisas sem graça ou exageradamente ruins”.
Bruno Bello
Bruno Bello