sábado, 20 de fevereiro de 2010

Homem-Aranha: Uma história com Lacuna

* Artigo escrito por nosso colaborador, Bruno Bello

Homem-Aranha

Essa é mais uma história do amigão da vizinhança, reintroduzindo um antigo personagem a seu novo universo modificado. Ela começa com Peter Parker correndo (de lado, entre prédios, é claro) e conversando com a tia May ao telefone. A velhinha diz que o banco está sendo assaltado pelo Lacuna (que anteriormente já foi chamado de Vácuo, mas para evitar confusões entre esse vilão e o alterego Vácuo do Sentinela, o nome foi mudado).

Homem-Aranha

O Homem-Aranha chega no momento em que o vilão está saindo da prisão e tenta detê-lo com suas teias, o que se mostra inútil. Lacuna então consegue escapar. O FBI está atrás do sujeito pois ele vem roubando bancos há algum tempo. Segundo eles, o Lacuna roubou apenas bancos que faziam empréstimos com juros altíssimos, então estava sendo considerado por muitos um novo Hobin Hood. O problema é que ele nunca dividiu o dinheiro que roubou. Além disso, seu campo de força individual impossibilita que qualquer coisa possa feri-lo. Apenas ar consegue penetrar ali.

Homem-Aranha

Em sua casa, Lacuna começa a relembrar sua vida. Tudo começou quando um estudante carregando uma maleta atravessou uma rua dizendo sozinho que iria ficar rico com o que ele havia construído. Mas o infeliz morreu atropelado e o nosso vilão aproveitou a oportunidade para roubar o equipamento, que lhe deu um campo de força. Ele formou uma aliança com outro vilão, o Graviton, por um tempo, mas Graviton o traiu, acertando Lacuna com uma onda gravitacional e jogando-o no mar.

Homem-Aranha

Lacuna sobreviveu, mas as ondas gravitacionais afetaram a nanotecnologia do cinto que projetava o campo de força e o sistema nervoso central de nosso vilão. Agora eles estão unidos como um só. E está cada vez mais difícil para o Lacuna controlar seus poderes. Por isso ele começou a roubar bancos, para juntar um bom dinheiro para pagar um médico, que disse que pode ajudá-lo.

Enquanto isso, a polícia cria uma emboscada para pegar o Lacuna. Eles propositalmente deixam um carro forte desprotegido, esperando pelo vilão. Quando ele chega, a polícia age, jogando gás para atordoá-lo. O problema é que o vilão estava preparado e colocou uma máscara para se proteger.

Homem-Aranha

Mas o nosso amigão da vizinhança aparece na hora certa para enfrentar o vilão novamente. O Lacuna tenta fugir e entra num beco, dizendo que o Homem-Aranha não pode feri-lo ou pegá-lo, pois sua teia não gruda nele. Mas dessa vez o aranha é mais esperto e ao invés de tentar colar sua teia no Lacuna, usa ela em grande quantidade, formando uma bola de teia ao redor do vilão. O suficiente para embalar o Lacuna e deixá-lo imóvel.

Homem-Aranha

Depois de entregar o vilão para a polícia e dar o fora, Peter vende as fotos que tirou da briga dele com o Lacuna e, com o bom dinheiro que recebeu, convida sua tia para jantar em um lugar bem luxuoso.

Homem-Aranha

Essa foi uma história bem simples. Não há nada para se reclamar ou falar bem. Foi só mais uma história. A pergunta que persiste é: Precisava reformular a história toda do Homem-Aranha para escrever esse tipo de coisa? Eu penso que a resposta seja algo como “Sim, porque antes nós não podíamos fazer coisas sem graça ou exageradamente ruins”.

Bruno Bello

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