O leitor de quadrinhos já é bem familiar a personagem Gabby, a irmã-clone mais nova da X-23. Sim, se você parou sua leitura faz um tempo, saiba que durante sua fase como Wolverine Laura Kinney descobriu que haviam mais clones suas, cerca de quatro, frutos de mais um projeto inescrupuloso da Alchemax Genetics. Criada por Tom Taylor, Gabby foi a única que sobreviveu, virou a parceira mirim da Wolverine e até ganhou um codinome - Honey Badger, ou Texugo do Mel. Mas com a volta de Logan, Laura voltando a ser só a X-23, chegou a hora da garota também fazer algumas mudanças.
Ela, de todas as suas irmãs, é a que é a mais pura e inocente, o que dá um verdadeiro contraste na frieza da personalidade de Laura Kinney nas histórias, sua 'irmã-clone' mais velha. Recentemente, no novo título agora assinado por Mariko Tamaki, a relação das duas irmãs anda estremecida. Na revista, Laura agora não sendo mais a Wolverine, voltou a uma missão pessoal de eliminar todas as armas experimentais biologicas que compartilham de alguma maneira de seu DNA.
Numa dessas missões, eles se colocaram diante de versões clones robôs chamadas de X-Assassinas, que eram híbridos meio-máquinas e meio-clones de vida limitada e descartada. A missão era eliminar essas ameaças, mas assim como Gabby era um versão melhor de um grupo de quatro, havia uma X-Assassina mais boazinha que tentou ser amiga da Gabby no meio da missão. Só que ao final da missão, todas as assassinas assim como a amiga da Gabby tiveram que ser desligadas ao se usar o protocolo TUOKS — Total Unit Operations Kil Switch.
Desde então, as duas irmãs divergiram no que deveria ser a missão das duas. Laura, impaclável como sempre, quer eliminar os experimentos. Gabby quer salvá-los. A edição #12 coloca as duas juntas de novo mesmo que estejam divergindo. A missão é salvar perus com o DNA delas. É isso mesmo, perus. Enfim, o que importa é que durante o trabalho as duas voltam a se entender, ao menos compreender melhor o ponto de vista uma da outra.
E o mais curioso é que durante a história vemos Gabby tentando encontrar um novo codinome, já que Panda do Mel não serviria mais se Laura não era a Wolverine. Eis que da palavra invertida TUOKS, ela pensou em SKOUT, e daí Scout. Seria algo como 'batedora' ou 'rastreadora'. Não sei como vão traduzir aqui. Mas o nome curto é bacana. Ao final da revista vemos ainda que ela muda de uniforme, tendo até mesmo algo lembrando a robô X-Assassina que se tornou sua amiga.
No Brasil, as histórias da Wolverine continuam na revista do Velho Logan. Depois que ela acabar, não sabemos se o título do Wolverine continua, mas esperamos que as histórias da X-23 e Gabby continuem por lá.
Coveiro
